Mais de mil pessoas, entre militantes, representantes do PT, ministros e parlamentares participaram do ato em solidariedade ao Instituto Lula, nesta sexta (7).
Um ato contra o ódio e a intolerância marcou o Instituto Lula, com sede em São Paulo, nesta sexta-feira (7). Mais de mil pessoas participaram do ‘abraço’ ao local, também em protesto que a entidade sofreu no dia 30 de julho, quando foi alvo de uma bomba caseira.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presente no evento junto a dona Marisa, distribuiu flores aos militantes. O ato também contou com a participação de pessoas de diversas cidades, além de lideranças e intelectuais.
Também compareceram ao evento em solidariedade ao ex-presidente diversos representantes das bancadas municipal, estadual e federal do Partido dos Trabalhadores; os ministros da Casa Civil, Defesa e da Secretaria de Comunicação, Aloizio Mercadante, Jacques Vagner e Edinho Silva; o presidente nacional do PT, Rui Falcão; e o secretário nacional de Comunicação da sigla, José Américo Dias.
Para o presidente do PT, o ato foi importante para condenar todas as manifestações de ódio e de intolerância. Ele também reforçou que o abraço simbólico ao Instituto Lula foi um momento de solidariedade, carinho e admiração ao ex-presidente.
“Essa não é a índole do povo brasileiro. Principalmente quando esse ódio se materializa numa bomba atirada contra o local de trabalho de um ex-presidente da República, da maior liderança que este país já produziu”, disse Falcão.
José Américo também afirmou que o ato aconteceu a favor da democracia, contra qualquer tentativa de golpe e fortaleceu ainda mais a militância que saiu fortalecida. “O povo na rua, golpista recua”, bradou a militância.
O ex-presidente Lula chegou ao instituto, que fica no bairro do Ipiranga, na zonal sul de São Paulo, acompanhado de sua esposa, Dona Marisa Letícia. Ele foi ovacionado com gritos “Olê, olê, olá, Lula, Lula”, cumprimentou, abraçou e tirou fotos com os participantes.
“Mais amor e menos ódio, é só isso que queremos”, desabafou uma militante de Guarulhos que carregava um cartaz com esses dizeres e pedia a punição dos envolvidos no atentado.
Além do ‘abraço’ desta sexta, a sede do Instituto Lula irá receber a vigília de movimentos sindicais e sociais na defesa da democracia no dia 16 de agosto.
“O bairro do Ipiranga parece ter ouvido pela primeira vez um brado retumbante para mostrar aos golpistas que se erguerem da injustiça a clava forte, a esquerda não fugirá a luta”, afirmou Igor dos Santos, dirigente do PT de Santo André.
O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano, defendeu que não há espaço para violência no Brasil.
“O Brasil sempre foi um país que resolveu suas diferenças de modo pacífico e é isso o que todos nós queremos”, afirmou.
Por Gustavo Mello, da Agência PT de Notícias
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