Blog do Esmael teve acesso exclusivo a trechos do
depoimento do advogado Guilherme Gonçalves, preso pela Operação Custo Brasil,
em que inocenta o casal Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR); “O
Dr. Guilherme Gonçalves nunca foi um servidor ou um ´laranja´ do ministro Paulo
Bernardo e não pagou nenhum valor pessoal de nenhuma natureza”, diz Rodrigo
Rios, advogado de Guilherme Gonçalves.
O Blog do Esmael teve
acesso exclusivo a trechos do depoimento do advogadoGuilherme Gonçalves,
preso pela Operação Custo Brasil, em que inocenta o casal Paulo Bernardo e
a senadora Gleisi
Hoffmann (PT-PR).
Em depoimento na PF, o advogado faz esclarecimentos sobre cada
ponto levantado no processo, que comprova que Bernardo e Gleisi não receberam
nenhum benefício.
“O Dr. Guilherme Gonçalves nunca foi um servidor ou um ´laranja´ do
ministro Paulo Bernardo e não pagou nenhum valor pessoal de nenhuma natureza”,
diz Rodrigo Rios, advogado de Guilherme Gonçalves.
Multa eleitoral – “Eu fui
advogado da senadora Gleisi em 2008. Na defesa de uma dessas representações por
divulgação irregular de propaganda, um rapaz que trabalhava comigo na minha
equipe esqueceu de colocar o nome da candidata da defesa. Quando veio a
sentença, o juiz entendeu que havia revelia. E eu fui recorrendo, foi falha do
meu escritório. O TSE manteve a multa. O que que eu fiz, a culpa foi do meu
escritório, briguei, fui na execução, eu parcelei essa multa, eu paguei essa
multa, pago até hoje. É minha responsabilidade. É muito importante deixar claro
que se pegar a guia de pagamento, fizer a vinculação, dá exatamente nesse processo
de 2008 quando ocorreu uma falha da minha equipe na defesa da senadora Gleisi
Hoffmann”.
Motorista – “Ele ficou
desempregado e me procurou. E, na época, em 2011, eu estava com meu tempo super
restrito. Ele ficou meu motorista um tempão, até hoje. O que acontecia, como
ele trabalhava comigo durante a semana, levava minha filha na natação, escola,
psicólogo, andava, fazia uma cobertura, daí deixei ele para atender minha (…).
E nos finais de semana, quando necessário, eu cedia ele, às vezes com meu carro
particular, para atender o Ministro e a Ministra. Essa relação com o Ministro e
a Ministra eu sempre tive. Uma relação de companheirismo e amizade”.
Tesoureiro do PT – “Eu conheço
ele há mais de 20 anos. Eu vim tendo relação política muito tempo com ele dentro
do PT. Ele era o tesoureiro quando eu fechei o meu contrato (para ser advogado
do Partido dos Trabalhadores do Paraná).”
Imóvel locado – “Em 2009,
início de 2010 já havia coordenação para iniciar o processo de campanha, aí me
pediram se eu tinha condição de locar um conjunto comercial perto até de onde
era a residência da Gleisi, para que pudesse fazer ali as reuniões de
organização da campanha. Eu falei, posso. Fizemos a locação em abril ou maio de
2010. Não tinha nenhum centavo de Consist. O que combinei é que esse
investimento, esse valor que eu ia pagar de aluguel depois eles me compensavam
em honorários advocatícios quando tivesse a campanha eleitoral. Essa locação
durou até o final do ano, começo de 2011”.
Financiamento de Campanha em 2012- “Eu não consigo entender como eu
poderia ser operador de Paulo Bernardo se desse fundo eu tirei dinheiro para
financiar o candidato adversário do candidato apoiado pelo Ministro”.
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Marcos Imperial