Ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel
Rossetto diz que a farsa do impeachment foi desmontada: “O povo já pagou caro
demais por esse desatino político que tenta paralisar o país”; segundo ele,
“nossa sociedade e nossas instituições estão sólidas o suficiente para não se
curvarem ao conluio entre um deputado sem salvação e tucanos que perderam o
pudor democrático”; “O Brasil sairá mais forte desta crise, com Dilma na
presidência recuperando a agenda do crescimento, da inclusão social e da
distribuição de renda”, afirma.
247 – Para o ministro do Trabalho e Previdência
Social, Miguel Rossetto, a farsa do impeachment foi desmontada: “O povo já
pagou caro demais por esse desatino político que tenta paralisar o país”.
Segundo ele, “nossa sociedade
e nossas instituições estão sólidas o suficiente para não se curvarem ao
conluio entre um deputado sem salvação e tucanos que perderam o pudor
democrático”. “O Brasil sairá mais forte desta crise, com Dilma na presidência
recuperando a agenda do crescimento, da inclusão social e da distribuição de
renda”, afirma.
Leia abaixo o artigo de
Rossetto sobre o assunto:
O Brasil já enfrentou crises
em sua história e aprendeu uma valiosa lição: a democracia é o melhor remédio
para superar impasses.
Infelizmente, o PSDB e
setores da oposição, derrotados nas eleições de 2014, se juntaram ao presidente
da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), para trilhar a aventura de rasgar a
Constituição e golpear a democracia. Não há nada que justifique um pedido de
impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, fora o desejo de ocupar o poder
por atalhos.
Construiu-se uma tese
política que pleiteia o impedimento deste mandato. Por esse motivo, tão logo
começou o segundo governo Dilma, o PSDB pediu um parecer sobre a possibilidade
do impeachment.
Iniciou-se, assim, a busca
por um crime de responsabilidade que não existe. Sem disfarces, o impeachment
se tornou uma obsessão, um vale-tudo para tentar um terceiro turno eleitoral.
O parecer recente de comissão
da OAB sobre a fundamentação jurídica do pedido de impedimento é uma aula em
defesa da Constituição.
Diz o parecer: "Não por
outra razão é que a atribuição de um crime de responsabilidade no âmbito de um
governo de forma presidencialista (...) não prescinde, antes exige, que o
intérprete busque espeque no conteúdo jurídico do instituto, pois a solução a
que se chegar não deve ser fruto de caprichos ou convicções pessoais, como, por
exemplo, a de que o titular do mandato eletivo não tem mais condições de
governar, pois esta solução alcança-se pela renúncia ou por via do voto livre
do cidadão, não do impeachment".
A tese de rejeição de contas
de 2014 devido a "pedaladas fiscais" anotadas em parecer do TCU não
se configura crime de responsabilidade.
Para a comissão da OAB, o
parecer do TCU "não é bastante para firmar um juízo definitivo sobre
irregularidades administrativas ou de execução financeira e orçamentária, a
ponto de sustentar, autonomamente, a recepção de um pedido de impeachment, sem
a aprovação do parecer pelo Congresso Nacional".
O parecer do TCU ainda não
foi julgado pelo Congresso. As contas de 2015, por óbvio, não foram nem
apreciadas pelo tribunal.
Os motivos dessa aventura do
PSDB e da oposição são tão explícitos quanto os de Eduardo Cunha. O deputado é
acusado pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de corrupção passiva
e lavagem de dinheiro; é alvo de um processo do Conselho de Ética da Câmara que
pede a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar e por ter omitido,
em sessão da CPI da Petrobras, ser beneficiário de contas secretas no exterior.
Para se salvar, ele acendeu a
fogueira do impeachment. Cunha, contudo, não tem condições morais ou políticas
para se manter na presidência da Câmara e do processo de impedimento.
Na democracia, a vontade do
povo é sagrada. Os líderes precisam ser submetidos à apreciação popular em
eleições. Por isso, estabeleceu-se mandatos de tempo determinado, que sempre
convivem com períodos de mais ou menos aprovação.
Não há nada, absolutamente
nada, imputado a Dilma. Essa tentativa de impeachment é um golpe, pois conspira
contra a essência da democracia: a soberania do voto popular.
O povo já pagou caro demais
por esse desatino político que tenta paralisar o país quando enfrentamos problemas
difíceis, em um cenário que também é turbulento na economia e na política
internacionais.
Nossa sociedade e nossas
instituições estão sólidas o suficiente para não se curvarem ao conluio entre
um deputado sem salvação e tucanos que perderam o pudor democrático. O Brasil
sairá mais forte desta crise, com Dilma na presidência recuperando a agenda do
crescimento, da inclusão social e da distribuição de renda.
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Marcos Imperial