Até esta quarta-feira 24,
2.552 municípios aceitaram formalmente participar do programa coordenado pelo
ministro Alexandre Padilha; adesões estão abertas até a meia-noite de hoje;
tendência aponta aceitação pela maioria das cidades; maior concentração é da
Região Nordeste, onde há muita carência de profissionais; enquanto isso, classe
médica paralisa atividades, protesta contra o que chama de
"desrespeito" do governo Dilma Rousseff e chama Padilha de "Judas";
o problema, para eles, é que os prefeitos entenderam que o programa é bom;
afinal, fora dos centros confortáveis, onde estão os médicos?
Via 247 - Alvo de críticas da
classe médica, o programa Mais Médicos, lançado há duas semanas pelo governo
federal, está virando o jogo. De acordo com o último balanço divulgado pelo
Ministério da Saúde, 2.552 municípios, ou quase metade das cidades brasileiras
(46%) se inscreveram para requisitar profissionais em suas regiões.
Conforme noticiou o 247 nesta
quarta-feira, enquanto os médicos viram as costas para o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, paralisam as atividades em protesto contra as medidas para a
área e chamam de "desrespeito" do governo da presidente Dilma
Rousseff as medidas anunciadas para a classe, os poderes municipais têm aderido
cada vez mais à iniciativa.
Leia mais em Médicos enterram Padilha, mas adesão
aumenta
Leia abaixo reportagem da
Agência Brasil sobre o último balanço do programa:
Programa Mais Médicos já
tem 2.552 municípios inscritos
Yara
Aquino, Brasília – Um total de 2.552 municípios estão inscritos no
Programa Mais Médicos. O número representa cerca de 46% das cidades
brasileiras, com maior concentração na Região Nordeste. O prazo para inscrição
termina hoje (25) à meia-noite.
Do total de municípios
inscritos, 867 estão na Região Nordeste, 652 no Sudeste, 620 no Sul, 207 no
Norte e 206 no Centro-Oeste. Os dados são do último balanço do Ministério da
Saúde que contabiliza as inscrições feitas até ontem (24). Todos os municípios
do país podem participar do programa indicando as unidades básicas de saúde de
suas regiões em que há falta de médicos.
Lançado por medida
provisória, o Programa Mais Médicos tem como meta levar médicos para atuar
durante três anos na atenção básica à saúde em regiões pobres do Brasil. O Mais
Médicos também prevê a possibilidade de contratar profissionais estrangeiros
para trabalhar nessas regiões carentes. A ampliação do número de vagas em
cursos de medicina e da residência médica também faz parte dos objetivos do
programa. Postado por Marcos Imperial. Edição:
Denise Griesinger.
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Marcos Imperial