quinta-feira, 26 de junho de 2014

100 mil bolsas para o Ciência sem Fronteiras é lançado por Dilma

A presidenta Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (25) a segunda etapa do programa Ciência Sem Fronteiras (CSF), com o anúncio de 100 mil novas vagas. Serão oferecidas bolsas de estudos em 43 diferentes países, para cursos de graduação, pós-graduação e pesquisadores.
Com o programa, o governo quer estimular o interesse pelas ciências e pela aplicação da tecnologia para ampliar as condições de desenvolver inovação tecnológica no País. “Nós estamos abrindo nossas fronteiras. Nós estamos abrindo horizonte de nossos jovens”, disse Dilma.

Segundo a presidenta, as bolsas do CSF têm uma função essencial para os estudantes. Elas oferecem contato com os processos de educação e desenvolvimento da ciência mais avançados existentes no mundo. “Os estudantes voltam para o Brasil com uma nova perspectiva e, também, com uma experiência muito significativa na relação professor-aluno”, disse.

Até o momento, mais de 83 mil estudantes brasileiros já foram beneficiados com bolsas de estudos fora do Brasil. Dessas, 91,4 % foram patrocinadas pelo governo federal e o restante pela iniciativa privada.

“Estamos permitindo que essa diferença entre o brasil e os outros países do mundo, se estreite pelo conhecimento que os alunos passam a ter”, lembrou em seu discurso.

A previsão é  a meta de 101 mil vagas ofertadas seja atingida até setembro, em 18 áreas da ciência, engenharia, tecnologia e saúde. Antes da criação do programa, apenas cinco mil alunos brasileiros se formavam com bolsas no exterior.

Fomento  -  Dilma também lançou o Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento, que pretende fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico no Brasil, criando soluções às demandas econômicas e sociais do País.

Para a presidenta, as plataformas serão usadas, por exemplo, para facilitar a criação de patentes e publicação de pesquisas e artigos científicos. Somente entre 2000 e 2012, o número de artigos de pesquisadores brasileiros quadruplicou.

As plataformas do conhecimento são de iniciativa público-privada e vêm como um complemento e um avanço da política que estava sendo realizada.

Dilma lembrou a importância do interesse do setor industrial para a realização de pesquisa de inovação cientifica e tecnológica. “Todas as plataformas precisam combinar a participação de grupos de excelência em pesquisa. Se não houver um empreendedor para levar ao mercado uma nova tecnologia ou um novo processo produtivo, eles só ficarão na ideia”, frisou.

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Marcos Imperial

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