Roberto Lucena/Repórter
A dengue já matou 12 pessoas no Rio Grande do Norte somente nos seis primeiros meses deste ano. Este número é maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2010, que teve 11 mortes confirmadas. Além dos casos confirmados, há mais 22 óbitos sob análise. No total, a Secretaria Estadual de Estado da Saúde Pública (Sesap) registrou, até o dia 25 de junho, 15.722 casos suspeitos da doença. Destes, 5.377 foram confirmados. Os números completos da 25ª semana epidemiológica serão divulgados na tarde de hoje. Natal, continua liderando o número de casos, mas as cidades de Mossoró, Macaíba, Parnamirim, Taipu, Jandaíra, Boa Saúde, Monte Alegre e Pedro Avelino também contabilizam mortes em decorrência da doença.
Adriano Abreu
Agentes de Natal podem paralisar atividades
no próximo dia 4.
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Combate à Dengue, Kristiane Fialho, os novos números revelam duas preocupações: entre os óbitos confirmados, 4 são crianças na faixa etária de quatro meses a sete anos de vida; além disso, o número de casos da dengue tipo 4 aumentou. "Chama atenção o município de Santa Cruz. Lá, até agora, foram registrados cinco casos da dengue causados pelo sorotipo 4. Há suspeitas também no município de São José do Campestre", revela. Sobre a contaminação em crianças, a Sesap, afim de orientar os médicos pediatras, realizou, na noite de ontem, uma palestra com o médico infectologista Kleber Luz, na sede da Associação Médica do Estado. "Os profissionais de saúde, especialmente os pediatras, ainda se confundem ao detectar se as crianças estão com dengue", diz Kristiane.
Imóveis
Como forma de combater o mosquito Aedes aegypti na capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dará sequência ao cronograma de abertura e inspeção de imóveis fechados, com autorização judicial. O trabalho é feito pela equipe de Vigilância em Saúde. As visitas são feitas às segundas, quartas e sextas e os proprietários já estão cientes. Durante esta etapa, serão inspecionados imóveis nos bairros Pitimbú, Neópolis, Ponta Negra, Lagoa Azul e Potengi. De acordo com a Lei Municipal 6.232 de 26 de abril de 2011, a ação constará de duas visitas agendadas com a participação de um agente de controle de endemias e dois fiscais da Vigilância Sanitária. Caso o proprietário ou responsável pelo imóvel não comparecer nas duas visitas agendadas, uma terceira será realizada com a presença de um chaveiro para abrir o imóvel e a lavratura de auto de infração pelas autoridades sanitárias.
Como forma de combater o mosquito Aedes aegypti na capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dará sequência ao cronograma de abertura e inspeção de imóveis fechados, com autorização judicial. O trabalho é feito pela equipe de Vigilância em Saúde. As visitas são feitas às segundas, quartas e sextas e os proprietários já estão cientes. Durante esta etapa, serão inspecionados imóveis nos bairros Pitimbú, Neópolis, Ponta Negra, Lagoa Azul e Potengi. De acordo com a Lei Municipal 6.232 de 26 de abril de 2011, a ação constará de duas visitas agendadas com a participação de um agente de controle de endemias e dois fiscais da Vigilância Sanitária. Caso o proprietário ou responsável pelo imóvel não comparecer nas duas visitas agendadas, uma terceira será realizada com a presença de um chaveiro para abrir o imóvel e a lavratura de auto de infração pelas autoridades sanitárias.
Agentes de Parnamirim estão em greve e os de Natal podem aderir
Outro fator que preocupa as autoridades de saúde pública no Rio Grande do Norte, especialmente das cidades de Parnamirim e Natal, é a paralisação dos agentes de combate à endemias. Em Parnamirim, os agentes comunitários de saúde e de combate à endemias deflagaram uma greve na manhã de ontem. Na capital, uma nova paralisação da categoria pode ser anunciada na próxima segunda-feira. De acordo com Cosmo Mariz, presidente do Sindicato Sindicato dos Agentes de Endemias (Sindas), os agentes irão se reunir em assembleia para decidir se deflagram a greve. "A paralisação vai depender se o dinheiro do auxílio-alimentação, que já foi aprovado, vai ser depositado nas contas dos agentes", declara. O auxílio é de R$ 220,00 por mês. A assembleia será realizada às 8h, em frente ao Sindas, no Centro da cidade. Caso a greve seja confirmada, 512 agentes de endemias cruzaram os braços. Em Parnamirim, de acordo com Mariz, em torno de 170 agentes comunitários e 120 agentes de endemias pararam as atividades desde ontem. "São muitos os motivos que motivaram essa paralisação em Parnamirim, entre eles, está a questão do fardamento e o auxílio-transporte", declarou. Tribuna do Norte.
Outro fator que preocupa as autoridades de saúde pública no Rio Grande do Norte, especialmente das cidades de Parnamirim e Natal, é a paralisação dos agentes de combate à endemias. Em Parnamirim, os agentes comunitários de saúde e de combate à endemias deflagaram uma greve na manhã de ontem. Na capital, uma nova paralisação da categoria pode ser anunciada na próxima segunda-feira. De acordo com Cosmo Mariz, presidente do Sindicato Sindicato dos Agentes de Endemias (Sindas), os agentes irão se reunir em assembleia para decidir se deflagram a greve. "A paralisação vai depender se o dinheiro do auxílio-alimentação, que já foi aprovado, vai ser depositado nas contas dos agentes", declara. O auxílio é de R$ 220,00 por mês. A assembleia será realizada às 8h, em frente ao Sindas, no Centro da cidade. Caso a greve seja confirmada, 512 agentes de endemias cruzaram os braços. Em Parnamirim, de acordo com Mariz, em torno de 170 agentes comunitários e 120 agentes de endemias pararam as atividades desde ontem. "São muitos os motivos que motivaram essa paralisação em Parnamirim, entre eles, está a questão do fardamento e o auxílio-transporte", declarou. Tribuna do Norte.
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Marcos Imperial