Mais respeitada publicação sobre relações
internacionais, revista norte-americana define o programa Bolsa Família como
“um esforço de combate à pobreza revolucionário em seu tamanho, ambição e
desenho”; o artigo 'A Importante Descoberta Brasileira Antipobreza – O Sucesso
Surpreendente do Bolsa Família' reconhece a iniciativa como exemplo a ser
seguido por outros países: “Há não muito tempo, a ideia de que o Brasil pudesse
ter algo a ensinar ao mundo sobre redução da desigualdade poderia soar como uma
piada”, afirma o editor Jonathan Tepperman; “O Bolsa Família foi a primeira vez
que um presidente brasileiro [Lula] realmente colocou o combate à pobreza e à
desigualdade no centro da sua agenda (no mínimo mais que na retórica)”.
247 - O Bolsa Família conquistou um importante
reconhecimento internacional na edição de Janeiro e Fevereiro de 2016 da Foreing Affairs, mais respeitada publicação
sobre relações internacionais.
No artigo “A Importante
Descoberta Brasileira Antipobreza – O Sucesso Surpreendente do Bolsa Família »,
a revista norte-americana define o programa como “um esforço de combate à
pobreza revolucionário em seu tamanho, ambição e desenho” e reconhece a
iniciativa como exemplo a ser seguido por outros países:
“Há não muito tempo, a ideia
de que o Brasil pudesse ter algo a ensinar ao mundo sobre redução da
desigualdade poderia soar como uma piada”, afirma o editor Jonathan Tepperman.
“O Bolsa Família foi a primeira vez que um presidente brasileiro [Lula]
realmente colocou o combate à pobreza e à desigualdade no centro da sua agenda
(no mínimo mais que na retórica)”, acrescenta.
A reportagem destaca ainda o
impacto da transferência de renda em momentos de crise. “O Bolsa Família também
provou ser um importante colchão de garantia de direitos quando o crescimento
do país desacelerou nos últimos anos. A economia do país pode estar sofrendo
hoje, mas graças à proteção garantida pelo Bolsa Família, a população não sofre
da mesma forma que sofreu em crises anteriores.”
Ressalta também que a melhor
prova do sucesso do programa é o fato de que, desde sua criação, 63 nações já
vieram ao país para conhecê-lo.
“Poucos estudos acadêmicos
(que posteriormente seriam confirmados por diversas outras pesquisas) começavam
a confirmar o que Lula, que desdenhava os estudiosos, já sabia: as pessoas que
melhor sabiam o que os pobres realmente necessitavam eram os próprios pobres.
Quando tinham uma oportunidade, as famílias mais pobres não as desperdiçavam. E
a maioria gastou o dinheiro racionalmente – especialmente quando o dinheiro era
pago às mães, não aos pais, como é no Bolsa Família”, conclui.
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Marcos Imperial