Os dois novos delatores da Lava Jato, Sergio Machado, ex-presidente da
Transpetro, e seu filho Expedito Machado, gestor de um fundo em Londres, devem
devolver um valor bem maior do que o de Pedro Barusco, que restituiu cerca de
US$ 100 milhões na Lava Jato; investigadores já sabem que o fundo de Expedito
movimentou mais de R$ 700 milhões no período em que o pai liderava projetos de
construção de navios; há um clima de apreensão no Senado com os rumores de que
os recursos eram divididos com dirigentes do PMDB; Machado se tornou delator e
passou a gravar interlocutores depois que soube que seu sigilo já havia sido
quebrado por Sergio Moro.
247 – O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que
devolveu cerca de US$ 100 milhões em seu acordo de delação premiada, perderá o
posto de maior corrupto da Lava Jato. A posição será ocupada por Sérgio
Machado, ex-presidente da Transpetro, e seus familiares.
Já se sabe que o fundo gerido por
Expedito Machado, filho de Sérgio Machado, em Londres, movimentou mais de R$
700 milhões no período em que o pai presidiu a Transpetro.
Para os investigadores, praticamente
tudo se refere a propinas na construção de navios e esse valor terá que ser
devolvido à Petrobras. Fala-se em cerca de R$ 500 milhões.
Sérgio Machado começou a grampear
senadores, como Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL), assim como o
ex-presidente José Sarney, depois que soube que seu sigilo bancário e de seus
filhos já havia sido quebrado na Lava Jato, por determinação do juiz Sergio
Moro, do Paraná.
Além de Expedito, outro filho do
ex-presidente da Transpetro, Sergio Firmeza Machado, foi demitido recentemente
do banco Credit Suisse.
Foi essa situação que o levou ao
desespero e o transformou em homem-bomba, que já provocou duas demissões no
governo provisório de Michel Temer: as de Romero Jucá, do ministério do
Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência.
Há um clima de apreensão no Senado com
os rumores de que os recursos eram divididos com dirigentes do PMDB. No
entanto, há também a versão de que Machado desviava recursos para sua família –
e não para seus padrinhos políticos.
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Marcos Imperial