Foto Google.
Presidente do Democratas é
acusado de corrupção passiva na implantação do sistema de inspeção de
veículos no Rio Grande do Norte.
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal
Federal, autorizou abertura de inquérito contra o senador José
Agripino, presidente do Democratas, por corrupção passiva. Um empresário disse
que pagou propina para ele em troca da aprovação de uma lei no estado do Rio
Grande do Norte.
O inquérito, pedido pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot vai investigar se o senador José
Agripino tem envolvimento com fraudes na implantação do sistema de inspeção de
veículos no Rio Grande do Norte.
O caso foi mostrado pelo
Fantástico em fevereiro. As investigações começaram em 2011. O empresário
George Olímpio afirmou que em 2010 um sócio dele disse que ele teria pago R$ 1
milhão ao senador do Democratas para obter ajuda na implantação do sistema. George
disse que era tudo mentira, que não houve pagamento de propina para Agripino. A
Procuradoria-Geral da República arquivou o caso.
Mas em delação premiada, no ano
passado, George voltou atrás e disse que o senador pediu o mesmo valor que ele
teria dado para a campanha de Iberê Ferreira, governador na época. A delação
foi gravada pela Justiça sem mostrar o rosto do empresário.
“Eu dei um milhão de reais para a
campanha de Iberê. Ele disse 'pois é, como é que você pode participar da nossa
campanha?' Eu falei 200 mil. Disse: tenho condições de lhe conseguir esse
dinheiro já. Estou lhe dando esses 200 mil, na semana que vem lhe dou 100 mil.
Ele disse: 'pronto, aí vai faltar 700 mil para dar a mesma coisa que você deu
para a campanha de Iberê'. Para mim, aquilo foi um aviso bastante claro de que
ou você participa ou você perde a inspeção”, disse George Olímpio.
Com a delação premiada, a ministra
Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura do inquérito.
Ao fim da investigação, Rodrigo Janot vai decidir se pede o arquivamento do
caso ou se denuncia o senador. Se José Agripino for denunciado, passa
a ser réu e vai responder a uma ação penal.
O senador não quis gravar
entrevista. Em nota, afirmou que não tem qualquer informação sobre as razões da
reabertura do caso e disse que está à disposição da Justiça para os
esclarecimentos. Via http://g1.globo.com
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Marcos Imperial