Desemprego cai pelo quinto mês seguido e rendimento sobe, aponta Dieese
A taxa média de desemprego, calculada pelo Dieese e pela Fundação Seade, de São Paulo, recuou pelo quinto mês seguido em agosto e atingiu 11,9%. Todas as sete regiões pesquisadas registraram queda – em São Paulo, a taxa (12,6%) foi a menor para agosto desde 1991.
O rendimento subiu no mês e na comparação anual, fazendo a massa de rendimentos crescer 8,1% em relação a agosto do ano passado. Em 12 meses, as seis áreas (regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, além do Distrito Federal) têm 769 mil ocupados a mais, sendo 672 mil com carteira assinada, e 509 mil desempregados a menos.
Segundo o economista Sérgio Mendonça, do Dieese, o país vive um "processo virtuoso" de criação de postos de trabalho formais. "Ainda estamos em um ritmo forte. De cada dez empregos criados, de oito a nove são com carteira", afirmou. E a expectiva continua sendo positiva, inclusive para 2011. "Tudo indica que a economia vai continuar crescendo, não nesse ritmo atual. É pouco provável que a gente consiga manter um ritmo de crescimento de 7,5%, como neste ano. Mas devemos continuar crescendo forte."
Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) mostram que a economia continua abrindo vagas em quantidade bem acima do número de pessoas que entram no mercado à procura de emprego. De julho para agosto, a população economicamente ativa (PEA) cresceu em 57 mil, enquanto foram abertas 161 mil vagas, fazendo o total de desempregados cair em 104 mil, para uma estimativa de 2,625 milhões. Em relação a agosto do ano passado, são 259 mil pessoas a mais na PEA, 769 mil empregos a mais e 509 mil desempregados a menos.
Na maior região metropolitana pesquisada, em São Paulo, em 12 meses foram criados 311 mil postos de trabalho (272 mil com carteira). Com 125 mil pessoas a mais na PEA, o número de desempregados caiu 186 mil, para uma estimativa de 1,315 milhão.
Todos os grandes setores da economia também mostram resultados positivos. Das 769 mil vagas a mais em 12 meses, o que corresponde a um crescimento de 4,1% na ocupação, 348 mil foram no setor de serviços (expansão de 3,5%), 222 mil na indústria (8,1%) , 131 mil no comércio (4,3%) e 116 mil na construção civil (alta de 10%).
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Marcos Imperial