O líder da oposição na Câmara Municipal de
Salvador, vereador Luiz Carlos Suíca, do PT, também está indignado com a
vingança do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que teve o
processo de cassação de seu mandato levado adiante pelo Conselho de Ética da
Casa e decidiu abrir processo de impeachment contra a presidente Dilma
Rousseff; "Não existe esse ideia de uma pessoa honesta ser julgada por um
ladrão, que se esconde nas vestes de deputado e evangélico, manchando até a
religião. Pelo que eu sei, em tese, evangélicos não mentem", diz Suíca.
Bahia 247 - Decisão do presidente da Câmara, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), de abrir processo de impeachment contra a presidente Dilma
Rousseff foi questionado pelo líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador,
Luiz Carlos Suíca (PT). Ele disse nesta quinta-feira (3) que "se trata de
um golpe para desestabilizar a base governista onde Cunha tenta salvar a
própria pele de uma possível cassação de mandato no Conselho de Ética da Câmara
dos Deputados".
Para Suíca, o afastamento do
vice-presidente Michel Temer (PMDB) da presidente petista também tem ligação
direta com a ação orquestrada por Cunha.
"Tem ainda o caso
envolvendo Renan Calheiros [presidente do Senado], onde o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, pediu ao STF [Supremo Tribunal Federal] para
investigar ele, Jader Barbalho e Delcídio Amaral. Renan forçou Cunha a abrir
esse processo de impeachment, sem sobra de dúvidas. Para além da decisão da
bancada do PT no Conselho de Ética, existe esse tripé: Temer, Renan e
Cunha", diz o vereador.
Suíca diz ainda que o PT
precisa ter uma posição mais firme em relação a Cunha e que não deve negociar
com corrupto.
"Eu entendo que se for
para morrer, que morra atirando. Agora, um partido que tem um legado político
junto aos trabalhadores, fora os percalços que teve com Delcídio Amaral e
outros que estão presos, pagando pela sua pena, não deve ser chantageado por
golpista algum. Cunha é um mentiroso e desviou R$ 500 milhões e distribuiu
metade disso para ter ao seu lado deputados que afrontam a democracia
brasileira. Acredito na derrota de Cunha pois não existe nada que abale a
conduta da presidente Dilma. Não existe esse ideia de uma pessoa honesta ser
julgada por um ladrão, que se esconde nas vestes de deputado e evangélico,
manchando até a religião. Pelo que eu sei, em tese, evangélicos não
mentem".
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Marcos Imperial