O PT vai engrossar o tom, no melhor estilo
“bateu, levou” contra os adversários da presidente Dilma Rousseff em sua
corrida pela reeleição; a estratégia tem como alvos principais contra os
adversários Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) – mais especialmente
contra Aécio, que ocupa o segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto; um
dos primeiros resultados da adoção da tática “bateu, levou” aconteceu neste
sábado, em cima do ex-jogador Ronaldo, que disse estar "envergonhado"
com os frequentes atrasos nas obras da Copa; "Não temos do que nos
envergonhar e não temos complexo de vira-latas", rebateu Dilma.
247 - O PT vai engrossar o tom, no melhor estilo “bateu, levou”
contra os adversários da presidente Dilma Rousseff em sua corrida pela
reeleição. O assunto será um dos focos da reunião que a Executiva Nacional fará
em Brasília, nesta segunda-feira (26). De acordo com membros da cúpula da
legenda, as ações adotadas nesta linha até o momento foram as que registraram
os melhores resultados até então.
A estratégia
tem como alvos principais contra os adversários Eduardo Campos (PSB) e Aécio
Neves (PSDB) – mais especialmente contra Aécio, que ocupa o segundo lugar nas
pesquisas de intenção de voto – tem como objetivo injetar ânimo na militância
petista que, segundo analistas do próprio partido, encontra-se acuada em função
dos ataques dos rivais e dos constantes revezes que o partido tem sofrido
ultimamente na esfera judicial, mediante as decisões do STF contra os petistas
condenados na Ação Penal 470, mais conhecida como “mensalão”.
Já o discurso
de que uma vitória da oposição resultará em um retrocesso das conquistas
sociais e econômicas dos últimos anos deverá ser empregada em eventos do
governo, sendo proferidos por Dilma e seus ministros.
Um dos
primeiros resultados da adoção da tática “bateu, levou” aconteceu neste sábado,
em cima do ex-jogador Ronaldo. Ronaldo disse durante uma entrevista estar
"envergonhado" com os frequentes atrasos nas obras da Copa. Poucas
horas depois, a presidente Dilma deu o troco ao afirmar que "Não temos do
que nos envergonhar e não temos complexo de vira-latas", disse a participar
da abertura de congresso da União da Juventude Socialista, do PCdoB, em
Brasília.
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Marcos Imperial