Tite analisa 'final' do Timão: ‘A maior derrota seria não fazer a nossa parte’
Técnico do Corinthians mantém confiança no título brasileiro. Equipe precisar vencer e torcer por tropeço do Flu diante do Guarani/G1.
Tite conversa durante visita à Rádio Globo
(Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)
(Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)
Depender dos outros nunca é bom. Especialmente no futebol. No próximo domingo, na rodada final do Campeonato Brasileiro, o Corinthians depende de uma ajuda do Guarani. Para ser campeão, o Timão precisa ganhar do Goiás e torcer para que o Flu não vença o Bugre. Mas segundo o técnico Tite não é hora de secar.
Para o treinador corintiano, o momento é de pensar em fazer a parte do Corinthians. Até porque, segundo ele, não vencer o Goiás seria uma derrota grande, independentemente do resultado do duelo entre Fluminense e Guarani.
- A maior derrota seria não fazermos o nosso papel. Temos de pensar em fazer um grande jogo tentando esquecer o Fluminense. Imagina se eles perdem ou empatam e nós não fazemos a nossa parte? Não dá – disse Tite à Rádio Globo.
No último sábado, na véspera da vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, Tite teve uma conversa com o elenco e expôs essa situação.
- Tivemos uma longa conversa com todo o grupo e explicamos que neste momento tínhamos de escolher entre secar ou trilharmos o nosso caminho. Escolhemos fazer a nossa parte – finalizou o comandante da equipe alvinegra.
A diferença do Corinthians para o Fluminense na tabela é de apenas um ponto. Por isso o Timão depende de um tropeço dos cariocas para ser campeão.
Para o treinador corintiano, o momento é de pensar em fazer a parte do Corinthians. Até porque, segundo ele, não vencer o Goiás seria uma derrota grande, independentemente do resultado do duelo entre Fluminense e Guarani.
- A maior derrota seria não fazermos o nosso papel. Temos de pensar em fazer um grande jogo tentando esquecer o Fluminense. Imagina se eles perdem ou empatam e nós não fazemos a nossa parte? Não dá – disse Tite à Rádio Globo.
No último sábado, na véspera da vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, Tite teve uma conversa com o elenco e expôs essa situação.
- Tivemos uma longa conversa com todo o grupo e explicamos que neste momento tínhamos de escolher entre secar ou trilharmos o nosso caminho. Escolhemos fazer a nossa parte – finalizou o comandante da equipe alvinegra.
A diferença do Corinthians para o Fluminense na tabela é de apenas um ponto. Por isso o Timão depende de um tropeço dos cariocas para ser campeão.
Thiago Ribeiro acredita no título e
diz que temporada é melhor que 2006
Atacante, que marcou contra o Flamengo, é o artilheiro do clube em 2010/G1.
Thiago Ribeiro comemora ótima fase na carreira
(Foto: Rodrigo Fuscaldi / Globoesporte.com)
(Foto: Rodrigo Fuscaldi / Globoesporte.com)
A boa campanha do Cruzeiro em 2010 tem sido memorável para um jogador em especial. O atacante Thiago Ribeiro comemora sua melhor temporada e ainda acredita que a alegria poderá ser completada com o título do Campeonato Brasileiro. Maior goleador da Taça Libertadores, artilheiro celeste no Brasileirão e no ano, Thiago disse que seu rendimento é melhor até que o de 2006, quando surgiu no São Paulo e ganhou destaque nacional.
Há dois anos e meio no Cruzeiro, Thiago Ribeiro é hoje um dos principais atletas da equipe. Até agora, foram 121 jogos e 36 gols com a camisa azul, sendo 21 deles em 2010. Em 2006, Thiago foi artilheiro do São Paulo no Campeonato Paulista, com dez gols.
- No São Paulo, eu tive um momento muito bom também, mas só seis meses. Depois eu machuquei e quando eu voltei não fui mais titular do time. Não entendo por que até hoje. Mas esta temporada para mim foi superior, porque foi o ano inteiro mantendo uma regularidade boa. Consegui ser o artilheiro da Libertadores, que é o sonho de qualquer jogador que disputa um campeonato como este. Então, sem dúvida, foi a melhor temporada.
Para o atacante, o principal motivo para a temporada de sucesso foi não ter se machucado nenhuma vez. Nesta série A, ele ficou fora de apenas três partidas.
- O principal foi a ausência de lesão. Não me machuquei nenhuma vez no ano. É a primeira que acontece isso na minha carreira. Quando você consegue isso, o desempenho aumenta, a performance melhora. Foi o que aconteceu comigo. Venho conseguindo fazer uma grande temporada, fazer gols, dar muitas assistências, com boas atuações. Eu fico feliz por isso.
Para completar o ano, o atacante cruzeirense espera o título nacional. Além de vencer o Palmeiras, no domingo, às 17h (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, o time mineiro precisa contar com tropeços de Fluminense e Corinthians. Thiago garante que acredita na possibilidade de levantar a taça.
- Eu posso falar por mim. Eu acredito bastante, porque a gente tem vários exemplos. Recentemente, agora no meio de semana, o Goiás eliminou o Palmeiras daquela maneira. Ninguém acreditava. Então, eu acredito. Mas acima de acreditar, a gente tem que pensar em fazer a nossa parte. Primeiro, vencer o jogo. Quando acabar o jogo, a gente vê o que aconteceu com o Corinthians e com o Fluminense. Não adiantar a gente jogar pensando nos outros jogos, porque não vai resolver a nossa vida em nada. Eu costumo pensar assim: o que é guardado para você é seu e ninguém toma. Então, se for para o Cruzeiro ser campeão, vai acontecer. O importante é ter fé e acreditar.
Às vésperas de decidir o Brasileiro, Fluminense
deve ter terça-feira tensa com eleiçãoJulio Bueno e Peter Siemsen disputam presidência do Tricolor para próximo triênio/Cauê Rademaker, do R7.
Wallace Teixeira/Photocamera
Gestão de Horcades teve alguns títulos, como Estadual 2005 e Copa do Brasil 2007, mas algumas fugas dramáticas do rebaixamento, como em 2008 e 2009
O clima no Fluminense não é apenas de decisão dentro de campo. Fora dele, o sócio do clube escolherá, nesta terça-feira (30), o seu próximo presidente, que comandará o Tricolor no triênio 2011-2014.
Concorrem ao pleito o engenheiro Julio Bueno, 56 anos, da chapa Transforma Flu, e o advogado Peter Siemsen, 43, da chapa Novo Fluminense. Curiosamente, ambos têm apoios importantes da atual gestão.
Isso porque o mandatário Roberto Horcades, que deixará o clube após presidi-lo por dois mandatos consecutivos, apoia Julio Bueno. Enquanto isso, Celso Barros, presidente da Unimed, patrocinadora do Tricolor, dá apoio irrestrito a Peter Siemsen.
O fato deve deixar ainda mais tensa a eleição, já que integrantes das chapas têm trocado, principalmente via fóruns e blogs na internet, acusações ao longo da campanha. O Ministério Público se fará presente, como forma de assegurar a lisura do pleito.
Só poderão votar quem é sócio há mais de um ano do clube e que esteja adimplente. Contudo, quem tiver mensalidades atrasadas a pagar, pode quitar na hora, sendo liberado para participar da eleição. É necessário apresentar a carteirinha de sócio e um documento com foto.
A votação será iniciada às 8h e tem horário previsto para terminar às 20h. A urna ficará localizada no restaurante do clube, logo na entrada. A expectativa é que até as 22h o torcedor já saiba quem será o novo presidente.
Por sinal, quem assumir o clube pegará um time classificado para a Copa Libertadores 2011. Mas, ao mesmo tempo, terá em mãos uma agremiação com enorme dívida, calculada em mais de R$300 milhões. Algo que não assusta os candidatos Julio Bueno e Peter Siemsen, respectivamente.
- Acredito que minha trajetória profissional, que une qualificação profissional e articulação junto a grandes empresas, lideranças esportivas e políticas, me credencia a disputar esse posto. Não tenho dúvidas de que a minha experiência vai contribuir para transformar o nosso amado clube naquilo que todo tricolor quer e sonha de verdade: um clube profissional, moderno e, outra vez, na vanguarda do futebol brasileiro
- O objetivo é fazer uma gestão transparente, profissional e eficiente, que tenha os interesses do Fluminense como foco exclusivo. E como não sou o único a pensar desse modo, consegui reunir em torno do princípio e de uma proposta que o contém, muitas pessoas e grupos que pensam assim. Sei que poderei, como presidente do clube, criar este 'Novo Fluminense'.
Ranking aponta Barcelona como melhor
clube da década; São Paulo é o 12º
Boca Juniors, da Argentina, é o time mais bem colocado entre os sul-americanos
Javier Soriano/AFP
O Barcelona ocupa o primeiro lugar entre os melhores clubes de futebol da primeira década do século 21, como aponta a lista elaborada pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol), com sede em Bonn, na Alemanha.Palmas para o Barcelona: o clube foi apontado, pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, como o melhor da década
São Paulo é o 2º melhor time sul-americano da década
Entre os brasileiros, o melhor colocado é o São Paulo, com 1.909 pontos, na 12ª posição. Após a vitória por 5 a 0 sobre o Real Madrid, nesta segunda-feira (29), o clube catalão soma 2.459 pontos.
Em segundo lugar aparece o Manchester United, com 2.436 pontos, enquanto o também inglês Liverpool é o terceiro, com 2.362 pontos, seguido por Arsenal (2.348 pontos), Inter de Milão (2.275), Milan (2.237) e Bayern de Munique (2.168). O Real Madrid, do técnico José Mourinho, aparece só na oitava posição (2.168). O Chelsea é o nono (2.165).
A primeira equipe latino-americana é o Boca Juniors, da Argentina, na 10ª colocação, com 2.073 pontos. Entre os cem primeiros do ranking ainda figuram mais oito brasileiros: Cruzeiro (23º), Santos (26º), Internacional (38º), Grêmio (54º), Flamengo (56º), Corinthians (59º), Fluminense (64º) e Palmeiras (88º).
Fundada em 1984 em Leipzig (na época dentro da República Democrática Alemã), a IFFHS utiliza os resultados das equipes desde 1991 para elaborar seu ranking. A entidade é reconhecida pela Fifa.
"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."
Os sobreviventes
Em ano para ser esquecido, Welinton e Diego Maurício sobrevivem Zagueiro e atacante chegam ao fim da temporada valorizados, apesar da fraca campanha do Flamengo no Brasileiro e da falta de títulos/G1.
Welinton e Diego Maurício: os sobreviventes
(Foto: Montagem sobre foto da VIPCOMM)
(Foto: Montagem sobre foto da VIPCOMM)
Um ano melancólico, preocupante e encerrado com pontos de interrogação. O fiasco do Flamengo no Campeonato Brasileiro e a falta de títulos em 2010 anunciam a necessidade de mudanças.
Alguns sobreviverão. Entre os mais novos, dois saem da fuga do rebaixamento fortalecidos. Se o Rubro-Negro precisa de fôlego na próxima temporada, Diego Maurício e Welinton se apresentam.
Diego é o atacante da equipe com mais gols no Brasileirão: cinco. Supera Deivid (quatro) e Diogo (um). Termina o ano como boa surpresa do clube. Recentemente, renovou contrato até 2015. Se o ataque D2 não vingou, o jogador de 19 anos e apenas cinco meses entre os profissinais ajudou como pôde.
- Tudo o que aconteceu na minha vida foi muito rápido. Fico até perplexo. Não é o fim de ano que o grupo e eu queríamos, pelo grupo que temos, jogadores renomados, que fizeram história no futebol. Mas acontece. Vivi momentos bons e ruins. Felizmente não aconteceu o rebaixamento. Agora, queremos mudar essa história, treinar forte. Nosso objetivo é lutar para ganhar títulos. Que nós, da base, possamos ajudar nessa transição para um grupo mais jovem. O ano de 2011 nos espera - disse.
É do fracasso da atual temporada que Diego colhe motivação. Acredita que sai mais experiente, apesar dos percalços, e espera ser muito mais cobrado no futuro próximo.
- Os mais jovens têm noção da pressão da próxima temporada. Vai ser muito maior. Mas estou preparado, até porque você tem que agarrar a chance. Mesmo nesta dificuldade, sinto que evoluí, ganhei experiência dentro de campo, na maneira de jogar, de me portar, de ter tranquilidade para chegar na hora do gol. Ganhei corpo, trabalhei a técnica. Quero continuar aprendendo a cada mês, a cada dia. Sempre dá para melhorar - afirmou.
O início no time profissional do Flamengo foi de altos e baixos, mas Welinton, de 21 anos, se recuperou. Desde a chegada do técnico Vanderlei Luxemburgo, no início de outubro, tornou-se titular. O zagueiro se salvou do desastre na reta final e conseguiu se valorizar. Tem proposta de Napoli, da Itália, e Stuttgart, da Alemanha, e pode ser usado como um dos poucos trunfos para obter receita.
- A princípio, pretendo ficar no Flamengo, aprender mais. Ainda é cedo para pensar em sair da equipe. Foi um ano difícil, o nosso grupo não teve conquistas, mas o que valeu foi que conseguimos escapar da queda. Serve de lição para que no próximo ano não aconteça - comentou.
O contrato do jogador vai até 31 de julho de 2014. Em entrevista recente, o diretor de futebol do clube, Luiz Augusto Veloso, disse que o defensor faz parte dos planos, ainda que não seja inegociável.
- Me sinto mais preparado, experiente, mais fortalecido, especialmente pela sequência de jogos. Nós mais jovens temos muita vontade de aprender, de ganhar cada vez mais, de um dia virarmos grandes ídolos, fazer uma história no Flamengo. A vontace é de somar, de poder ajudar no que for possível.
Na última rodada do Nacional, o Flamengo enfrenta o Santos, na Vila Belmiro. A partida será no próximo domingo, às 17h. O Rubro-Negro tem 43 pontos e ainda tenta a vaga na próxima edição da Copa Sul-Americana.
Na última rodada do Nacional, o Flamengo enfrenta o Santos, na Vila Belmiro. A partida será no próximo domingo, às 17h. O Rubro-Negro tem 43 pontos e ainda tenta a vaga na próxima edição da Copa Sul-Americana.
Trio alagoano vai dirigir a decisão do Campeonato do Nordeste
Árbitro: Charles Hebert Cavalcante Ferreira; Assistentes: 1 – Pedro Jorge dos Santos Araújo; 2 – Otávio Correia de Araújo Neto/O Minuto.
A Liga do Nordeste disponibilizou no site oficial a escala de arbitragem para a final do Campeonato do Nordeste, entre ABC e Vitória, nesta quarta-feira, às 22 horas, em Natal. O trio é filiado à Federação Alagoana de Futebol.
Árbitro: Charles Hebert Cavalcante Ferreira; Assistentes: 1 – Pedro Jorge dos Santos Araújo; 2 – Otávio Correia de Araújo Neto.
Como quarto árbitro foi designado Ítalo Medeiros de Azevedo, da Federação Rio-Grandense de Futebol.
A bola castiga!
O América amarga a queda para série C do Brasileiro, mas o presidente Clóvis Emídio apesar de sofrer tanto ou mais que a grande maioria de torcedores do Alvirrubro já projeta o amanhã. Pelo que o dirigente disse em entrevista logo após a derrota para o Brasiliense, o clube terá de ser refundado. Ele prometeu melhor organização, uma reestruturação das categorias de base e uma boa reformulação no elenco profissional, onde garantida mesmo só tem a presença do treinador Dado Cavalcanti.
Adriano Abreu
Apesar do rebaixamento, torcida trocou protestos peloapoio
“A queda do América me causa uma chaga muito profunda, haja vista que antes de ser presidente do clube eu sou um torcedor americano. Aquele apaixona, fervoroso, não doente, mas fervoroso, apaixona e radical em defesa das coisas americanas.
A torcida pode ter certeza que esse torcedor aqui fará de tudo para que o cargo de presidente do América seja ocupado em sua essência, rendendo os frutos que eles esperam para 2011”, ressaltou o dirigente.
O desastre que se confirmou no último sábado já vinha anunciado há algum tempo. Nos dois anos anteriores o América só conseguiu se livrar do descenso na última rodada, além do mais desde 2003 não conquista o Campeonato Estadual e vem acumulando seguidos insucessos na disputa da Copa do Brasil.
A atual temporada iniciou com uma conturbada eleição para presidência, onde o presidente do conselho deliberativo José Rocha foi obrigado a alinhavar a candidatura de José Maria Barreto Figueiredo. Em apenas três meses de administração, algumas declarações mal colocadas deram margem a geração de polêmica dentro do grupo diretivo e em três meses presidente e membros do grupo de apoio ao futebol já estavam em rota de colisão.
A diretoria cometeu dois grandes pecados no período de preparação: primeiro apostou todas as suas fichas na contratação de Ruy Scarpino, que chegou a indicar algumas contratações e faltando pouco mais de uma semana para o início da competição, avisou que não viria mais. O segundo e talvez o maior erro da gestão de José Maria Figueiredo foi o de prolongar a estada de Lula Pereira no comando da equipe, mesmo sem resultado compatíveis para tal.
Quando decidiu trocar o comando, o tempo já era escasso demais para uma reação, ainda assim o time conseguiu subir de produção, voltou a vencer jogos em Natal, mas falhou diante de adversários diretos na luta contra o rebaixamento e acabou sendo vítima da célebre frase do treinador Muricy Ramalho: “A bola castiga”.
Uma partida e dois derrotados
O desastre que se confirmou no último sábado já vinha anunciado há algum tempo. Nos dois anos anteriores o América só conseguiu se livrar do descenso na última rodada, além do mais desde 2003 não conquista o Campeonato Estadual e vem acumulando seguidos insucessos na disputa da Copa do Brasil.
A atual temporada iniciou com uma conturbada eleição para presidência, onde o presidente do conselho deliberativo José Rocha foi obrigado a alinhavar a candidatura de José Maria Barreto Figueiredo. Em apenas três meses de administração, algumas declarações mal colocadas deram margem a geração de polêmica dentro do grupo diretivo e em três meses presidente e membros do grupo de apoio ao futebol já estavam em rota de colisão.
A diretoria cometeu dois grandes pecados no período de preparação: primeiro apostou todas as suas fichas na contratação de Ruy Scarpino, que chegou a indicar algumas contratações e faltando pouco mais de uma semana para o início da competição, avisou que não viria mais. O segundo e talvez o maior erro da gestão de José Maria Figueiredo foi o de prolongar a estada de Lula Pereira no comando da equipe, mesmo sem resultado compatíveis para tal.
Quando decidiu trocar o comando, o tempo já era escasso demais para uma reação, ainda assim o time conseguiu subir de produção, voltou a vencer jogos em Natal, mas falhou diante de adversários diretos na luta contra o rebaixamento e acabou sendo vítima da célebre frase do treinador Muricy Ramalho: “A bola castiga”.
Uma partida e dois derrotados
No confronto direto pela saída da zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro Série B, América e Brasiliense duelaram neste sábado, na partida válida pela 38ª e última rodada do torneio. Com o estádio Machadão lotado, o Mecão saiu na frente com Marcelo Brás. Entretanto, no segundo tempo o Jacaré se recuperou e virou o jogo com gols de Acosta e Djavan. Apesar da vitória, a equipe candanga não pôde aproveitar os resultados da rodada e foi rebaixada, ao lado do América, Santo André e Ipatinga.
Além de torcer por tropeços de Guaratinguetá e Vila Nova, para subir posições na tabela, as duas equipes entraram em campo cientes de que dependiam de uma vitória para escapar da degola. Logo aos 17 minutos do primeiro tempo, o América abriu o placar com Marcelo Brás.
O Brasiliense pressionou e acertou a trave em duas tentativas de empatar o jogo. No segundo tempo, o técnico Andrade colocou Adrianinho no lugar de Sandro e Acosta, reforçando o ataque do Jacaré. A mudança surtiu efeito com um gol de Acosta na marca dos 28 minutos.
A virada do Brasiliense veio logo após uma cobrança de escanteio aos 40 minutos, com Djavan empurrando a bola para o fundo das redes do time da casa, sem chances para o goleiro Tutti. Na sequência o América contou com as expulsões de Bebeto e Everton.
Com a vitória do Vila Nova sobre o São Caetano por 2 a 1, o América e o Brasiliense foram rebaixados para a terceira divisão do campeonato, ao lado de Santo André e Ipatinga. Ao final da rodada, o Jacaré somou 46 pontos e encerrou o campeonato no 16º lugar. Já o Mecão, derrotado em casa, ficou na lanterna do torneio, com apenas 41 pontos.
Após a partida os jogadores natalenses ficaram desolados no gramado, nem os aplausos dos torcedores e os gritos de incentivos vindos das arquibancadas, foi suficiente para aplacar o profundo sentimento de pesar. Um dos mais abatidos era o goleiro Rodolpho que chorou copiosamente logo após o apito final do árbitro Paulo César de Oliveira e teve de descer o túnel amparado por funcionários do clube. Eliélton foi outro que não se conteve, lamentando a má sorte da equipe que vinha conquistando uma reação, embora que tardia e pelo esforços das últimas rodadas, o jogador acredita que eles poderiam ter melhor sorte dentro da competição.
Dado pede planejamento e controle
Dado Cavalcanti chegou e fez de tudo para livrar o América do destino negro traçado para o clube nos últimos três anos. Com 28 anos de idade e um currículo praticamente irrisório diante dos treinadores que assumiram o comando do Alvirrubro na atual temporada, foi sob suas ordens que a equipe potiguar viveu seu melhor momento em 2011. Com o aproveitamento de 49%, Dado acabou a competição com índice de lutar pela sexta colocação na série B.
Ele lamentou a queda de rendimento da equipe na segunda parte do jogo, quando o grupo se mostrou abatido depois de ficar sabendo que os resultados não beneficiavam a equipe, que além de vencer o Brasiliense tinha de torcer por derrotas de Vila Nova ou Guaretinguetá. “A nossa equipe fez uma leitura errada da partida quando ficou com um homem a mais em campo. Pensamos que as coisas iriam facilitar, relaxamos e sofremos a virada”, argumentou.
O trabalho realizado foi reconhecido pelo presidente Clóvis Emídio que deseja manter o treinado a frente dos destinos alvirrubros em 2012. As conversas estão bem adiantadas e a tendência é que o contrato entre as partes seja renovado nas próximas horas.
Falando sobre o projeto para a próxima temporada, Dado Cavalcanti reforçou que o mesmo deve estar amparado em dois grandes pilares: organização e controle. “Todo mundo se planeja, o que difere um projeto vencedor de um perdedor é justamente o controle daquilo que está sendo realizado. Organização, planejamento e controle não podem ser dissociados”, salientou. “Tomando esses cuidados específicos dificilmente um trabalho tende a dar errado e é isso que vamos buscar ter no América a partir de agora.”
Bate-papo:
» Clóvis Emídio - presidente do América
“A gente sabe que lida com homens de bem”
O que você gostaria de dizer ao torcedor neste momento?
Que ela pode confiar de que esse dirigente vai continuar com a mesma pujança no sentido de re-erguer o América. Nós fomos muito bravos, a torcida o grupo o conselho do América porque há dez rodadas já nos davam como rebaixados e chegamos na última rodada com chances de nos manter na série B.
Tem algum grande responsável pelo fracasso?
Não posso responsabilizar ninguém pelo resultado do América de 2010, se não a sua própria direção. Jamais me fugirei dessa culpa, mas gostaria muito que o futebol brasileiro por uma limpeza. É inadmissível que um clube que é campeão da série B e em menos de meia hora já tenha levado três gols de um time que lutava para não cair. Mas são as coisas do futebol.
O mundo do futebol é muito cruel?
A gente sabe que lida com homens de bem, mas também lida com homens sem caráter, sem escrúpulos. Eu não quero de forma alguma transferir a responsabilidade pelo descenso do América. A culpa pela queda é nossa, que erramos na maioria das tentativas que fizemos esse ano.
Qual a perspectiva de futuro?
Nós vamos perseguir essa volta para série B, quem sabe ao final do próximo ano não estaremos respirando outro ar e com a sensação de dever cumprido diferente do que a gente viveu em 2011. Desde que assumi tomei a decisão de manter Dado Cavalcanti no comando do clube e não é um resultado negativo no último jogo que vai fazer eu mudar meus planos para o novo América. Tribuna do Norte.
Além de torcer por tropeços de Guaratinguetá e Vila Nova, para subir posições na tabela, as duas equipes entraram em campo cientes de que dependiam de uma vitória para escapar da degola. Logo aos 17 minutos do primeiro tempo, o América abriu o placar com Marcelo Brás.
O Brasiliense pressionou e acertou a trave em duas tentativas de empatar o jogo. No segundo tempo, o técnico Andrade colocou Adrianinho no lugar de Sandro e Acosta, reforçando o ataque do Jacaré. A mudança surtiu efeito com um gol de Acosta na marca dos 28 minutos.
A virada do Brasiliense veio logo após uma cobrança de escanteio aos 40 minutos, com Djavan empurrando a bola para o fundo das redes do time da casa, sem chances para o goleiro Tutti. Na sequência o América contou com as expulsões de Bebeto e Everton.
Com a vitória do Vila Nova sobre o São Caetano por 2 a 1, o América e o Brasiliense foram rebaixados para a terceira divisão do campeonato, ao lado de Santo André e Ipatinga. Ao final da rodada, o Jacaré somou 46 pontos e encerrou o campeonato no 16º lugar. Já o Mecão, derrotado em casa, ficou na lanterna do torneio, com apenas 41 pontos.
Após a partida os jogadores natalenses ficaram desolados no gramado, nem os aplausos dos torcedores e os gritos de incentivos vindos das arquibancadas, foi suficiente para aplacar o profundo sentimento de pesar. Um dos mais abatidos era o goleiro Rodolpho que chorou copiosamente logo após o apito final do árbitro Paulo César de Oliveira e teve de descer o túnel amparado por funcionários do clube. Eliélton foi outro que não se conteve, lamentando a má sorte da equipe que vinha conquistando uma reação, embora que tardia e pelo esforços das últimas rodadas, o jogador acredita que eles poderiam ter melhor sorte dentro da competição.
Dado pede planejamento e controle
Dado Cavalcanti chegou e fez de tudo para livrar o América do destino negro traçado para o clube nos últimos três anos. Com 28 anos de idade e um currículo praticamente irrisório diante dos treinadores que assumiram o comando do Alvirrubro na atual temporada, foi sob suas ordens que a equipe potiguar viveu seu melhor momento em 2011. Com o aproveitamento de 49%, Dado acabou a competição com índice de lutar pela sexta colocação na série B.
Ele lamentou a queda de rendimento da equipe na segunda parte do jogo, quando o grupo se mostrou abatido depois de ficar sabendo que os resultados não beneficiavam a equipe, que além de vencer o Brasiliense tinha de torcer por derrotas de Vila Nova ou Guaretinguetá. “A nossa equipe fez uma leitura errada da partida quando ficou com um homem a mais em campo. Pensamos que as coisas iriam facilitar, relaxamos e sofremos a virada”, argumentou.
O trabalho realizado foi reconhecido pelo presidente Clóvis Emídio que deseja manter o treinado a frente dos destinos alvirrubros em 2012. As conversas estão bem adiantadas e a tendência é que o contrato entre as partes seja renovado nas próximas horas.
Falando sobre o projeto para a próxima temporada, Dado Cavalcanti reforçou que o mesmo deve estar amparado em dois grandes pilares: organização e controle. “Todo mundo se planeja, o que difere um projeto vencedor de um perdedor é justamente o controle daquilo que está sendo realizado. Organização, planejamento e controle não podem ser dissociados”, salientou. “Tomando esses cuidados específicos dificilmente um trabalho tende a dar errado e é isso que vamos buscar ter no América a partir de agora.”
Bate-papo:
» Clóvis Emídio - presidente do América
“A gente sabe que lida com homens de bem”
O que você gostaria de dizer ao torcedor neste momento?
Que ela pode confiar de que esse dirigente vai continuar com a mesma pujança no sentido de re-erguer o América. Nós fomos muito bravos, a torcida o grupo o conselho do América porque há dez rodadas já nos davam como rebaixados e chegamos na última rodada com chances de nos manter na série B.
Tem algum grande responsável pelo fracasso?
Não posso responsabilizar ninguém pelo resultado do América de 2010, se não a sua própria direção. Jamais me fugirei dessa culpa, mas gostaria muito que o futebol brasileiro por uma limpeza. É inadmissível que um clube que é campeão da série B e em menos de meia hora já tenha levado três gols de um time que lutava para não cair. Mas são as coisas do futebol.
O mundo do futebol é muito cruel?
A gente sabe que lida com homens de bem, mas também lida com homens sem caráter, sem escrúpulos. Eu não quero de forma alguma transferir a responsabilidade pelo descenso do América. A culpa pela queda é nossa, que erramos na maioria das tentativas que fizemos esse ano.
Qual a perspectiva de futuro?
Nós vamos perseguir essa volta para série B, quem sabe ao final do próximo ano não estaremos respirando outro ar e com a sensação de dever cumprido diferente do que a gente viveu em 2011. Desde que assumi tomei a decisão de manter Dado Cavalcanti no comando do clube e não é um resultado negativo no último jogo que vai fazer eu mudar meus planos para o novo América. Tribuna do Norte.
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Marcos Imperial