quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mais médicos, mais saúde, mais cidadania, por Fátima Bezerra

Fátima Bezerra
DO NOVO JORNAL
Lançado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o programa Mais Médicos foi um verdadeiro pacto em defesa do SUS, prevendo investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, contratação de médicos brasileiros e estrangeiros para as regiões mais carentes e desassistidas, bem como a ampliação da oferta de vagas nos cursos de medicina e de residência médica.

Inicialmente o programa foi alvo de muitas críticas, amplificadas por setores da mídia empresarial, embora na maioria das vezes as críticas fossem extremamente corporativistas e/ou preconceituosas. Hoje, não restam dúvidas de que foi extremamente importante realizar aquele enfrentamento, confrontar os interesses corporativos e transformar o Mais Médicos em realidade.

O programa já abrange mais de dois mil municípios, com mais de seis mil médicos atuando, atendendo aproximadamente 23 milhões de brasileiros e brasileiras, especialmente nas periferias das cidades de médio e grande porte, nos municípios das regiões Norte e Nordeste, bem como em distritos indígenas e comunidades quilombolas. De acordo com as metas do Planalto, a intenção é contratar 13 mil médicos até março ou abril de 2014, para todas as regiões do país que solicitaram, beneficiando aproximadamente 45 milhões de pessoas.

Após um longo processo de sucateamento dos serviços públicos que se estendeu por toda a década de 90, ameaçando diversas universidades públicas brasileiras de fechar as portas por falta de verba para custeio e investimento, inauguramos um novo período no Brasil. Pouco a pouco vamos pintando a universidade brasileira de povo e potencializando sua função social, o que significa construir uma nação cada vez mais soberana e democrática.

O plano de expansão da oferta de vagas em cursos de medicina, ainda que anunciado no âmbito do programa Mais Médicos, e por essa razão já meritório, pode ser mais amplamente entendido se situado no contexto das ações voltadas ao alcance das metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação. A questão deve ser posta nessa perspectiva na medida em que o rápido acesso dos nossos jovens ao ensino médio em período recente exige do estado brasileiro providências efetivas com vistas a lhes assegurar o direito de alcançar o ensino de nível superior.

Dessa forma, o RN foi contemplado com a criação de mais 200 vagas para o curso de medicina. A UFRN com 80 vagas (Natal - 40, e Seridó - 40), UFERSA com 120 vagas (Mossoró - 60, e Assú - 60), e também a UERN que vai ampliar.

Tenho muito orgulho de ter sido a primeira parlamentar do Rio Grande do Norte a defender o programa Mais Médicos e de fazer parte da bancada do partido que em nenhum momento recuou no Congresso Nacional, pois sabia que se tratava de uma iniciativa importante para a maioria da população brasileira.Fonte: Novo Jornal

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Marcos Imperial

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