sexta-feira, 29 de março de 2019

Ter um bom padrasto não é uma consequência biológica. É um encontro de almas…

Ter um bom padrasto
Às vezes, é o padrasto quem ensina a uma criança que um pai deve ficar, porque família não é quem tem o mesmo sangue, mas quem nos escolhe família. Ter um bom padrasto não é uma consequência biológica. É um encontro de almas.

Tão comum em nosso país, são aqueles homens que são “os tais” na hora de fazer um filho, mas covardes na hora de criá-lo. Isso é muito triste. Milhões de crianças são abandonadas ainda na barriga da mãe, todos os anos, deixando marcas em suas autoestimas frágeis que dificilmente serão superadas.

Porque é difícil para um filho ter como última lembrança as costas do seu pai indo embora de casa. Ter como último som a recordar do seu progenitor, o da porta batendo quando ele nunca mais voltaria.

Mas antes de entender isso, a pobre criança ainda corre várias vezes até a janela, ao ouvir um barulho de um carro qualquer que parava em frente de sua casa, com o coração pulando no peito impulsionado pela esperança de que o abandono não fosse real ou, pelo menos, não para sempre.

Então, sua mãe forte aguenta firme o tranco e decide reconstruir sua vida. Ela coloca aquele novo ser humano em sua vida, que escolhe juntar pedaço por pedaço de uma criança abandonada pelo próprio pai e colar pouco a pouco sua autoestima inteira novamente. Vai reconstruindo todos os dias a confiança que a criança perdeu em relação ao amor paterno.


É uma tarefa difícil para um padrasto fazer um filho entender que a criança não tem culpa se um pai escolheu desperdiçar todos momentos lindos que se pode ter com um filho. Fazê-lo sentir-se amado novamente é um trabalho minucioso de colar peça por peça de uma alma despedaçada.

E, então, o filho vai cresce com aquele homem sempre ao seu lado, ensinando-o a andar de bicicleta, a jogar bola. Soprando o machucado no joelho, contando histórias hilárias. E eles riem juntos, choram juntos. Aquele homem que não tem obrigação nenhuma de amar, presta atenção em cada mudança, em todo o crescimento, cedendo o ombro para suas lágrimas, cuidando de uma gripe mais séria, dando-lhe o abraço quando se sente para baixo.


Os conselhos na adolescência. Os puxões de orelha nos vacilos. O olhar de orgulho na formatura. E, principalmente, ele não vai embora. Sim, decide ficar, não por obrigação, mas porque escolhe cuidar por amor.

É por isso que cada pai que abandona seu filho perde, pois nunca mais poderá compartilhar as histórias maravilhosas daquele ser que um dia colocou do mundo. Memórias lindas que estarão presas em um passado que não tem volta.


Um homem que abandona seu rebento ignora que ter um filho é a coisa mais mágica do mundo. Que família não é quem tem o mesmo sangue, é quem nos escolhe família. Tem a ver com carinho, amor, proteção e presença.

E quanto mais o “Paidrasto” fica, mais confirma que qualquer homem é capaz de colocar um filho no mundo, mas só os melhores têm a coragem de criá-los.
Então, aquele buraco dentro do peito é ocupado, pedaço por pedaço, pelo doce afeto de quem decidiu amar porque é uma alma boa, incapaz de quebrar o coração de um enteado.

E as lembranças das costas do pai partindo são substituídas pelos tantos sorrisos de uma vida compartilhada com o padrasto, que finalmente vira pai e ensina que o amor é bom, embora nem todas as pessoas sejam.


Então, aquela criança cresce e agradece a infância feliz que teve. Entende a generosidade daquele homem que o criou, mesmo não sendo seu pai. E isso potencializa o amor, a gratidão, pois ter um bom padrasto não é uma consequência biológica, mas um encontro de almas.

Afinal, ele é o pai que Deus lhe enviou.
Por isso, agradeça, se você teve ou tem um padrasto incrível, e entenda que o grande derrotado desta história é seu pai biológico, não só pelo caráter que lhe faltou, mas também porque não pode presenciar a maravilhosa transformação de uma criança abandonada pelo seu pai em um adulto forte, generoso, cheio de amor por seus filhos e que, dentre tantas coisas que aprendeu com seu padrasto, a principal delas foi que um pai jamais deve abandonar seu filho. https://osegredo.com.br/ter-um-bom-padrasto-nao-e-uma-consequencia-biologica-e-um-encontro-de-almas/

Honestino e Edson Luiz: mortos aos 17 anos pela ditadura militar

O dia 28 de março marca a trajetória de dois jovens estudantes, Honestino Monteiro Guimarães, que completaria 72 anos neste 28 de março de 2019, e Edson Luiz Lima Souto, morto aos 17 anos, nessa mesma data no ano de 1968.

“É verdade e verdade é coisa inquieta que mexe com a gente.” Com essa frase, uma das principais lideranças estudantis do país, Honestino Guimarães, expressou em carta à mãe sua inspiração por justiça social. Nascido na cidade de Itaberaí (GO), em 28 de março de 1947, Honestino, ainda na infância, mudou-se com sua família para a nova capital, do país. Na esperança de novos horizontes e melhores oportunidades, os pais de Honestino, Benedito e Maria Rosa, viram em Brasília o futuro.

Gui, como Honestino era chamado por familiares e amigos, era o mais velho dos filhos do casal. Desde cedo demonstrou seu interesse pelos livros e a política, contudo, a mudança para a capital catalisou suas energias para a resistência política. Ainda estudante secundarista começou a militar no movimento Ação Popular (AP), ligado à juventude católica. Quando de seu ingresso na Universidade de Brasília (UnB), aos 17 anos, rapidamente assumiu papel de liderança estudantil.

Dali em diante, Gui não pode mais dar continuidade a sua vida universitária normalmente, pois foi perseguido e preso diversas vezes em Brasília, sendo o episódio mais emblemático a violenta invasão das forças de segurança ao ‘campus’ da UnB, em agosto de 1968. No mesmo período, Honestino foi expulso da universidade e passou a viver na clandestinidade. Ao lado de sua companheira viveram as dificuldades do nascimento da filha em meio a essa vida de sigilo e militância, com a eleição de Gui à presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE) e, anos mais tardes, uma nova prisão.

Honestino foi levado por agentes do Centro de Informações da Marinha (Cenimar), em outubro de 1973, e nunca mais visto. Assim, a ditadura militar silenciava mais um estudante, mais uma voz de um movimento que teve papel central na resistência às arbitrariedades e a violência do período.

O estudante Edson Luiz foi uma das mais jovens vítima assinadas pela da repressão aos estudantes. Também em 28 de março, do fatídico ano de 1968, Edson Luiz, com apenas 17 anos, foi alvejado por agentes de segurança durante manifestação por melhorias no restaurante que atendia estudantes, conhecido como Calabouço.

Por temerem que o corpo de Edson fosse levado pelos policiais e desaparecessem com ele, os demais estudantes o carregaram, primeiro para a Santa Casa de Misericórdia e, posteriormente, à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde o jovem foi velado, mobilizando milhares de pessoas. A Polícia Militar tentou, mais uma vez, reprimir as ações na ALERJ, porém a comoção e a divulgação dos fatos fizeram com que a multidão resistisse à violência.

Edson Luiz foi sepultado no dia seguinte em um ato em que milhares de pessoas entoavam em protesto: “Mataram um estudante, podia ser seu filho!” e “Os velhos no poder, os jovens no caixão!”.

A ditadura militar desde seu início compreendeu a importância das escolas, das universidades e dos centros de ensino pelo país, de forma que se preocupou em vigiar e censurar, além de eleger os estudantes como alvo privilegiado de repressão sistemática. Honestino Guimarães e Edson Luiz são exemplos da violência instaurada contra o movimento estudantil, que resultou em inúmeros jovens mortos e desaparecidos políticos, os quais devem ser lembrados pela luta por dias melhores.

“Para que não se esqueça, para que não se repita”.

Fontes: Relatório Final da CNV, Livro DMV/CEMDP e “Paixão de Honestino”, Betty Almeida.
Colaboração Caio Cateb

P.S. – Em nome das atrocidades que temos publicado diariamente, será realizada em São Paulo, no Ibirapuera, no dia 31.03.2019 (domingo), a I Caminhada do Silêncio pelas vítimas de violência do Estado. Concentração na Praça da Paz (Portão 7), às 16:00 horas.

Joel Santos, um dos principais organizadores da AMES e da UBES, torturado e morto pela ditadura

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15 a 19 de março de 1971 – o suplício de Joel Vasconcelos Santos, aluno da Escola Técnica do Rio de Janeiro e um dos principais organizadores da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (AMES) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

Negro, de familia simples, em 15 de março de 1971, ele e um colega foram presos próximo ao morro do Borel, onde realizavam um trabalho político. Carregavam documentos das organizações clandestinas onde militavam: a União da Juventude Patriótica (UJP) e o PCdoB. Ali mesmo começaram as torturas para que revelassem a origem dos documentos. Foram levados então ao 6º Batalhão do PM e depois encaminhados à Polícia do Exército, onde Joel permaneceu até o seu desaparecimento, sendo ininterruptamente torturado. Morreu destroçado nas garras dos seus algozes sem dizer uma palavra. Nunca se soube o dia exato de sua morte.

Em 2014, pesquisadores da Comissão Nacional da Verdade (CNV) descobriram que as digitais de Joel coincidiam com as de um indigente que deu entrada no IML no dia 19 de março. Seus familiares souberam da descoberta de uma maneira distante e dolorosa, pelo Jornal Nacional. A CNV não considerou o direito indisponível dos familiares de acompanharem diretamente as investigações ou pelo menos de saberem previamente, de maneira pessoal, notícias dessa relevância.

A revelação da verdade a “conta gotas” e sem cuidados para com as famílias é uma forma adicional de tortura aos familiares das vítimas da ditadura. Segundo a irmã de Joel relatou à CEMDP, a notícia da certeza da morte de Joel na prisão, que poderia ser um conforto, foi um sofrimento imenso para a família, em razão da maneira abrupta que a receberam e porque se lembraram de que, exatamente naquele dia 19 de março de 1971, sua mãe, dona Elza Joana, se disse sufocada, passando mal, sentindo que o filho tinha morrido.

O laudo encontrado pela CNV indicou que o “desconhecido” morrera por “contusão de tórax e abdómen com fratura de costelas, ruptura de pulmão esquerdo e fígado, hemorragia interna e anemia aguda”. Esse “desconhecido” foi enterrado, como já comprovado pelo menos em relação a outros 14 desaparecidos políticos, no Cemitério de Ricardo Albuquerque, onde também foi cavada uma vala clandestina, seguindo o mesmo ‘modus operandi’ utilizado no Cemitério de Perus, em São Paulo, em meados dos anos 70. Os enterros e a vala descobertos anteriormente às investigações da CNV foram muito bem registrados pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, em 2011, num belo Memorial edificado naquele Cemitério.

Com base nos documentos que seus pesquisadores localizaram, a CNV concluiu que Joel Vasconcelos dos Santos foi submetido à prisão, tortura e desaparecimento nas dependências do DOI-CODI, no Rio de Janeiro, tendo falecido em razão de graves violações perpetradas por agentes da ditadura.

Contribuição de Aluizio Ferreira Palmar.
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VITÓRIA GUARANI Povos do Jaraguá conquistam acordo com Bruno Covas contra projeto de Bolsonaro

Indígenas Bruno CovasPovos do Jaraguá, que passaram a noite em frente à prefeitura, tiveram de enfrentar pressões do policiamento municipal.
São Paulo – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), atendeu na noite de ontem (28) reivindicação de aldeias Guarani que vivem na Terra Indígena Jaraguá, na zona noroeste da cidade. O tucano se declarou contrário ao projeto do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de transferir aos municípios o atendimento à saúde das populações indígenas. 
O posicionamento, no entanto, só foi comunicado após reunião com a chefia de gabinete do prefeito com uma comissão formada por representantes dos guaranis, a vereadora Juliana Cardoso (PT) e do integrante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) em São Paulo Aleandro Silva. O encontro ocorreu depois de mais de 24 horas de ocupação simbólica da sede da prefeitura, no Viaduto do Chá, na região central.
Os guaranis chegaram na manhã de quarta-feira (27) com o propósito de conversar diretamente com o prefeito a respeito do projeto, que tende a precarizar ainda mais a saúde indígena uma vez que os municípios têm menos recursos que o governo federal. Com isso, o mínimo de estrutura existente, insuficiente, deixaria de ser mantido.
É o caso de meios de transporte e de estratégias de atendimento que contemplam e respeitam as tradições indígenas. Em todo o país as aldeias estão localizadas a dezenas e até centenas de quilômetros de centros onde são oferecidos tratamentos e procedimentos mais complexos, para casos mais graves. Além disso, trata-se de uma população vulnerabilizada sob todos os aspectos.
Outra conquista dos povos do Jaraguá, que passaram a noite em frente à prefeitura e tiveram de enfrentar pressões do policiamento municipal que faz a segurança da sede da prefeitura, foi o compromisso assumido pelo prefeito. Covas vai receber uma comissão de guaranis na próxima terça-feira (2), em horário ainda não definido. Na agenda estão reivindicações para melhoria do atendimento na unidade básica de saúde local, mantida pela prefeitura, mas que funciona precariamente.
Em Brasília, uma comissão formada por representantes de diversos povos se encontrou com o ministro Mandetta, que afirmou que manterá a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). O projeto de extinção é a maior preocupação dos povos tradicionais do Brasil, que nesta semana realizam mobilização pela saúde em todos os estados. 
Para o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), o desfecho da ocupação em São Paulo foi uma importante vitória política contra mais esta ameaça de retrocesso. "A Secretaria Especial de Saúde Indígena é uma conquista desses povos, que precisa ser aprimorada. Extinguir o serviço só vai piorar o atendimento", afirmou. https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2019/03/povos-do-jaragua-conquistam-acordo-com-bruno-covas-contra-projeto-de-bolsonaro

Desemprego sobe para 12,4% NA ERA BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS

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A taxa de desemprego no Brasil fechou em 12,4% nos três meses até fevereiro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (29).

O percentual está acima dos 11,6% registrados nos três meses até novembro. Projeção da Bloomberg para a taxa de desemprego era de 12,5%.

Os números divulgados nesta sexta representam a entrada de 892 mil pessoas na condição de desocupação, totalizando 13,1 milhões de trabalhadores nessa situação no país.


“Metade dessa perda ocorreu no setor privado e a outra parte no setor público. No privado veio da indústria e construção, no público, principalmente de atividades voltadas para a educação. Isso é normal acontecer no início do ano”, afirmou o coordenador do IBGE Cimar Azeredo.

No período até fevereiro, a população subutilizada –grupo que inclui desocupados, quem trabalha menos de 40 horas semanais e os disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego– chegou ao pico da série, iniciada em 2012, ao atingir 27,9 milhões de pessoas.

Outro recorde foi o número de pessoas desalentadas –aquelas que desistem de procurar emprego. Nesses três meses, 4,9 milhões de brasileiros se encontravam nessa condição.

“A pessoa vê toda hora na televisão notícias sobre crise política, crise econômica, desemprego aumentando. Ela acaba se colocando na situação de não procurar trabalho porque acha que não vai conseguir. Até porque isso tem um custo, de transporte, impressão de currículo”, afirmou Azeredo.

​O número de trabalhadores no setor privado com carteira assinada permaneceu estável, enquanto os empregados sem carteira assinada caiu 4,8%, na comparação com o trimestre anterior –uma redução de 561 mil pessoas nesse grupo.

“O início do ano é marcado pela dispensa mesmo. Como o mercado se encontra numa situação desfavorável, isso tende a se potencializar, com baixa retenção de trabalhadores temporários e baixa efetivação.”

O rendimento médio mensal real também chegou ao seu patamar mais alto, em R$ 2.285, em um aumento de R$ 35 em relação ao trimestre encerrado em novembro. A principal explicação, segundo Azeredo, seria o aumento do salário mínimo.

Da FSP

OAB denuncia Bolsonaro na ONU por recomendação sobre 1964

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FOTO GOOGLE.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto Vladmir Herzog denunciaram hoje o presidente Jair Bolsonaro (PSL) na ONU por recomendar que os quartéis promovam uma “comemoração adequada” do golpe militar, ocorrido contra a democracia brasileira em 1964.

Num documento enviado aos relatores das Nações Unidas, as entidades alertam que existe uma “tentativa de modificar a narrativa do golpe de estado de 31 de março de 1964 no Brasil” e que isso ocorreria por meio de “instruções diretas do gabinete do presidente, desconsiderando as atrocidades cometidas”.

A queixa enviada em caráter confidencial aponta para as recomendações de Bolsonaro, mas também para entrevistas em que ele nega o caráter ditatorial do regime. “Temos que saber a verdade, não houve ditadura”, disse o presidente.

O texto enviado pela OAB ainda cita o fato de que a mesma mudança de narrativa foi adotada por outros membros do governo, como o chanceler Ernesto Araujo. Tanto a OAB como o Instituto Herzog consideram que tais atos “cometidos no mais alto nível do Estado são violações dos direitos humanos e do direito humanitário”.

A carta ainda aponta que usar o cargo para defender e comemorar tais atrocidades constitui “uma violações dos tratados aos quais o Brasil passou a fazer parte depois de retornar à democracia”. “A já frágil transição para a democracia no Brasil está sendo confrontada com uma outra ameaça importante por parte do esforço do Gabinete da Presidência por minar a gravidade das violações em massa perpetradas durante o regime militar”, alertam.

Depois de causar controvérsias por sua recomendação, Bolsonaro tentou baixar o tom na quinta-feira. “Não foi comemorar, foi rememorar, rever o que está errado, o que está certo e usar isso para o bem do Brasil no futuro”, disse no Clube do Exército em Brasília.

A versão é diferente daquela que o porta-voz oficial da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, havia indicado no início da semana. Para as Forças Armadas, a data não seria de um golpe. Mas sim de revolução.

Ainda assim, o texto que seria lido no dia 31 de março nos quartéis aponta que “a Marinha, o Exército e a Aeronáutica reconhecem o papel desempenhado por aqueles que, ao se depararem com os desafios próprios da época, agiram conforme os anseios da Nação Brasileira”.

O texto ainda diz: “Mais que isso, reafirmam o compromisso com a liberdade e a democracia, pelas quais têm lutado ao longo da História”.

Do UOL

quinta-feira, 28 de março de 2019

184 ANOS DA PARÓQUIA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RN

A imagem pode conter: texto
Passamos metade da nossa juventude na Casa Paróquia, realizando Missões pelos nossos município, Romarias, Encontros de Jovens, PJMP. 
Até um lugar por décadas tivemos em nossa Igreja Matriz, cedido ao Grupo de Teatro União Gruteu. A casa paroquial era nosso segundo lar depois de nossas casas.

Eu e muitos/as da minha geração fazemos parte dessa história. Parabéns a nossa paróquia pelos seus 184 ano

28 DE MARÇO DIA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Hoje, como no passado é a luta da juventude que conquista Direitos ⁰e constrói o futuro.
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O presente é agora, o futuro agente vai construindo através do Esporte Cultura e Lazer!

Grande Exemplo Hotel na Itália contrata apenas funcionários com Síndrome de Down

O hotel italiano Albergo Etico tem uma exigência muito particular sobre os funcionários que querem trabalhar em sua empresa. Eles só contratam pessoas portadoras da Síndrome de Down.

Existe muito preconceito relacionado às pessoas com Síndrome de Down ou qualquer outra condição. Muitos acreditam que elas não podem fazer muitas coisas que as pessoas que nasceram “normais” podem. Isso é uma grande mentira. De fato, muitas vezes as pessoas com as maiores limitações são as mais motivadas a conquistarem seus objetivos e se dedicam muito mais do que aquelas que apenas esperam as coisas magicamente caírem em seu colo.

O exemplo de hoje nos mostra que não existem limites para o que alguém pode conquistar, e que oferecer oportunidades para as pessoas que são muitas vezes excluídas socialmente é a melhor maneira de transformar a mentalidade do mundo sobre a capacidade daqueles que são diferentes.

O hotel italiano Albergo Etico tem uma exigência muito particular sobre os funcionários que querem trabalhar em sua empresa. Eles só contratam pessoas portadoras da Síndrome de Down. O maior objetivo da empresa com essa atitude é inserir essas pessoas no mercado de trabalho, ajudando a acabar com o preconceito e mostrando para o mundo que elas são sim capazes de exercer diferentes tipos de funções com responsabilidade, cuidado e dedicação.

E olha que o hotel não é nada pequeno. São 26 quartos e cerca de 60 camas, além de um restaurante que atende uma média de 50 pessoas por dia!
Fundando em 2006, hotel está cumprindo sua missão de trazer mais independência e dignidade para jovens especiais da Itália.

Confira algumas fotos e um vídeo (legendado em espanhol) da equipe:

hotel na itália contrata2

hotel na itália contrata

hotel na itália contrata3

Via https://osegredo.com.br/hotel-na-italia-contrata-apenas-funcionarios-com-sindrome-de-down/

QUEM MANDOU MATAR? Troca de delegados no caso Marielle aumenta receio sobre investigação

Investigações Marielle
"Mais um degrau, mais um obstáculo e barreira colocados", afirma sociólogo e professor José Cláudio Souza.

São Paulo – Tomou posse nesta segunda-feira (25) o delegado Daniel Rosa, novo chefe da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro, responsável pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista que a acompanhava, Anderson Gomes, cometido no dia 14 de março do ano passado. Rosa assume o lugar de Ginilton Lages, que até então conduzia a elucidação do crime político, sob a justificativa de dar prosseguimento à segunda fase da investigação que busca os mandantes e a motivação dos assassinatos.
A substituição é criticada pelo sociólogo José Cláudio Souza, professor da Universidade Federal Rural Fluminense (UFRRJ), que, em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, vê a mudança como uma “prova do poder da milícia”. “Um outro delegado entra, o que vai fazer com que muita coisa se altere, seja apagada, protelada, escondida sob o manto da necessidade de tempo dele (delegado) para se colocar nessa investigação. Então é mais um degrau, mais um obstáculo e barreira colocados, efetivamente, sem termos informações consistentes sobre toda essa estrutura que, a meu ver, sempre foi vinculada à milícia”, avalia o docente.
Ainda nesta semana, a Marinha tem feito buscas no mar da Barra da Tijuca para tentar localizar a submetralhadora usada nos assassinatos pelo policial militar reformado, acusado como executor do crime, Ronnie Lessa. Segundo uma testemunha, a arma teria sido jogada perto das Ilhas Tijucas após a data dos assassinatos.

https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2019/03/troca-de-delegados-no-caso-marielle-aumenta-receio-sobre-tempo-das-investigacoes

quarta-feira, 27 de março de 2019

GREVE dos CAMINHONEIROS Motoristas se mobilizam para nova paralisação

O governo acompanha atentamente as primeiras movimentações de caminhoneiros no País, que ameaçavam dar início a nova paralisação. A classe entende que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado não estão sendo cumpridos.

Greve Caminhão Caminhoneiros Paraná
Governo monitora articulação de caminhoneiros. Foto: Nelson Andrade
Os monitoramentos são feitos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que tem por missão se antecipar aos fatos para evitar problemas para o governo. As investigações apontam que teve início uma articulação por meio de mensagens de WhatsApp, que já começam a falar em paralisações para o dia 30 de março. O governo quer evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça. Não quer, nem de longe, imaginar que pode enfrentar o mesmo problema que parou o País no ano passado.
Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle por ficarem titubeando sobre o assunto, como aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, no ano passado.
Na semana passada, Wallace Landim, o Chorão, presidente das associações Abrava e BrasCoop, que representam a classe de caminhoneiros, teve reunião com o ministro-chefe da Casa CivilOnyx Lorenzoni. Landim também teve encontro com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e, na sexta-feira, 22, se reuniu com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
Segundo Landim, os ministros disseram que, até a próxima semana, o próprio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros. Na pauta de reivindicações da classe estão três pleitos. O primeiro pedido diz respeito ao piso mínimo da tabela de frete. Os caminhoneiros reclamam que as empresas têm descumprido o pagamento do valor mínimo e cobram uma fiscalização mais ostensiva da ANTT. A agência, segundo Landim, prometeu mais ações e declarou que já fez mais de 400 autuações contra empresas.
O segundo item da pauta é o preço do óleo diesel. Os caminhoneiros querem que o governo estabeleça algum mecanismo para que o aumento dos combustíveis, que se baseia em dólar, seja feito só uma vez por mês, e não mais diariamente. Wallace Landim afirma que não é a favor de uma paralisação no próximo dia 30, porque acredita que o governo tem buscado soluções, mas diz que “o tempo é curto” e as mudanças estão demorando. “Não acredito que deva ocorrer greve no dia 30, mas paralisações não estão descartadas. Estamos conversando.”

Por meio de nota, o Ministério de Infraestrutura declarou que, no Fórum dos Transportadores Rodoviários de Cargas realizado na sexta-feira, esteve reunido com lideranças do setor e ouviu as demandas. O governo confirmou que tratou do piso mínimo, pontos de paradas e descanso e o preço do óleo diesel. /COLABOROU RENATO https://economia.estadao.com.br

EM NOVO VEXAME, BRASIL AMEAÇA DEIXAR CONVENÇÃO DA OIT SOBRE POVOS INDÍGENAS

UN Photo/Violaine Martin
247 - Em mais um vexame na área internacional, o governo Jair Bolsonaro ameaçou deixar uma convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que trata dos direitos dos povos indígenas e tribais. A OIT vem promovendo um "plano estratégico de engajamento" para poder emitir documentos e mensagens referentes a convenção 169, como sendo "ponto de vista da OIT", o que desagradou o governo Bolsonaro, que vem promovendo uma série de medidas contra as populações indígenas, como a abertura das atividades de exploração e mineração em reservas, por exemplo. Na sessão de votação do Conselho de Administração da OIT, nesta segunda-feira (25), o Brasil foi o único entre 48 países que votou contra a convenção.
Para a OIT, a revisão da convenção permitiria uma maior sinergia entre as diversas agências das Organizações das Nações Unidas (ONU) em relação aos povos indígenas, com destaque para a América Latina. O governo brasileiro, porém, alega que com a iniciativa, a OIT poderia se posicionar de maneira que não corresponde ou depende de aprovação ou mesmo conhecimento prévio da chamada estrutura tripartite, que envolve governos e organizações de trabalhadores e empregadores.
Ainda segundo a avaliação do governo brasileiro, desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff a OIT virou um palco de a campanha política contra os governos que a sucederam.
Na votação da segunda-feira, em Genebra, apesar da embaixadora junto às agências da ONU, Maria Nazareth Farani Azevêdo, afirmar que falava em nome da maioria do Grupo Latino-Americano (Grulac) e dizer que o Brasil estava se "dissociando" da convenção, Chile e México, que também integram o Grulac, votara, a favor da iniciativa da OIT.
Durante o debate, a delegação brasileira levantou uma série de "questões e inquietações" sobre a possibilidade de a organização poder difundir ativamente posições que não sejam submetidas às três partes (governos, empregadores e trabalhadores). "Não cabe ao secretariado da OIT interpretar, e sim executar o que os países decidem", declarou na reunião a embaixadora junto às agências da ONU em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevêdo.
Ainda segundo ela, existe a possibilidade de um engajamento da OIT sobre a convenção envolvendo direitos indígenas, o que "significaria, ou levaria, à criação indevida de novas obrigações [dos países] sob o disfarce de comitês independentes ou opiniões/recomendações de especialistas, diretrizes, manuais", entre outros pontos.
Um dos principais itens de divergência da convecção 169 em relação ao governo Bolsonaro está em relação a realização de obras em terras indígenas, uma vez que o texto diz que é necessário haver consultas com as comunidades indígenas.

DIA DE GOLEADA EM BRASÍLIA: POLÍTICA 5 X 0 BOLSONARO

Esq.: Alan Santos - PR / Dir.: Marcelo Camargo - ABR
RICARDO CAPPELLI
Ricardo Cappelli é secretário da representação do governo do Maranhão em Brasília e foi presidente da União Nacional dos Estudantes.

Poucas vezes um governo sofreu derrotas tão expressivas num mesmo dia. Brasília não perdoa. Gritos e ameaças em redes sociais são respondidos com sorrisos e facadas nas costas quando os profissionais resolvem entrar em campo.

Acompanhem os gols:

Política 1 x 0 - Pela manhã, Maia reúne a comissão criada para avaliar o pacote anticrime com o Ministro do STF, Alexandre de Moraes. A maioria das medidas de Moro é descartada e o foco passa a ser o combate ao crime organizado. A Globo passa o recibo e choraminga a derrota do ex-juiz no JN.

Política 2 x 0 - No início da tarde os líderes dos partidos do Centrão assinam manifesto se dizendo a favor da reforma da previdência mas contra a desconstitucionalização da previdência, medida que dava ao governo o poder de mexer nas regras por lei complementar, sem necessidade de quórum qualificado.

Política 3 x 0 - O mesmo documento anuncia que estes partidos votarão contra as mudanças nas regras para concessão da aposentadoria rural. São contra medidas que afetem os mais pobres.

Política 4 x 0 - O documento diz ainda que os partidos votarão contra as mudanças no BPC - Benefício de Prestação Continuada, um auxílio de um salário mínimo para idosos pobres. Guedes queria reduzir o valor para 400 reais.

Política 5 x 0 - A noite, o plenário da Câmara aprova com mais de 400 votos uma emenda constitucional tornando as emendas de bancada obrigatórias e aumentando o percentual destinado a elas de 0.6 para 1% da receita corrente líquida do ano anterior. O governo diz que a medida aumenta gastos e eleva o engessamento do orçamento federal para 97%.

Pelo visto, a sorte do Capitão é que o dia só tem 24 horas. Foi um massacre. Maia sorridente pregando conciliação, todos se dizendo amigos de todos com cara de paisagem enquanto a política massacrava a valentia despolitizada.

Para o povo foi um dia excelente. A briga entre liberais democráticos e autoritários retirou da agenda medidas que penalizavam os mais pobres.

Vamos aguardar os fatos. Se virá contra ataque ou se os goleados vão entubar calados.

Para a extrema direita e para os esquerdistas, a mesma lição de sempre: na política, existe a política. Na democracia, quem se isola e nega a política é sempre derrotado.

terça-feira, 26 de março de 2019

STJ pode soltar Lula na próxima terça, dia 26

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) colocou na pauta do próximo dia 26, terça, recurso que poderá libertar o ex-presidente Lula.

A defesa do petista apresentou dois fatos novos ao recurso: 1- acordo da Petrobras com os Estados Unidos colocam a estatal na condição de ré e não vítima e 2- processo trabalhista da OAS de que a empresa pagou 6 milhões de reais para ajustar depoimento de delatores.

O recurso de Lula diz respeito ao tríplex fake que a lava jato — leia-se a dupla Deltan Dallagnol e Sérgio Moro — atribuiu ao ex-presidente da República.

Em troca da acusação, condenação e cumprimento antecipada da pena de Lula, o ex-juiz Sérgio Moro virou ministro da Justiça e o procurador Deltan Dallagnol pode ocupar na PGR o lugar da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.



O ex-presidente Lula é mantido preso político desde 7 de abril do ano passado na Polícia Federal de Curitiba. 

Viahttps://www.esmaelmorais.com.br/2019/03/stj-pode-soltar-lula-na-proxima-terca-dia-26/amp/?fbclid=IwAR17mBCu54zZ5J9IV5axJBHbN0-1kfu2Kkj2k2mvT5CfN894ThV3QYtG0ME

EM NOTA DURA, MPF DIZ QUE BOLSONARO PODE SER PUNIDO POR APOIO A GOLPE DE 64

Agência Brasil
247 - O Ministério Público Federal (MPF) publicou uma nota duríssima reagindo ao comportamento do presidente Jair Bolsonaro para que se comemore o golpe de 1964 nos quartéis e lembrou, em dois trechos da nota, que autoridades que celebrem a data podem ser punidas. O gesto do presidente, ressalta o órgão, é de "enorme gravidade constitucional" e "incompatível com o Estado Democrático de Direito".
"É incompatível com o Estado Democrático de Direito festejar um golpe de Estado e um regime que adotou políticas de violações sistemáticas aos direitos humanos e cometeu crimes internacionais", diz a nota.
Para o órgão, a atitude do presidente "soa como apologia à prática de atrocidades massivas e, portanto, merece repúdio social e político, sem prejuízo das repercussões jurídicas".
Assinado pelos procuradores Deborah Duprat, Domingos Sávio da Silveira, Marlon Weichert e Eugênia Gonzaga, o documento lembra Bolsonaro que o apoio a golpes por autoridades brasileiras será judicialmente reprimido. Utilizar a estrutura pública para defender e celebrar crimes "atenta contra os mais básicos princípios da administração pública, o que pode caracterizar ato de improbidade administrativa, nos termos do artigo 11 da Lei n° 8.429, de 1992", destaca.
"O golpe de Estado de 1964, sem nenhuma possibilidade de dúvida ou de revisionismo histórico, foi um rompimento violento e antidemocrático da ordem constitucional. Se repetida nos tempos atuais, a conduta das forças militares e civis que promoveram o golpe seria caracterizada como o crime inafiançável e imprescritível de atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (...)", menciona.
"(...) é importante enfatizar que, se fossem cometidos atualmente, receberiam grave reprimenda judicial, inclusive por parte do Tribunal Penal Internacional, criado pelo Estatuto de Roma em 1998 e ratificado pelo Brasil em 2002 (...), diz ainda o texto. Ao final, o MPF afirma confiar nas Forças Armadas para seguir firmes no cumprimento de seu papel constitucional em defesa da democracia.

Índio se alfabetiza e passa em 1º lugar para Medicina no Mato Grosso

índio se alfabetiza e passa
Um indígena de Mato Grosso alcançou uma conquista impressionante e está dando um grande exemplo de persistência e dedicação para pessoas de todo o país. 

Dyakalo Foratu Matipu, também conhecido como Farato, foi alfabetizado enquanto criança, superou todos os desafios e preconceitos e passou em primeiro lugar para o curso de Medicina em um vestibular promovido pela Universidade Brasil, realizado em sua aldeia, Kuikuro, no Alto Xingu, Mato Grosso.

“Eu soube que teria vestibular na aldeia um dia antes da prova. Pedi uma moto emprestada para um amigo e fui para a aldeia, que fica a 340 km de Canarana, cidade onde moro. A estrada é de terra e como havia chovido, tinha muita lama. Eu não conseguia me manter na moto. Caía e levantava o tempo todo. 

Tive que empurrar a moto por mais de 2h. Sai às 5h e cheguei na aldeia às 18h40. Assim que cheguei, mesmo sujo de lama, fiz minha inscrição para o vestibular, que estava programado para o dia seguinte, às 9h”, conta Farato.

Foram oferecidas 6 vagas para Medicina e ele conseguiu o primeiro lugar. Farato também liderou o vestibular para os cursos de licenciatura em Ciências Naturais e Matemática pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

O índio já é formado em Enfermagem, mas sempre teve o sonho de ser um médico.

Para fazer cursar Enfermagem, o índio teve que deixar a aldeia e se mudar para Canarana, um município no Mato Grosso. Essa fase foi desafiadora, primeiro porque no início o seu pai não queria permitir que ele fosse para a cidade, e também porque ele recebia um auxílio de R$ 600 por mês, que era suficiente apenas para comprar os materiais e pilhas de lanterna, pois morava em uma região em que não havia energia elétrica.

Além das dificuldades financeiras, Farato também teve que enfrentar o preconceito, uma realidade que o acompanhou desde criança, mas nada o desmotivou. Ele continuou firme nos estudos e superou todas as dificuldades para conquistar o sonho de se tornar médico.


O índio é apaixonado pela área da saúde desde criança. Sua maior motivação com a profissão é poder ajudar sua aldeia, que muitas vezes não recebe os mesmos cuidados das pessoas que moram em cidades.

A aprovação no vestibular e a entrada no curso de Medicina é a concretização de um promessa feita a si mesmo 17 anos atrás.

“Tinha que esperar o resultado. Estava ansioso, mas agora estou muito feliz e vou realizar meu sonho. Vou cuidar do meu povo. Eu acho que a palavra dos preconceituosos me dá mais energia para realizar meu sonho. 

“Eu soube que teria vestibular na aldeia um dia antes da prova. Pedi uma moto emprestada para um amigo e fui para a aldeia, que fica a 340 km de Canarana, cidade onde moro. A estrada é de terra e como havia chovido, tinha muita lama. Eu não conseguia me manter na moto. Caía e levantava o tempo todo. Tive que empurrar a moto por mais de 2h. Sai às 5h e cheguei na aldeia às 18h40. Assim que cheguei, mesmo sujo de lama, fiz minha inscrição para o vestibular, que estava programado para o dia seguinte, às 9h”, conta Farato.


Foram oferecidas 6 vagas para Medicina e ele conseguiu o primeiro lugar. Farato também liderou o vestibular para os cursos de licenciatura em Ciências Naturais e Matemática pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

O índio já é formado em Enfermagem, mas sempre teve o sonho de ser um médico.

Para fazer cursar Enfermagem, o índio teve que deixar a aldeia e se mudar para Canarana, um município no Mato Grosso. Essa fase foi desafiadora, primeiro porque no início o seu pai não queria permitir que ele fosse para a cidade, e também porque ele recebia um auxílio de R$ 600 por mês, que era suficiente apenas para comprar os materiais e pilhas de lanterna, pois morava em uma região em que não havia energia elétrica.

Além das dificuldades financeiras, Farato também teve que enfrentar o preconceito, uma realidade que o acompanhou desde criança, mas nada o desmotivou. Ele continuou firme nos estudos e superou todas as dificuldades para conquistar o sonho de se tornar médico.


O índio é apaixonado pela área da saúde desde criança. Sua maior motivação com a profissão é poder ajudar sua aldeia, que muitas vezes não recebe os mesmos cuidados das pessoas que moram em cidades.

A aprovação no vestibular e a entrada no curso de Medicina é a concretização de um promessa feita a si mesmo 17 anos atrás.

“Tinha que esperar o resultado. Estava ansioso, mas agora estou muito feliz e vou realizar meu sonho. Vou cuidar do meu povo. Eu acho que a palavra dos preconceituosos me dá mais energia para realizar meu sonho. Eu já tinha prometido há 17 anos, quando o contrato dos médicos que atendiam na nossa aldeia acabou. Lembro que chorei muito quando fiquei sozinho e prometi para mim mesmo que um dia eu faria Medicina para ajudar meu povo”, diz ele.


Cursando a segunda faculdade, Farato é uma inspiração para os amigos e constantemente os motiva a não desistirem de seus sonhos, usando como exemplo a própria história:

“Meu café da manhã era água, meu almoço era água, minha janta era água. Meu sonho era cuidar do meu povo, mas ninguém me dava oportunidade.”

O principal conselho de Farato é uma grande sabedoria para todos nós:
“Não desanime com as críticas alheias. Muitos duvidarão da sua capacidade e poucos o apoiarão no seu sonho.”

“Se você quer ser alguém na vida, se você quer ser exemplo de alguém, você tem que ter coragem, confiança. Como diz a Bíblia, os ‘humilhados serão exaltados’. No começo ninguém vai te aplaudir, todo mundo pode rir, duvidando da sua capacidade. Mas quando você chegar lá no lugar que você queria, todo mundo te aplaude. A vida dá voltas. Seja forte”, diz o índio.

Uma história realmente inspiradora!

Se você está passando por alguma dificuldade em sua vida neste momento, permita-se ser inspirado pela história de vida e palavras de Farato. Acredite em si mesmo, dedique-se e não ligue para as críticas alheias. Você é o dono de sua história e o único capaz de mudar sua realidade.

Tenha fé em si mesmo e siga seu caminho com honestidade e perseverança!
Direitos autorais das imagens utilizadas no texto: Arquivo Pessoal. Via https://osegredo.com.br/indio-se-alfabetiza-e-passa-em-1o-lugar-para-medicina-no-mato-grosso/

Ação popular quer barrar comemoração do aniversário do golpe de 64 de Bolsonaro

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Foto Google
O advogado Carlos Alexandre Klomfahs requereu à Justiça, em ação popular, que a Presidência da República se abstenha de comemorar o dia 31 de março de 1964. Conforme revelou o Estado no domingo, 24, o presidente Jair Bolsonaro orientou os quartéis a celebrarem a “data histórica”, quando um golpe militar derrubou o governo João Goulart e iniciou um regime ditatorial que durou 21 anos.
Na ação, o advogado afirma que a orientação de Bolsonaro ‘não é o interesse público e sim o jogo da classe dominante’.
“Muda-se o governo prossegue o drama. Há reiterado problema incontornável quanto à violação à moralidade administrativa”, afirmou Carlos Alexandre Klomfahs.
“Pede-se liminarmente que a Presidência da República se abstenha de determinar os efeitos do ato impugnado (comemorar o dia 31 de março no âmbito das Forças Armadas) por violar o princípio constitucional da moralidade e no mérito a procedência dos pedidos da inicial para confirmar a liminar concedida determinando que se abstenha o Poder Executivo de comemorar o 31 de março sob pena de multa diária de R$ 50 mil a ser revertida ao fundo de direitos difusos.”
O porta-voz da Presidência da República, general Otávio Santana do Rêgo Barros, informou nesta segunda-feira, 25, que a inclusão da data na ordem do dia das Forças Armadas, para comemoração dos 55 anos do golpe de 1964, já foi aprovada por Bolsonaro. A participação do presidente nesses eventos, porém, ainda não está confirmada.
“O presidente não considera 31 de março de 1964 um golpe militar”, disse o porta-voz. Segundo Rêgo Barros, na avaliação de Bolsonaro, sociedade civil e militares, “percebendo o perigo” que o País vivenciava naquele momento, se uniram para “recuperar e recolocar o nosso País no rumo”. “Salvo melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém”, disse o porta-voz
Questionado sobre como serão as comemorações, Rêgo Barros disse que ficará a cargo de cada comando. “Aquilo que os comandantes acharem, dentro das suas respectivas guarnições e dentro do contexto, que devam ser feitas”, disse. Não há previsão de que haja qualquer evento no Palácio do Planalto.
Generais da reserva que integram o primeiro escalão do Executivo, porém, pediram cautela no tom para evitar ruídos desnecessários diante do clima político acirrado e do risco de polêmica em meio aos debates da reforma da Previdência no Congresso.
Em um governo que reúne o maior número de militares na Esplanada dos Ministérios desde o período da ditadura (1964-1985) – o que já gerou insatisfação de parlamentares -, a comemoração da data deixou de ser uma agenda “proibida”. Ainda que sem um decreto ou portaria para formalizá-la, a efeméride volta ao calendário de comemorações das Forças Armadas após oito anos.
Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff, ex-militante torturada no regime ditatorial, orientou aos comandantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha a suspensão de qualquer atividade para lembrar a data nas unidades militares.

Audiência Publica Mais Médicos e os Desafios das Suas Lacunas Assistenciais

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No Próximo dia primeiro de Abril, o Deputado Francisco do PT Realiza Uma Audiência Publica para tratar dos Mais Médicos: Os Desafios das Lacunas Assistenciais. 

Projeto Esporte Cidadão Abel&Imperial. Formando cidadãos e construindo sonhos através do Esporte e Lazer!

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O projeto Esporte Cidadão Abel&Imperial é o projeto mais completo na área do futebol amador de categoria de base de São Gonçalo do Amarante/RN. Aqui nossos atletas não pagam para jogar, tem chuteira e bola, banho e lanche. 

Eles entram no treino as 7h00 da manhã, fazem os seus treinamentos com professor Edilson Bevenuto, Paulo, Valdo, Joca e Marcos Imperial. 

Depois do Treino tomam banho, lancham e vão para Escola aqueles que estudam a tarde, os que estudam pela manhã só treinam no sábado. Por incriável que pareça o projeto não tem apoio de ninguém, nem das instituições privadas, nem prefeitura, muito menos vereador, nem é um projeto de faxada de vereador como tem uns por ai, pessoas que lançam projetos sociais com vereador apoiando por trás. O projeto Esporte cidadão é mantido por recursos próprios de seus idealizadores Marcos Imperial e Edilson Bevenuto, e conta sempre com apoio do Esporte Clube São Gonçalo nas competições. 

Para participar do Projeto basta ter acima de 10 anos e estar na escola e tem que ser de São Gonçalo, o objetivo do Projeto e resgatar o trabalho que era feito por Seu Abel e Imperial, ambos presidentes e treinadores do Esporte Clube São Gonçalo. 

O projeto conta com o apoio do Presidente José Oliveira Dedé, que se comprometeu em lutar junto com sua Diretória para resgatar essa tradição do Clube que sempre foi um clube de revelar grandes talentos a nível Estadual e Nacional. O projeto com um ano de Existência conta com apoio voluntario de Assistente Social, uma Professora, um Fisioterapeuta e um Professor de Educação Física. E tem como maior objetivo transformar cidadãos através dos esporte, o resultado disso já pode ser sentido no comportamento de alguns garotos que chegaram aqui a um ano atrás. Nosso grande sonho é formar o time infantil do Esporte Clube São Gonçalo, sonho que está sendo construído como esse projeto.

O esporte é a ferramenta de inserção social mais eficaz, o resultado é imediato e as transformações são surpreendentes, já sentimos isso em um ano de projeto. 

Um agradecimento a Republica das Artes por sempre está nós apoiando e nós acompanhando nas competições e treinos. Vamos seguir em frente com muita garra e determinação. 

Obrigado a todos/as que nós ajuda direto ou indiretamente!

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