quarta-feira, 1 de junho de 2016

Compra de votos de FHC é só, como diria Gilmar Mendes, “uma impropriedade”

doleiro
Impressionante o cinismo com que está sendo tratada a confirmação de que a compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique não foi um episódio pontual de compra de dois votos de deputados que, quando Fernando Rodrigues exibiu as gravações que os comprometiam renunciaram e ajudaram, assim, a abafar as investigações sobre o caso.
Ninguém quis apurar nada, nem mesmo quando o jornalista Palmério Dória identificou o autor das gravações, o deputado acreano Narciso Mendes, no seu livro O Príncipe da Privataria.
De novo, a delação do ex-deputado Pedro Corrêa traz os detalhes da “contra-propina” paga por Paulo Maluf e a saborosa imagem do banqueiro Olavo Setúbal distribuindo “vale-dólar” aos deputados nos fundos da Câmara.
Aliás, o título da matéria do Estadão sobre este trecho da delação diz que ele “desenterra” o caso da compra dos votos. Se “desenterra”, quem o havia enterrado?
Àquela época, todos sabem, o Brasil não tinha Ministério Público Federal e muito menos Polícia Federal, infelizmente.
Ah, já tinha? Meu Deus, que distração a minha…
Talvez, então, quando seu chefe atendia pelo apelido de “engavetador geral da República”, tenha sido consederado, como fez Gilmar Mendes com as gravações onde Romero Jucá fala de um acordo com o STF para garantir o afastamento de Dilma, “ma simples impropriedade”. Via http://www.tijolaco.com.br/

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Marcos Imperial

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