terça-feira, 11 de agosto de 2015

Movimentos sociais se unem em apoio à presidenta Dilma e contra o golpe.

Representantes da UNE e do MST devem se reunir, ainda nesta semana, com a presidenta no Palácio do Planalto. Eles garantem que vão à luta contra qualquer tentativa de golpe.

Em apoio ao mandato da presidenta Dilma Rousseff, dois movimentos sociais têm encontros agendados no Palácio do Planalto, nesta semana. Na quinta-feira (13), Dilma deverá receber a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
A vice-presidenta da UNE, Tamires Sampaio, ressalta a importância da aproximação da entidade representativa dos estudantes do ensino superior com Dilma. Para ela, o encontro é simbólico por representar a oportunidade de reforçar as pautas da UNE para a educação e o apoio à continuidade do mandato presidencial.
“Levar as pautas diretamente para ela, permite fazer um lobby maior e reforçar a importância da pauta educação, principalmente para não haver cortes”, declara Tamires.
A representante da UNE reforça que a entidade não abre mão da democracia e defende a continuidade do mandato da presidenta até 2018. Tamires também repudia a tentativa de golpe contra Dilma e relembra que a UNE foi perseguida durante a ditadura militar e teve a sua sede queimada, “justamente” por defender a democracia.
“A nossa presidenta foi eleita pela maioria da população brasileira e isso é um ataque à democracia. Somos contra qualquer manifestação pró-impeachment e haverá resistência”, ressalta Tamires.
Um dos coordenadores nacionais do MST Alexandre Conceição, garantiu que os movimentos vão à luta contra qualquer tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. Ele informou que, tanto o MST, quanto outros movimentos sociais do Brasil se posicionam contra o movimento de ruptura democrática.
“Nosso movimento e todos movimentos sociais de todo o Brasil sempre lutou contra a ditadura militar, fomos violentados e muitos morreram durante esse processo. Não vamos permitir nenhum tipo de ruptura política no Brasil”, garante Alexandre.
Além disso, o representante do MST reforça que a defesa da manutenção do mandato da presidenta não exclui as críticas do movimento ao governo. De acordo com o coordenador nacional, a pauta a ser levada para a reunião diz respeito, também, ao ajuste econômico, a defesa do pré-sal e da Petrobras, bem como as propostas da Lei Antiterrorismo e a da terceirização de mão de obra.
De acordo com nota divulgada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o objetivo do encontro dom a presidenta Dilma é reafirmar a disposição de luta em defesa da democracia e também pela consolidação de uma política econômica que viabilize o desenvolvimento econômico e social, com garantia de geração de emprego, de combate à miséria e distribuição de renda.
Ainda segundo a CUT, a iniciativa do pedido de audiência foi das centrais e dos movimentos sociais.
“O objetivo é reafirmar a disposição de luta em defesa da democracia, único regime político que garante avanços para a classe trabalhadora, mais justiça e inclusão social”, diz a nota.
Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias

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Marcos Imperial

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