Declarações recentes, como a do diretor do
Instituto Lula, Paulo Okamotto, do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e do
ex-ministro Luiz Dulci, mostram que a prioridade é mostrar convicção para o
mundo político quanto à candidatura de Dilma Rousseff em 2014. Ou, como diz um
ministro petista: “Dilma reeleita é o processo natural”. Outro ministro: “O PT
está numa situação de conforto porque é o único que conta com duas ótimas
opções”.
Heberth Xavier via 247 - As pesquisas de opinião ainda dão
uma ligeira vantagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre sua
ex-ministra, e atual presidente da República, Dilma Rousseff. Na esteira do
caso Rosemary, o nome de Lula ficou ainda mais em evidência -- ainda que,
aparentemente, de forma negativa, embora a população pareça rejeitar o
noticiário negativo sobre o ex-presidente.
Isso tudo parece ter lançado, entre os petistas, uma campanha
para reforçar o nome de Dilma para a reeleição em 2014. Gente muito próxima a
Lula foi à imprensa para, além de negar qualquer chance de o ex-presidente
tentar voltar ao Planalto, destacar que a candidata natural é a atual moradora
do Palácio da Alvorada.
Foi assim com o atual prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz
Marinho, amigo pessoal e ex-ministro de Lula. “Isso não é nem especulação, é
papo furado de quem não tem o que fazer”, disse Marinho, sobre a chance de Lula
ser candidato no próximo ano.
Outro amigo pessoal do
ex-presidente, e atualmente diretor do Instituto Lula, foi na mesma linha. Ao 247,
Paulo Okamotto foi bastante claro: “Nossa candidata é a Dilma”. Também ao247,
durante o seminário organizado pelo instituto nesta segunda-feira (21/01),
outro ex-ministro de Lula também reforçou a campanha Dilma’2014: “Lula não é
candidato, nosso nome é Dilma”, disse Luiz Dulci.
Ex-porta-voz de Lula, o jornalista Ricardo Kotscho também fez
coro, acrescentando dois motivos apresentados pelo próprio ex-presidente teria
lhe confessado para não se candidatar: “Em primeiro lugar, quem me garante que
seria eleito? Em segundo lugar, se eleito, quem me garante que teria condições
de fazer um bom governo e sairia com a mesma aprovação popular de agora?",
escreveu Kotscho em seu blog.
Antes dessas manifestações, o Planalto não se esforçou muito
para negar o teor da conversa que Dilma teria mantido com o governador
pernambucano Eduardo Campos (PSB), também apontado como possível presidenciável
em 2014. Os dois teriam tido uma conversa “franca” e a atual presidente teria
informado a Campos que concorrerá à reeleição e gostaria do apoio do
socialista.
Segundo o blog do
jornalista Gerson
Camarotti, a ordem no Planalto é reforçar, para o mundo político, a ideia
de que Dilma estará na urna eletrônica em 2014. Ele cita o que ouviu de um
ministro petista, mas sem indicar seu nome: “Isso não está em discussão (Lula
candidato): a presidente Dilma disputará a reeleição. É o processo natural”. De
outro ministro, também petista mas também com nome não revelado, o jornalista ouviu:
“O PT está numa situação de conforto porque é o único que conta com duas
opções”.
A avaliação da equipe mais próxima a Dilma é que especulações
que coloquem Lula como o candidato dos petistas acabam desestabilizando
politicamente o governo. Daí a mudança recente na postura, com a quase admissão
da candidatura à reeleição. Postado por Marcos Imperial.
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