sexta-feira, 19 de outubro de 2018

MPE vai apurar suspeita de caixa 2 na campanha de Bolsonaro

Ministério Público Eleitoral (MPE) vai apurar a suspeita de que empresas privadas estejam fazendo doações ilegais para a campanha do candidato Jair Bolsonaro (PSL). Pelo menos dois pedidos de investigação já foram protocolados hoje (18) na Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE). A expectativa é que outras representações sejam apresentadas diretamente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com reportagem publicada hoje (18) pelo jornal Folha de S.Paulo, empresas que apoiam Jair Bolsonaroestariam pagando pelo serviço de disparo de mensagens pelo WhatsApp a fim de favorecer o candidato Jair Bolsonaro. Procurado para comentar a denúncia publicada pelo jornal, o vice-procurador eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros informou, por meio da assessoria do MPE, que não concederá entrevistas, pois o órgão não pode antecipar qualquer posicionamento sobre casos em análise. A atuação dos pedidos de investigação apresentados ao órgão será feita no âmbito das demais representações que forem encaminhadas ao TSE.
A reportagem diz ter apurado que alguns contratos podem chegar a R$ 12 milhões. A prática, conforme lembra o jornal, é ilegal, pois, se confirmada, trata-se de doação de campanha vedada por lei e, evidentemente, não declarada à Justiça Eleitoral.
Ainda segundo o jornal, as empresas de marketing digital se valem da utilização de números no exterior para enviar centenas de milhões de mensagens, burlando as restrições que o WhatsApp impõe a usuários brasileiros. As atividades envolvem o uso de cadastros vendidos de forma irregular. A legislação eleitoral só permite o uso de listas elaboradas voluntariamente pelas próprias campanhas. O financiamento empresarial de campanha também é proibido.
Bolsonaro defendeu-se da acusação por meio de sua conta no Twitter. “O PT não está sendo prejudicado por fake news, mas pela verdade. Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a justiça, desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos. Os brasileiros sentiram tudo isso na pele, não tem mais como enganá-los!”, escreveu o candidato, alegando que o PT “desconhece e não aceita apoio voluntário”.

Representações

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), em representação na Procuradoria-Geral Eleitoral, classifica o resultado da apuração do jornal como uma “grave denúncia” envolvendo a “ocorrência de ao menos três atos ilícitos de gravidade avassaladora, uma vez que podem viciar a vontade do eleitor e, assim, fraudar o resultado da eleição”.
PDT também anunciou que ingressará ainda esta semana com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral contra a candidatura de Bolsonaro. A decisão foi tomada no início da tarde de hoje, durante reunião do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, com a assessoria jurídica e outros integrantes da sigla. O PDT, que declarou “apoio crítico” a Haddad no segundo turno, definiu a suspeita de que um dos candidatos esteja sendo favorecido pela suposta compra de pacotes de divulgação em massa de notícias falsas como crime de abuso do poder econômico.
Mais cedo, o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, defendeu que, diante da gravidade das suspeitas, o correto seria que a candidatura de Bolsonaro fosse impugnada e que o candidato Ciro Gomes (PDT), que terminou o primeiro turno em terceiro lugar, disputasse com ele o cargo. Ciro obteve 12,47% dos votos válidos, terminando atrás de Haddad.
Por EBC

ELEIÇÕES 2018 Pesquisa CUT/Vox Populi traz Bolsonaro com 53% e Haddad com 47%

Haddad Bolsonaro
São Paulo – A diferença entre o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e o candidato do PT, Fernando Haddad, está em 6 pontos percentuais. De acordo com pesquisa feita pelo instituto Vox Populi, Bolsonaro está com 53% dos votos válidos e Haddad com 47%. O levantamento foi feito na terça-feira e quarta-feira, antes, portanto, da publicação das denúncias envolvendo a prática de crime eleitoral da campanha de Bolsonaro, por meio do financiamento empresarial da distribuição em massa de fake news via listas de WhatsApp.

No voto estimulado, Haddad lidera na região Nordeste, vencendo Bolsonaro por 57% a 27%. Nas demais regiões, o presidenciável do PSL lidera, alcançando 21 pontos percentuais de vantagem sobre o adversário nas regiões Sudeste e Sul.

Em termos absolutos, Bolsonaro aparece com 44% e Haddad com 39%. Brancos e nulos somam 12% e outros 5% disseram não saber. A pesquisa foi contratada pela CUT e contou com 2 mil entrevistas aplicadas em 120 municípios. A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo desconfiança de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-08732/2018. Via https://www.redebrasilatual.com.br/eleicoes-2018/pesquisa-cut-vox-populi-haddad-bolsonaro-2o-turno?fbclid=IwAR24C47Nk6uOIe49XwZanlj-ovRpknpYc7UZowZtv-jjoTneCpUJVywVJUE

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Nota de repúdio do Diretório Municipal de Montanhas/RN

Resultado de imagem para nota de repudio

O Partido dos Trabalhadores, DM de Montanhas RN, vem a público externar seu repúdio à atitude tomada pelo chefe do executivo do município de Montanhas RN, na quinta-feira 11 de outubro de 2018, com relação a servidora Maria do Socorro Adelino dos Santos, filiada ao PT e que ocupa o cargo de Diretora da Escola Municipal Jessé Pinto Freire.  

Socorro foi afastada através de um processo administrativo e teve sua remuneração  suspensa até a conclusão do processo. 
A mesma tomou conhecimento da publicação na segunda-feira 15 de outubro. 

A servidora está sendo punida, pelo fato de ter se posicionando contra o presidenciável Bolsonaro, sugerindo que a população não comprasse em comércio, cujo proprietário apoie o referido candidato.

A direção do Partido entende o ato do prefeito como uma medida autoritária, que vai de encontro ao seu discurso na campanha eleitoral de 2016, no momento em que recebeu o nosso apoio.  E pregava fazer uma administração de diálogo. 

Entendemos, ainda que a servidora poderia ter sido convidada para, num diálogo, se chegar a um consenso.  No entanto, o prefeito optou pela via do autoritarismo, o que é lamentável!

Montanhas, 18 de outubro de 2018,

Partido dos Trabalhadores 

Diretório Municipal de Montanhas/RN.

DIRETOR DO DATAFOLHA: SALTO DE BOLSONARO NAS PESQUISAS INDICA FRAUDE

247 - Um twitter bombástico: o próprio diretor do Datafolha, Mauro Paulino, usando seu olhar técnico como analista de pesquisas, admite que a subida de Bolsonaro foi impulsionada por uma fraude. Ele explica que a onda na reta final do primeiro turno foi patrocinada por práticas ilegais de uso massivo do WhatsApp com caixa dois digital patrocinado ilegalmente por empresas.
"PESQUISAS ELEITORAIS evidenciaram a impulsão da onda nos momentos finais. RJ, MG e DF são claros exemplos. Ao se comparar as fotos das vésperas, registradas por Ibope e Datafolha, em comparação com a foto das urnas, o fenômeno é claramente explicitado." A seguir, no tuíte, o link para a manchete da Folha desta quinta-feira: "Empresários bancam campanha contra PT pelo WhatsApp".
PESQUISAS ELEITORAIS evidenciaram a impulsão da onda nos momentos finais. RJ, MG e DF são claros exemplos. Ao se comparar as fotos das vésperas, registradas por Ibope e Datafolha, em comparação com a foto das urnas, o fenômeno é claramente explicitado.

Da manhã e no início da tarde, Fernando Haddad também usou o Twitter para denunciar o esquema milionário de Jair Bolsonaro bancado por empresas para fraudar as eleições e anunciou que sua campanha vai acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral. Segundo Haddad, o PT tem informações segundo as quais há 156 empresários envolvidos na fraude. 

hoje as 22h00 tem debate na Band Natal com Fátima 13

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Jornal denuncia esquema milionário e ilegal na campanha de Bolsonaro

O jornal Folha de S. Paulo denunciou nessa quinta-feira (18) um esquema milionário e ilegal utilizado por empresas apoiadoras de Jair Bolsonaro contra o PT. Segundo apurou a reportagem, essas empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens no WhatsApp contra o Partido dos Trabalhadorese e preparam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno.

A prática ilegal – trata-se de doação de campanha por empresas – foi vedada na última reforma eleitoral e não foi declarada à justiça.

Cada contrato para disparar centenas de milhões de mensagem, chegou a custar R$ 12 milhões, afirma a Folha. Entre as empresas que pagaram pelo serviço a favor de Bolsonaro está a Havan, que já havia sido autuada pelo MPT por coagir funcionários a votar pelo candidato do PSL.

Entre as agências prestando esse tipo de serviços estão a Quickmobile, a Yacows, Croc Services e SMS Market. A legislação eleitoral permite o envio de mensagens em massa, desde que seja pago pelo candidato e realizado com a lista de apoiadores do mesmo.

No caso dos serviços contratados contra o PT, foram usadas bases vendidas por agências de estratégia digital, o que também é ilegal.  Muitas vezes, bases de contatos também são fornecidas ilegalmente por empresas de cobrança ou por funcionários de empresas telefônicas.

Quando usam bases de terceiros, as agências oferecem segmentação por região geográfica e, às vezes, por renda. Enviam ao cliente relatórios de entrega contendo data, hora e conteúdo disparado. Os preços ficam entre de R$ 0,08 a R$ 0,12 por disparo para a base do candidato e entre R$ 0,30 a R$ 0,40 quando a base é fornecida pela agência.

Na prestação de contas do candidato Jair Bolsonaro (PSL), consta apenas a empresa AM4 Brasil Inteligência Digital, como tendo recebido R$ 115 mil para mídias digitais.

Ainda segundo a Folha, uma das ferramentas usadas pela campanha de Bolsonaro é a geração de números estrangeiros automaticamente por sites como o TextNow.

Funcionários e voluntários dispõem de dezenas de números assim, que usam para administrar grupos ou participar deles. Com códigos de área de outros países, esses administradores escapam dos filtros de spam e das limitações impostas pelo WhatsApp —o máximo de 256 participantes em cada grupo e o repasse automático de uma mesma mensagem para até 20 pessoas ou grupos.

Os mesmos administradores também usam algoritmos que segmentam os membros dos grupos entre apoiadores, detratores e neutros, e, desta maneira, conseguem customizar de forma mais eficiente o tipo de conteúdo que enviam.

Grande parte do conteúdo não é produzida pela campanha —vem de apoiadores.

Os administradores de grupos bolsonaristas também identificam “influenciadores”: apoiadores muito ativos, os quais contatam para que criem mais grupos e façam mais ações a favor do candidato.

Diogo Rais, professor de direito eleitoral da Universidade Mackenzie, diz que a compra de serviços de disparo de WhatsApp por empresas para favorecer um candidato configura doação não declarada de campanha, o que é vedado.

Da redação da Agência PT de notícias, com informações da Folha

Nota do PT: Caixa 2 de Bolsonaro financia indústria de mentiras nas redes

Reportagem da Folha de S. Paulo desta quinta-feira (18) confirma o que o PT vem denunciando ao longo do processo eleitoral: a campanha do deputado Jair Bolsonaro recebe financiamento ilegal e milionário de grandes empresas para manter uma indústria de mentiras na rede social WhatsApp.
Pelo menos quatro empresas foram contratadas para disparar mensagens ofensivas e mentirosas contra o PT e o candidato Fernando Haddad, segundo a reportagem, a preços que chegam a R$ 12 milhões. A indústria de mentiras vale-se de números telefônicos no estrangeiro, para dificultar a identificação e burlar as regras da rede social.
É uma ação coordenada para influir no processo eleitoral, que não pode ser ignorada pela Justiça Eleitoral nem ficar impune. O PT requereu nesta quarta (17), à Polícia Federal, uma investigação das práticas criminosas do deputado Jair Bolsonaro. Estamos tomando todas as medidas judiciais para que ele responda por seus crimes, dentre eles o uso de caixa 2, pois os gastos milionários com a indústria de mentiras não são declarados por sua campanha.
Os métodos criminosos do deputado Jair Bolsonaro são intoleráveis na democracia. As instituições brasileiras têm a obrigação de agir em defesa da lisura do processo eleitoral. As redes sociais não podem assistir passivamente sua utilização para difundir mentiras e ofensas, tornando-se cúmplices da manipulação de milhões de usuários.
O PT levará essas graves denúncias a todas as instâncias no Brasil e no mundo. Mais do que o resultado das eleições, o que está em jogo é a sobrevivência do processo democrático.

HADDAD: BOLSONARO CRIOU ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA PARA FRAUDAR ELEIÇÃO

O candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad (PT) usou o Twitter para denunciar o esquema milionário bancado por empresas para a divulgação em massa de fake news para influenciar o resultado das eleições em prol da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL); para ele, a denúncia veiculada pela imprensa "comprova que o deputado Bolsonaro criou uma verdadeira organização criminosa com empresários que, mediante caixa 2, dinheiro sujo, estão patrocinando disparos de mensagens mentirosas no WhatsApp"; "Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir o deputado Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito", completou.

247 - O candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad (PT) usou o Twitter para denunciar o esquema denunciado pela imprensa de que a campanha do candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL), vem utilizando um esquema de divulgação de fake news bancado por empresários com o objetivo de influenciar o resultado das eleições. "Estamos diante de uma tentativa de fraude eleitoral. O esforço do Bolsonaro era pra liquidar já no primeiro turno. Ele contava que viraríamos a página e isso tudo não seria apurado. O que está hoje nos jornais não são indícios, são provas. Não estamos falando de suposições", postou Haddad.
Segundo matéria da jornalista Patrícia Campos Mello no jornal Folha de S. Paulo, empresas estão comprando pacotes milionários de disparos em massa de mensagens nas redes sociais contra o PT, além de estarem preparando uma ofensiva em larga escala na semana que antecede o segundo turno. A prática é ilegal, uma vez que a legislação eleitoral veda a doação por empresas. Cada contrato com as agências pode chegar até R$ 12 milhões.
"Milhões de reais foram investidos em notícias falsas. Por meio de caixa 2 resolveram financiar uma campanha de difamação a meu respeito. E eu nunca tinha visto isso acontecer", postou Haddad sobre a denúncia. "A Folha hoje comprova que o deputado Bolsonaro criou uma verdadeira organização criminosa com empresários que, mediante caixa 2, dinheiro sujo, estão patrocinando disparos de mensagens mentirosas no WhatsApp", afirmou em seguida. Segundo Haddad, sua campanha já tem a informação de que há 156 empresários envolvidos.
Para ele, o caso deve ser apurado imediatamente. "Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir o deputado Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito. Fazer conluio com dinheiro de caixa 2 pra violar a vontade popular é crime. Ele que foge dos debates, não vai poder fugir da Justiça", disse o presidenciável em outra postagem.
Haddad tratou do assunto em dez tuítes entre a manhã e o início da tarde desta quinta-feira e em entrevistas, como a que você pode assistir abaixo. Veja alguns dos tuítes de Haddad: 
Meu adversário está usando crime eleitoral para obter vantagem. Ele que dizia que faz a campanha mais pobre foi desmentido hoje. Ele faz a campanha mais rica do país com dinheiro sujo.
O que queremos é a apuração dos crimes denunciados. O montante de recursos e o número de empresários envolvidos nesse complô é muito grande. Temos a informação de que 156 empresários estão envolvidos nisso. As pessoas vão ser chamadas a depor. Ele deixou rastro e nós vamos atrás.
Segundo a Folha, o planejamento é de que ocorra o mesmo tsunami de mentiras na última semana da eleição. Nós vamos chegar aos autores deste crime. Não vamos permitir que isto termine assim. Estão me caluniando com dinheiro sujo.
A Folha hoje comprova que o deputado Bolsonaro criou uma verdadeira organização criminosa com empresários que, mediante caixa 2, dinheiro sujo, estão patrocinando disparos de mensagens mentirosas no WhatsApp.
Mais cedo, o PT divulgou nota repudiando o financiamento ilegal feito por empresas favoráveis à campanha de Bolsonaro e com ataques contra Haddad e o PT. Na nota, o PT afirma que o caso é "uma ação coordenada para influir no processo eleitoral, que não pode ser ignorada pela Justiça Eleitoral nem ficar impune". "Os métodos criminosos do deputado Jair Bolsonaro são intoleráveis na democracia", complementa o texto.
Veja abaixo na TV 247 o vídeo onde Fernando Haddad pede que sejam tomas providências contra os participantes do esquema. 

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