Um dos mais conceituados maestros potiguares, Bembem Dantas se disse "atônito" e "perplexo" com a notícia recebida na manhã de ontem. "Essa proposta é antiga. Falamos com vários deputados. Só Mineiro deu atenção, audiência pública discutiu - inclusive com presença da secretária Isaura, representante do MinC, o filho de Tonheca Dantas já com mais de 90 anos, o professor Cláudio Glavão e outros -, encaminhou o Projeto, conseguiu aprovação unânime e agora vem o veto? Não dá para entender. É muito desprestígio para 180 anos de tradição".
Bembem também criticou o repasse de 5% do numerário do Fundo de Cultura do Estado às Bandas de Música potiguares. "São incipientes para atender a 115 bandas, as quais envolvem diretamente nas suas escolas de formação teórica e prática aproximadamente 12 mil alunos. Das Bandas saem cerca de 80% dos músicos que hoje estão em atividade no estado. As Bandas têm sido de longe o principal meio de fomento ao desenvolvimento da musicalidade potiguar, sem contar a contribuição nos aspectos sociais, educacionais, geração de renda e formação cidadã", argumenta.
Bembem reconhece também a ação do governo em implantar o Fundo. "É uma conquista, mas não podemos concordar com apenas 5% destinado ao Seban/RN. Temos nesse ato histórico nossa esperança de nos equiparmos enquanto escola e grupo musical, promover a formação técnica que demanda da ineficiência do estado, eventos culturais e a cultura musical instrumental. Os próprios músicos criaram a União das Bandas do RN", lembrou. Diário de Natal
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Marcos Imperial