"A família só tem a agradecer ao Brasil", disse Cecília Peres da Silva Freire, irmã de José Alencar, no fim da cerimônia de cremação do corpo do ex-vice-presidente, nesta quinta-feira (31), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A cremação foi realizada no Parque Renascer Cemitério e Crematório, fechada para a família e os amigos.
Cecília disse que "ele sempre foi, pra mim, uma pessoa extraordinária. Sofri dia e noite com ele nesses anos de doença. Ele morreu lúcido, ele sabia que estava morrendo. Ele sabia que estava dando um passo para outra vida", resumiu.
De acordo com o Antônio Alencar, irmão do ex-vice-presidente, as cinzas devem ser entregues para a família ainda nesta quinta-feira. Depois, serão levadas para uma capela no distrito de Itamori, distrito de Muriaé, na Zona da Mata de Minas Gerais, onde José Alencar foi batizado.
A cerimônia de cremação durou cerca de 15 minutos. Segundo a administração do cemitério, o prazo para a entrega de cinzas, em procedimentos normais, é de até 96 horas. A respeito da entrega dos restos mortais do ex-vice-presidente, a administração informou que não pode revelar se houve algum acordo especial com a família para a entrega rápida das cinzas.
Cremação
O corpo do ex-vice-presidente chegou às 14h35 ao crematório. Os oficiais do Exército fizeram as honras militares com salva de três tiros. Em seguida, houve outra salva de tiros de canhão.
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, acompanhou o cortejo até o cemitério, mas não ficou até o fim da cerimônia.
O ex-vice-presidente da República José Alencar foi velado nesta quinta-feira (31), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Várias autoridades e políticos, além de amigos e da família, acompanharam a despedida.
A presidente da República, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estiveram no velório de José Alencar, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Eles cumprimentaram a família e participaram de uma celebração religiosa. O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, os senadores Aécio Neves e Itamar Franco e o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, entre outras autoridades e políticos, acompanharam a despedida na sede simbólica do governo mineiro.
Durante o velório, o sobrinho de José Alencar, Rodrigo Guarçoni, disse, no Palácio da Liberdade, que "José Alencar tratou a morte e a vida como um sentimento igual”.
Fim da luta
Alencar, de 79 anos, morreu às 14h41 desta terça, em razão de câncer e falência múltipla de órgãos, segundo informou o Hospital Sírio-Libânes, onde estava internado havia dois dias. Os carros deixaram o prédio por uma saída lateral, que foi cercada durante a madrugada para evitar aglomeração de curiosos e da imprensa.
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Marcos Imperial