Ao lado do governador do Rio de Janeiro, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou duramente o processo de
impeachment iniciado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ); "Me sinto indignado com que estão fazendo com o país.
Cunha só está pensando nele. Não pensa no país, na economia. O Brasil não
merece isso", afirmou; ele também disse esperar que Luiz Fernando
Pezão (PMDB) lidere outros governadores contra o que chamou de
"insanidade"; sobre a declaração de Cunha de que Dilma teria
"mentido à nação" ao dizer que não faz barganha, declarou: "Eu
conheço a Dilma e acho muito difícil que ela faça barganha".
247 – O ex-presidente Lula afirmou nesta
quinta-feira 3 estar se sentindo "indignado" com a decisão do
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de autorizar a abertura do
processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Congresso. Para
Lula, Cunha "só está pensando nele", e não na economia, nem no País.
"No dia em que a
presidente Dilma consegue aprovar as novas bases para o Orçamento de 2015,
recebe um gesto de insanidade, que é o pedido de impeachment", declarou
Lula em coletiva de imprensa após uma reunião a portas fechadas com o
governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
"Me sinto indignado com
que estão fazendo com o país. Cunha só está pensando nele. Não pensa no país,
na economia. O Brasil não merece isso. É uma insanidade", acrescentou o
ex-presidente. "A presidente fazendo um esforço incomensurável para
aprovar o ajuste, recuperar a economia, mas o presidente da Câmara me parece
que tomou a decisão de não se preocupar com o Brasil".
"Não se pode permitir
que essa loucura que o Eduardo Cunha fez demore muito. Tem que resolver
logo", defendeu. "Se deixar passar Natal, ano novo, quem vai querer
investir no país?", questionou.
Sobre a declaração de Cunha
de que Dilma teria "mentido à nação" ao dizer que não faz barganha,
rebateu: "Eu conheço a Dilma e acho muito difícil que ela faça
barganha".
Lula também disse esperar que
Pezão ajude a evitar o impeachment, liderando uma aliança com outros
governadores. Mais cedo, Pezão afirmou que "o País não precisa de impeachment"
e que "a racionalidade não operou na Câmara Federal" quando Cunha
decidiu aceitar o pedido.
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Marcos Imperial