247 - A palavra da OAB sempre foi relevante nos
processos políticos brasileiros. Até aqui a entidade se manteve distante da
guerra do impeachment, adiando um posicionamento.
Isso começou a mudar nesta
manhã, com a emissão de uma nota oficial pelo presidente da entidade, Marcus
Vinicius Furtado Coêlho, condenando as manobras do presidente da Câmara,
Eduardo Cunha, para obstruir a deliberação do Conselho de Ética sobre o processo
de sua cassação. A nota afirma que a OAB está pronta para ir ao STF com uma
ação para garantir o funcionamento adequado do Conselho de Ética, caso isso
seja necessário.
Especificamente sobre o impeachment da
presidente Dilma, a Ordem diz estar reunindo mais elementos para um
posicionamento, mas no Brasil até os papagaios sabem que o impeachment de Dilma
é um caso conexo com o processo de cassação de Cunha. Não tivesse o PT decidido
votar pelo prosseguimento de seu processo, ele não teria acolhido o pedido de
impeachment.
A nota da OAB;
"Os processos nos Conselhos de Ética da
Câmara e do Senado devem ser concluídos com agilidade. Atitudes como a
substituição do relator do processo contra o deputado Eduardo Cunha em nada
contribuem para o esclarecimento das suspeitas que recaem contra ele.
A OAB
está pronta para ir ao STF com uma ação para garantir o funcionamento adequado
do Conselho de Ética, caso isso seja necessário. O Colégio de Presidentes das
seccionais da Ordem dos Advogados já se manifestou no sentido de que há motivos
para o mandato de Eduardo Cunha ser cassado, respeitado o devido processo legal
e a ampla defesa. Prezamos pelo bom funcionamento das instituições".
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Marcos Imperial