quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

PARTICIPEM E AJUDEM NA CAMPANHA DE ARRECADAR FUNDOS PARA NOSSO AMIGO NEL DE AMÁLIA


Homenagem em vida do Esporte Clube São Gonçalo a uma lenda viva do nosso futebol, Nel de Amália.

Uma ação entre os amigos do Esporte de São Gonçalo do Amarante vem movimentando as redes socais para arrecadar fundos para o nosso querido "Nel de Amália" que vem passando por problemas sérios de saúde. Pela historia de Nel no Esporte Clube São Gonçalo, e na minha família, não poderia deixar de publicar, ajudar e pedir aos leitores/as do Blog, e aos amigos e amigas que me seguem nas redes sociais para contribuir com qualquer valor. E não precisa dizer quanto deu, ou quem deu basta ajudar. E lembrem-se a caridade tem que ser anonima, ao contrario é vaidade. 


Abaixo segue o texto que vem sendo compartilhado nas redes sociais, pedindo a ajuda dos são Gonçalenses, quem é São Gonçalense ajuda.

___ De mãos unidas estamos pedindo aos amigos/as, conhecidos/as e colegas uma contribuição para ajudar o nosso querido amigo "NEL DE AMÁLIA", ex-jogador, um dos melhores atacantes que a terra dos Mártires teve. NEL, que também é taxista e está debilitado, pois encontra-se bastante doente.

Hoje pela manhã, Bera teve a ideia de fazer uma lista de contribuição de qualquer valor, ela foi feita, e a mesma já está percorrendo pelas ruas e comunidades de São Gonçalo do Amarante-RN.

Estamos orando por nosso amigo guerreiro,com a esperança e fé que Deus irá cura-lo. Pois nós cremos no poder da oração e da solidariedade.

Maiores informações por favor falar com Bera pelo mensagens ou, com (ODILON, seu filho) ou ligar no celular: 98712-4171.

Desde já agradecemos pelo ato de fé e solidariedade, Deus vos abençoe grandemente. 

Fotos do Blog Imperial.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

GENTE QUE FAZ. Projeto #DezPraCultura e Republica das Artes, esteve ontem na Associação dos Idosos de Santo Antônio do Potengi

A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé
Ontem (26) fizemos uma reunião com Dona Maria na Associação dos Idosos de Santo Antônio do Potengi. A pauta foi Cultura Popular, uma conversa cheia de historia e boas lembranças de mestres que não se encontra mais entre nos. 

A imagem pode conter: 5 pessoas, incluindo Dayane Tarairiu, pessoas sorrindo, pessoas em pé
A ideia dessa parceria é resgatar mais uma tradição da Cultura Popular. E para isso estamos aqui. Breve o projeto #DezPraCultura e República das Artes e a Associação dos Idosos de Santo Antônio do Potengi estarão resgatando mais um grande grupo da Cultura Popular de São Gonçalo do Amarante.

João Hélio pode ser candidato ao senado pelo PT

A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e sapatos
Ontem (26) recebi a visita dos companheiros João Hélio Cavalcanti, Diretor do Sebrae/RN), e Alexandre Oliveira.
Na oportunidade o Blog Imperial fez uma rápida conversar com  João Hélio, sobre a sua possível candidatura ao Senado Federal. João foi claro, falou que seu nome está a disposição do partido, e se for candidato vai para ajudar e não atrapalhar as conjunturas postas pelo diretório Estadual do seu Partido (PT). 
O nome de João Hélio, vem sendo vinculado em alguns lugares e setores dos comércios e imprensarias do RN.  João terminou nossa conversa dizendo que breve anunciará sua decisão politica para eleições 2018. Ficamos no aguardo, e esperamos que seu nome seja colocado para disputa.

AVANÇO. UFABC abre vagas exclusivas para trans e travestis na Escola Preparatória

Serão destinadas seis vagas para pessoas transexuais e travestis e seis vagas para refugiados.

Créditos: Alexandre Brum
A Universidade Federal do ABC lançou nesta segunda-feira 8 edital que destina 627 vagas para a Escola Preparatória, curso presencial que aborda conteúdos do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Pela primeira vez, além de vagas exclusivas para negros, pardos e indígenas, a universidade destinou 6 vagas para pessoas transexuais e travestis e 6 vagas para refugiados.

Após a conquista da regulamentação do direito ao uso do banheiro de acordo com o gênero auto-identificado, o coletivo LGBT – Prisma UFABC, iniciou uma campanha para a implementação de cotas destinadas a pessoas trans para a graduação e pós-graduação, visando garantir o acesso desta população que é marginalizada em todas as esferas da sociedade.
As inscrições para o curso poderão ser feitas a partir do dia 29 de janeiro até o dia 2 de fevereiro no campus de Santo André. Mais informações podem ser encontradas no site da Pró-reitoria de Extensão e Cultura.
A Escola Preparatória da UFABC (EPUFABC) começou suas atividades em 2010 como um projeto de extensão idealizado por alunos de graduação da universidade.
A ideia do projeto é promover o acesso das comunidades populares da região do ABC ao ensino superior de qualidade, oferecendo um cursinho gratuito preparatório para Enem. Via http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/ufabc-abre-vagas-exclusivas-para-trans-e-travestis-para-escola-preparatoria/

Defesa de Lula desmente fake news do Estadão sobre laudo da PF

Reportagem da Agência Estado faz menção a documento inexistente que vincularia Lula a contratos da Petrobras e recebimento de um imóvel.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, advogados do ex-presidente Lula, divulgaram neste domingo (25) uma nota na qual apontam erros factuais de reportagem do jornal O Estado de São Paulo, reproduzida pelo portal UOL e diversos outros sites.

No texto, os defensores de Lula reiteram que o Instituto Lula “funciona desde 1991 no mesmo imóvel. O ex-Presidente Lula não solicitou ou recebeu da Odebrecht ou de qualquer outra empresa imóvel destinado à instalação daquela instituição”.

Confira a íntegra da nota que desmente a “fake News do Estadão:

“É factualmente incorreta a reportagem intitulada “Laudo autentica provas no caso do Instituto Lula”, distribuída hoje (25/02) pela Agência Estado.

Ao contrário do que afirma a reportagem, o laudo entregue pela Polícia Federal na última sexta-feira (23/02) não confirmou a existência de qualquer documento que vincule o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a contratos da Petrobras e muito menos ao recebimento de qualquer imóvel para o Instituto Lula ou para a sua moradia, ao contrário do que afirmou a acusação (Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000/PR).

Por outro lado, o laudo demonstrou que: (i) o principal sistema a ser periciado — o MyWebDay — não pôde ser aberto e analisado, contrariando informação do Ministério Público Federal de que o documento havia sido entregue com o Acordo de Leniência da Odebrecht; (ii) houve destruição e manipulação nos arquivos submetidos à perícia. É o que se detalha abaixo:

a) Os Peritos Federais não conseguiram acessar o principal sistema objeto da perícia, o MyWebDay, confirmando que a defesa de Lula tinha razão ao colocar em dúvida documentos que foram atribuídos a esse sistema pelo Ministério Público Federal para acusar o ex-Presidente:
Página 122 do Laudo:

“É importante destacar que, até o presente momento, não foi possível examinar o ambiente de produção (ambiente real utilizado pelos usuários no dia a dia) do MyWebDay, conforme descrito na Subseção V.14 (página 300). No entanto, os artefatos resultantes da utilização do sistema por usuários (relatórios, consultas), associados a outros elementos como, por exemplo, o ambiente de desenvolvimento do MyWebDay B, fornecem informações úteis para esclarecer alguns questionamentos, como será demonstrado neste laudo.”

b) Houve destruição deliberada de dados do sistema antes de os arquivos terem sido disponibilizados à empresa responsável pela guarda e elaboração das cópias forenses (FRA)
Página 301, do Laudo:

“A análise dos históricos de comandos revelou ainda que 3 dessas máquinas virtuais tiveram o conteúdo de seus arquivos deliberadamente “destruídos” através do comando “shred”, cuja principal funcionalidade é sobrescrever arquivos com dados aleatórios, de modo a destruir o conteúdo dos arquivos, com objetivo de impedir a leitura dos dados previamente existentes ou recuperação por meio de ferramentas forenses.”

Página 302, do Laudo:

“Complementarmente, foi verificado que existem arquivos de histórico de conexões remotas, em data/hora próximo ao evento de destruição de dados, contendo registros de acesso oriundos do endereço IP “201.26.148.29”. Referido endereço IP encontra-se atualmente vinculado à operadora de telecomunicações VIVO”

c) Os peritos encontraram evidências de que os arquivos apresentados pela Odebrecht foram manipulados e/ou danificados pela empresa que era a responsável pelo Sistema:
Página 68 do Laudo:

“Deve-se acrescentar que o arquivo de imagem forense que contém todas as evidências do Disco 05 (“External HDD 1-1 (1).E01”), apresentado na Tabela 15, encontra-se íntegro. Isso significa que quando a imagem forense gerada pela Odebrecht foi criada, a imagem forense “DraftSystemExtUSBESXi1.E01” já se encontrava danificada.”

d) Diante da impossibilidade de acesso do principal sistema a ser periciado, o MyWebDay, os trabalhos periciais ficaram prejudicados na resposta ao quesito elaborado pela Defesa do ex-Presidente Lula, que pedia aos peritos para esclarecer se os arquivos apresentados pela Odebrecht eram idênticos àqueles que estavam hospedados no Data Center de origem denominado Banhoff, na Suiça. Não foi confirmada essa informação nos trabalhos periciais, fundamental para a perfeita conclusão dos trabalhos.
Referida confirmação, tendo em vista que os peritos federais constataram a destruição deliberada de arquivos, era fundamental para saber quais são as diferenças entre os arquivos de origem (Banhoff) e aqueles copiados e entregues pela Odebrecht.

e) Os peritos da Polícia Federal identificaram também arquivos que foram modificados após o MPF ter recebido o material da Odebrecht:
Página 82, do Laudo:

“Também foram encontrados arquivos/pastas fora dos arquivos de imagem forense com datas de modificação/criação posteriores ao recebimento desse material pelo MPF (SPPEA/ PGR), em destaque na Tabela 23. A existência desses arquivos indica que houve a conexão dos discos contendo as evidências encaminhadas pela Odebrecht ao MPF em uma porta USB sem que houvesse o bloqueio de escrita sobre as referidas mídias.”

f) Os peritos da Policia Federal compararam documento no formato PDF entregues pela Odebrecht com outros documentos fornecidos pela própria Odebrecht — e não com os sistemas, como havia sido determinado pelo despacho judicial:
Página 70, do Laudo:

“Para analisar a integridade dos dados recebidos, foi solicitada, à empresa Odebrecht, que fornecesse uma listagem de arquivos com os respectivos hashes. Em resposta, foi recebido um arquivo contendo uma lista de arquivos e os hashes correspondentes, gerados a partir dos arquivos em posse do escritório de advocacia contratado pela Odebrecht na Suíça. Essa listagem foi comparada com os arquivos presentes nos Discos 05 a 08, tendo sido verificado que os arquivos presentes na lista de hashes encontram-se armazenados nesses discos e com hashes idênticos, indicando que não houve qualquer alteração no conteúdo destes arquivos até o momento dos exames.”

Páginas 126-127, do Laudo:

“Funcionamento contábil do Sistema MyWebDay Na pasta “\vol_vol2\Documents and Settings\” da evidência “\Disco_05-Xtract-

PE2950-VHD-owni-ts-ts.vhd”, na pasta “\Master\” do Disco 09 e no Pendrive 01 (Segunda Entrega), foram dentificados 32.685 fragmentos de relatórios financeiros, todos em formato PDF, que pertenceriam ao chamado sistema MyWebDay. Embora, até o momento, não tenha sido possível colocar em funcionamento o sistema MyWebDay, a quantidade de informações contida nos relatórios disponibilizados permitiu aos peritos terem um entendimento a respeito do controle exercido sobre os pagamentos extra contábeis que a Odebrecht realizou a diversos beneficiados.”

g) Reconheceu que as mesmas pessoas que tinham acesso ao Drousys também tinham acesso ao sistema do Meinl Bank de Antígua:
Na página 117:

“Após análise do estado criado em “16/04/2016 14:44:04”, denominado “APOS RECUPERAR” (mostrado na Figura 29), os peritos verificaram que, no momento da criação deste estado, a máquina virtual (identificador 1.9 na Tabela 43) encontrava-se configurada para os domínios de correio eletrônico: “draftsystems.net”, “drousys.com”, “vpnep.com” e “meinlbank.com.ag”, conforme ilustrado na Figura 28.”

A constatação de que o material efetivamente periciado sofreu adulterações além de estar reconhecida no laudo pericial é confirmada por depoimentos prestados perante o juízo da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba. No mesmo dia em que o laudo pericial foi apresentado (23/02), por exemplo, Fernando Migliaccio, ex-integrante do chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, prestou depoimento e reconheceu que houve uma reunião em Madri no segundo semestre de 2015 com a participação do criador de um dos sistemas utilizados na contabilidade paralela do grupo para tratar que os integrantes pudessem se “proteger”. O executivo reconheceu, ainda, que era possível incluir e excluir informações no sistema Drousys, utilizado para comunicação do sistema de contabilidade paralela da Odebrecht.

O Instituto Lula funciona desde 1991 no mesmo imóvel. O ex-Presidente Lula não solicitou ou recebeu da Odebrecht ou de qualquer outra empresa imóvel destinado à instalação daquela instituição. Lula também não solicitou e tampouco recebeu a propriedade do apartamento que é locado pela sua família, com regular pagamento de aluguel.

As acusações veiculadas pelo Ministério Público nessa ação penal não têm qualquer materialidade e integram o “ lawfare” praticado contra Lula por alguns agentes do Estado, que consiste no mau uso e abuso das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins”.


Do PT na Câmara

“É estranho a imprensa chegar antes da PF”, diz Jaques Wagner

Ex-governador da Bahia diz que busca e apreensão foi desnecessária e que caso da Fonte Nova é uma tentativa clara de criminalizar e destruir o PT.

O ex-governador da Bahia e ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Jaques Wagner, chamou de estranha e desnecessária a ação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (26) em sua casa em Salvador por suposto superfaturamento nas obras da Arena Fonte Nova.

“A Polícia Federal infelizmente está comprando uma versão de que houve superfaturamento. Mas há uma incompreensão da Polícia Federal e do Tribunal de Contas do Estado do que é uma PPP e uma obra pública.  Na PPP, não existe a figura do superfaturamento como está se insistindo. Nós contratamos a PPP para entregar o estádio e a gestão do estádio.”, explica Jaques Wagner. 

 O ex-governador também diz esperar que o processo de inquérito se encerre e estranha a ação de busca e apreensão, mesmo depois de ter sempre se colocado à disposição da Justiça.

“Eu estranho porque este inquérito existe desde 2013 e eu fui chamado para prestar testemunho. A própria delegada afirma que eu fui e colaborei e de repente vem uma ação de busca e apreensão totalmente desnecessária. Infelizmente, estão desvirtuando e politizando essas ações numa tentativa clara de criminalizar e destruir as lideranças do PT”, lamenta.

No final da tarde, durante ato suprapartidário em sua defesa, Jaques Wagner disse estar otimista quanto ao desfecho favorável do caso.  “Eu tenho como testemunha todo o empresariado baiano e desafio qualquer um a provar que  eu tenha recebido por qualquer obra feita na Bahia”, declarou. 

Jaques Wagner acredita que o forte viés político do caso deve fortalecer a união da esquerda. “Isso só deve aumentar o nosso ânimo de buscar a verdade. E melhor resposta para isto é trabalho, trabalho e trabalho.

Antes da PF 
O fato de alguns órgãos de imprensa terem chegado antes da Polícia Federal também causou espanto no ex-governador. “Em tese a ação preparada pela PF deveria ser sigilosa, mas como tem acontecido há vazamentos e  a polícia chega depois do próprio órgão de imprensa”, criticou.

O atual governador da Bahia, Rui Costa (PT), foi além e disse que a ação teve claras intenções midiáticas. “Quando a televisão chega antes nos locais que vai ter uma investigação fica claro que a operação tem um fim midiático e político-partidário”, critica.

Rui Costa diz ainda que a prática tem se tornado bastante comum no Brasil. “É incompreensível em qualquer país desenvolvido a imprensa chegar antes da policia. É uma operação casada com a visão da propaganda negativa no ano eleitoral. E infelizmente o nosso país, dia a após dia,  só reafirma essa tendência de parcialidade de quem deveria ser imparcial no processo de investigação”, conclui.

Da Redação da Agência PT de Notícias

Filme sobre golpe em Dilma ganha prêmio do público em Berlim

Documentário “O Processo” foi aplaudido de pé pela plateia, sob gritos de “Fora Temer”. Cineasta fala em “uma das maiores realizações como diretora”.

O documentário “O Processo”, que narra os bastidores da conspiração de políticos corruptos contra a presidente honesta Dilma Rousseff, venceu o prêmio do público no Festival de Berlim, um dos maiores do cinema mundial, na mostra Panorama, da qual participava.
A premiação foi anunciada na tarde deste sábado e foi comemorada pela diretora Maria Augusta Ramos. “Quando a gente escolhe um tema pra investigar e fazer um filme, existe um desejo de dividir esse mergulho com o público. E depois, quando o filme fica pronto e recebe um prêmio do júri popular, eu arrisco dizer que talvez seja uma das maiores realizações como diretora. E é muito relevante também pelo filme ser sobre um episódio histórico do Brasil e estar sendo compreendido por audiências de outras latitudes”, disse ela ao jornalista Bruno Ghetti.
Quando foi exibido durante a semana no Festival, o filme deu mostra de sua força junto ao público. Assim que subiram os letreiros, a plateia passou a aplaudir de pé, com sonoros gritos de “Fora, Temer”, referindo-se ao presidente golpista que assumiu após a retirada da presidenta eleita do poder.
Retratando o espetáculo das representações sociais, o filme esmiúça o comportamento de cada um dos senadores envolvidos no julgamento de Dilma. A base de trabalho foram 400 horas de material filmado.
“Não sei o que será deste filme no Brasil, mas desejo que ele seja visto e debatido para que sejamos um país menos dividido. O Fla x Flu que estamos vivendo é nocivo para o país”, disse a cineasta Maria Augusta ao  site “Omelete“.
Da Redação da Agência PT de Notícias

No Rio de Janeiro, o maior impasse é a violência ou a regressão social?

Intervenção no Rio
Em dois anos, a extrema pobreza dobrou no estado, um retrocesso de duas décadas. Já a violência é a mesma de outros carnavais.

Com mais de 2,5 milhões de visualizações em cinco dias, um vídeo oferece dicas de sobrevivência para os moradores de favelas do Rio de Janeiro, sobretudo os negros, em tempos de intervenção federal, com as Forças Armadas no comando de todas as operações de segurança pública.
Nas imagens, com duração de pouco mais de três minutos, os youtubers Edu Carvalho, Spartakus Santiago e AD Junior ensinam como se portar diante de uma blitz e fazem uma série de recomendações. Evitar atividades de madrugada, não sair de casa sem documento de identificação, se possível levar também a carteira de trabalho e notas fiscais de eletrônicos que carregar na bolsa, como smartphones ou câmeras fotográficas.
Um ponto é reforçado: andar sempre com o celular e a bateria carregada. “É com ele que você consegue fazer não apenas as ligações, mas as gravações (de abordagens abusivas), além de compartilhar com seus amigos e familiares a sua localização”, enfatiza Carvalho.
Os jovens têm motivos para se preocupar, ao considerar o longo histórico de violações aos direitos humanos nas operações militares nos morros fluminenses. Em novembro de 2017, para citar um exemplo, uma operação conjunta do Exército com o Core, unidade de elite da Polícia Civil, acabou com sete corpos espalhados por uma estrada do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
Ao todo, 11 civis foram baleados. Semanas depois, morreria a oitava vítima. Passados três meses de investigações, os autores da chacina ainda não foram identificados. Os policiais apontam o dedo para os militares, e vice-versa. Ninguém assume a responsabilidade.
Leia também:

Na manhã da terça-feira 20, as Forças Armadas promoveram uma das primeiras incursões pós-intervenção na favela Kelson’s, localizada às margens da Baía de Guanabara e vizinha do Centro de Instrução Almirante Alexandrino, da Marinha. “Queremos mandar um recado para a criminalidade e mostrar que estamos presentes”, disse o coronel Roberto Itamar, porta-voz do Comando Militar do Leste.
Não é possível saber se a operação intimidou a bandidagem, mas não há dúvidas de que os alunos de uma escola da prefeitura tremeram de medo. Naquela manhã, com fuzis a tiracolo, militares inspecionaram as mochilas de crianças diante de um fotógrafo da Associated Press. A cena correu o mundo e deixou a mídia estrangeira boquiaberta.
A desconfiança dos moradores de comunidades pobres é alimentada ainda pelas espantosas declarações de integrantes da cúpula das Forças Armadas. Na segunda-feira 19, durante a reunião do Conselho da República, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse ser preciso dar aos militares “a garantia para agir sem o risco de surgir uma nova Comissão da Verdade”. Ao que parece, o oficial parece confundir a punição de torturadores com o uso legítimo da força em situações de confronto.
Ex-comandante das tropas da ONU no Haiti, o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira, por sua vez, saiu em defesa de uma mudança na chamada “regra de engajamento”, uma espécie de manual das situações em que os soldados podem ou não usar a força contra civis. Com isso, emendou, os militares no Rio teriam “o poder de ferir e chegar ao ferimento letal daquele sujeito que tivesse ato ou intenção hostil”.
Chacina no Complexo do Salgueiro
Os moradores exigem a punição dos responsáveis pela chacina do Salgueiro (Guilherme Pinto/Ag. O Globo)
Em nota conjunta, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e a Câmara Criminal do Ministério Público Federal manifestaram preocupação com a possibilidade de as forças de segurança no Rio solicitarem mandados de busca e apreensão coletivos, sem especificação dos destinatários.
“Mandados em branco, conferindo salvo-conduto para prender, apreender e ingressar em domicílios, atentam contra inúmeras garantias individuais, tais como a proibição de violação da intimidade, do domicílio, bem como do dever de fundamentação das decisões judiciais”, diz o texto, subscrito por quatro procuradores. Eles criticaram ainda as declarações de autoridades civis e militares que “defendem a violação de direitos humanos” por parte do interventor e das Forças Armadas, “ou pelo menos a impunidade para eventuais abusos”.
Os cariocas acostumaram-se com a presença dos militares nas ruas da capital. Em 1992, o então presidente Fernando Collor de Melo enviou 17 mil soldados para reforçar a segurança da conferência da ONU sobre meio ambiente, a Rio-92. Desde então, as missões de Garantia da Lei e da Ordem (conhecidas pela sigla GLO), regulamentadas por uma lei de 1999 e por um decreto de 2001, multiplicaram-se na “Cidade Maravilhosa” e em outros municípios da Região Metropolitana.
Nos últimos dez anos, houve ao menos 13 operações das Forças Armadas no estado do Rio. A intervenção decretada por Temer abre, porém, um inédito capítulo na história das tentativas de estancar a violência local. Apesar do uso das tropas em outras ocasiões, é a primeira vez, desde o fim da ditadura, que o Planalto interfere diretamente no governo estadual, avocando para si a competência de gerir a segurança pública com um interventor.
O que justifica a intervenção no Rio?
Ao anunciar a intervenção, em rede nacional de rádio e televisão, Michel Temer levou o cinismo a outro patamar. Denunciado por organização criminosa pela Procuradoria-Geral da República, além das imputações por corrupção e obstrução da Justiça, disse que o crime organizado “quase tomou conta” do estado.

“É uma metástase que se espalha pelo País e ameaça a tranquilidade de nosso povo”, afirmou. “Estamos vendo bairros inteiros sitiados, escolas sob a mira de fuzis, avenidas transformadas em trincheiras.” Embora a descrição se encaixe bem à realidade fluminense, é incompreensível o súbito espanto do presidente ilegítimo. O que mudou na paisagem do Rio para ele tomar uma decisão tão drástica? Nada, respondem as estatísticas.
“Não houve nenhuma explosão de violência no Rio durante o Carnaval”, tratou de esclarecer Joana Monteiro, presidente do Instituto de Segurança Pública, órgão responsável pela divulgação de dados oficiais. Entre 9 e 14 de fevereiro deste ano, foram registradas 5.865 ocorrências policiais no estado, número 35% inferior àquele dos festejos de 2016, quando foram computados 9.016 delitos entre a sexta-feira e a Quarta-Feira de Cinzas. No Carnaval de 2018, foram notificados 86 homicídios dolosos, número bem inferior ao dos anos anteriores: 94 assassinatos em 2017 e 101 em 2016.

Hoje com cerca de 60 mil assassinatos por ano, o Brasil registrou mais mortes violentas de 2011 a 2015 do que a Síria em guerra nesse mesmo período, atesta o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Uma tragédia sem precedentes no mundo civilizado, mas não restrita ao Rio de Janeiro.

A análise das séries históricas de crimes contra a vida tampouco permite falar em situação excepcional. Embora o índice de “letalidade violenta” (categoria que abrange as ocorrências de homicídio doloso, mortes decorrentes de intervenção policial, latrocínio e lesão corporal seguida de morte) esteja em ascensão desde 2015, ele é o mesmo do fim dos anos 2000, tanto no estado quanto na capital. A taxa de 32,5 mortes violentas por 100 mil habitantes na cidade do Rio é menos da metade da registrada em meados da década de 1990. No estado, o cenário é muito parecido.
Mortes violentas no Rio de Janeiro
Além disso, o Rio de Janeiro é o décimo estado com maior taxa de mortes violentas do País, como atesta o ranking do Fórum Brasileiro, com dados de 2016. Ou seja, outros nove estados possuem índices mais elevados de crimes contra a vida, a exemplo de Sergipe, Rio Grande do Norte e Alagoas, líderes incontestes da listagem.
Qual é o sentido de o Planalto intervir no Rio se outras unidades da Federação estão em situação ainda mais dramática? Em meio a uma guerra de facções criminosas, o Ceará vive momento delicado e recebeu de Temer o apoio de uma diminuta força-tarefa, integrada por 26 agentes da Polícia Federal e 10 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública. Por que uma solução tão diferente?
Ranking da Violência
Curiosamente, o próprio interventor do Rio, general Walter Braga Netto, reconheceu o exagero na percepção da violência no Rio. “É grave, mas não está fora de controle”, disse na sexta 16, durante uma entrevista no Palácio do Planalto. O oficial lamentou ainda haver “muita mídia” em cima do assunto. Cinco dias após o anúncio da intervenção, o Comando Militar do Leste informou que o grupo de trabalho para assessorá-lo ainda estava em formação, e mencionou reuniões para fazer “um diagnóstico da segurança pública”.
A despeito da infeliz declaração sobre a Comissão da Verdade, o general Eduardo Villas Bôas ainda é uma das vozes mais moderadas nos círculos militares. Ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa e professor de Relações Internacionais da Unesp, Alexandre Fuccille observa uma disputa no interior das Forças Armadas em relação à conduta a ser assumida.
“Há ao menos duas vertentes do Exército”, explica. Uma é justamente aquela de Villas Bôas, que acha temerária a banalização do emprego das tropas em atividades de segurança pública. A outra vertente é encabeçada pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, que não vê problema algum e costuma repetir que “missão dada é missão cumprida”.
“Do ponto de vista político, Etche-goyen é muito mais próximo de Temer, até porque foi nomeado por ele na recriação do gabinete, extinto pela ex-presidente Dilma Rousseff”, diz Fuccille. “Já Villas Bôas foi nomeado por Dilma. Parece-me muito mais prudente a posição do comandante do Exército, que sairá em março, e então entrará alguém mais alinhado com o atual governo, o que vejo com muita preocupação.”
Na divisão dos recursos, as ações bélicas têm prioridade 
Apesar do uso recorrente das tropas em atividades de policiamento, essas operações não geraram resultados significativos, até por seu caráter de improvisação, avalia a pesquisadora Jacqueline Muniz, professora do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense. “De Fernando Henrique Cardoso para cá, todos os presidentes fizeram uso das Forças Armadas como uma espécie de gambiarra”, diz.

“No caso da Maré, gastaram-se ao menos 350 milhões de reais durante um ano (441 milhões de reais, segundo a resposta do Ministério da Defesa a um pedido feito no portal da Lei de Acesso à Informação), e o que se produziu foram desgastes e riscos.” Detalhe estarrecedor: em seis anos, de 2009 a 2015, os investimentos em programas sociais da prefeitura na comunidade somaram 303,6 milhões de reais, muito abaixo do valor despendido em um ano de ações bélicas.

Os moradores da comunidade reprovaram os militares. Segundo uma pesquisa feita pela ONG Redes da Maré, em parceria com o People’s Palace Projects da Universidade Queen Mary (Reino Unido), 69,2% dos mil entrevistados disseram que a sensação de segurança não aumentou, e 22% presenciaram confrontos violentos. “Na comunidade, o Estado sempre negligenciou o direito à vida, à moradia digna, à educação de qualidade. Só ofereceu o seu braço armado, como se tanques de guerra fossem resolver os nossos problemas”, lamenta a jornalista Gizele Martins, nascida e criada na Maré.

Operação no Complexo da Maré
A guerra na Maré custou mais do que seis anos de investimento social (Ricardo Moraes/Reuters)
Uma das cenas que mais marcaram Gizele foi a passagem dos blindados do Exército pelas apertadas ruas e vielas da comunidade, destruindo o frágil asfaltamento e os canos expostos das residências, erguidas na base do improviso. “No auge da ocupação, chegamos a ter um soldado para cada 55 moradores, mas nunca tivemos um professor, um médico, um enfermeiro nessa mesma proporção. Percebe o absurdo?”
No lançamento da última fase de montagem do submarino Riachuelo, ao lado de Temer e do ministro Raul Jungmann, o governador Luiz Fernando Pezão foi o único a lembrar a dimensão social da tragédia. “Precisamos muito de segurança, mas precisamos de emprego. Só ganhamos a guerra da segurança pública com carteira de trabalho assinada.”
A dimensão social da tragédia
A regressão social é mais do que evidente. No Rio, a extrema pobreza dobrou em apenas dois anos, retrocedendo ao mesmo patamar de duas décadas atrás, revelam dados preliminares de um estudo conduzido pelo demógrafo Paulo Jannuzzi, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, por Marcelo Vieira, professor-associado da PUC Rio, e pela consultora Daniela Gomes. A miséria atingia 1,3% da população fluminense em 2014, e passou a afetar 2,9% em 2016, um total de 480 mil desvalidos.

Para definir quem é extremamente pobre, os pesquisadores utilizam os parâmetros de público-alvo definidos pelo Plano Brasil Sem Miséria (renda mensal inferior a 70 reais em 2011, o equivalente a 1,25 dólar por dia, o mesmo critério usado à época pelo Banco Mundial). Os indicadores foram compilados com base em estatísticas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE.
O porcentual de cidadãos na pobreza (a viver com até 140 reais mensais, 2,50 dólares por dia) também aumentou significativamente, atingindo 5,5% da população em 2016, o maior índice em oito anos. Na verdade, a regressão social pôde ser constatada em todo o País, mas a miséria avançou no Rio de forma muito mais intensa.
Regressão Social no Rio de Janeiro

“De um modo geral, o aumento dos índices de pobreza no Brasil tem relação com a elevada taxa de desocupação, com a extinção de postos de emprego formal, com a desestruturação do mercado de trabalho”, afirma Jannuzzi. “O fim das obras da Copa e das Olimpíadas e a crise no setor petrolífero deixaram o povo fluminense mais fragilizado.”
No terceiro trimestre do ano passado, 14,5% da população do Rio com mais de 14 anos de idade estava desempregada, enquanto a taxa de desocupação no País era de 12,4%, segundo a Pnad Contínua do IBGE. Tradicionalmente, o desemprego acomete, sobretudo, a parcela mais vulnerável da sociedade. Dos brasileiros que procuram trabalho há mais de um ano, 95% pertencem às classes C, D e E, indica uma recente pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Em média, o trabalhador leva 14 meses para arrumar uma nova ocupação.
No Rio, quando se analisa o grupo dos 20% mais pobres, mais de um terço da população economicamente ativa estava desempregada em 2016, indicam os dados compilados por Jannuzzi e sua equipe. Para agravar o cenário, o estudo demonstra a desarticulação da rede de proteção social fluminense. A quantidade de profissionais lotados nas unidades que ofertam serviços socioassistenciais no estado está em declínio nos últimos anos. O número de beneficiários do Bolsa Família está igualmente em queda, de 852,2 mil, em 2014, para 804,6 mil em 2017, um recuo de 5,6% no período.
Desamparo e Desemprego
De 2003 a 2014, o Brasil retirou mais de 29 milhões de cidadãos da pobreza, atesta o Banco Mundial. “Essa conquista só foi possível graças à forte geração de empregos no período, à formalização do mercado de trabalho, à valorização do salário mínimo, à ampliação da cobertura da Previdência rural e às políticas assistenciais, como o Bolsa Família e o Benefício por Prestação Continuada”, resume a economista Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social.
“Hoje, todos esses elementos estão sendo destruídos pelo governo, com a política econômica recessiva, a supressão de direitos trabalhistas, a falta de reajustes no salário mínimo e nos benefícios assistenciais.”
No caso do Rio, emenda Campello, o cenário é mais grave devido à crise no setor de petróleo, que derrubou as receitas do estado e contribuiu para elevar o desemprego acima da média nacional. Após os carros alegóricos das escolas de samba, desfilam os tanques, mas a realidade continua a mesma. Via https://www.cartacapital.com.br/sociedade/no-rio-de-janeiro-o-maior-impasse-e-a-violencia-ou-a-regressao-social

Em clima de 8 de março, mulheres inauguram comitê em defesa de Lula e da democracia

Em clima de 8 de março, mulheres inauguram comitê em defesa de Lula e da democracia

Arte, poesia, política e muita luta marcou o lançamento do Comitê Potiguar das Mulheres em Defesa da Democracia e do direito de Lula ser candidato. Evento foi realizado na noite da sexta-feira (23), em Natal, dando o tom para a construção das atividades que nortearão a programação do 8 de março no Rio Grande do Norte. 

Presente no ato político-cultural, a senadora Fátima Bezerra destacou que diante do cenário complexo e desafiador, não tem outro caminho senão forjar, dia após dia, uma intervenção popular, capaz de interditar o golpe, resgatar a soberania do voto popular e forjar um novo projeto de desenvolvimento social. "E neste contexto a defesa do direito de Lula ser candidato deve ser entendida não como uma bandeira do PT, mas como uma bandeira do conjunto da esquerda e das forças democráticas, pois a interdição do ex-presidente Lula pode significar a consolidação do golpe”.

Mobilização das mulheres contou com a participação também de demais representações do PT, PCdoB e PCO, bem como entidades, coletivos, sindicatos, movimentos e sociedade em geral. “Encontrar com todas vocês aqui reunidas renova cada vez mais a esperança e fortalece a nossa disposição e resistência para continuar. Viva a luta das mulheres”, ressaltou a senadora. 

Antes, Fátima Bezerra participou de debate sobre conjuntura internacional, nacional e estadual no Seminário Estadual preparatório ao Fórum Social Mundial 2018. Ela relembrou sua participação no primeiro Fórum Social Mundial, realizado em 2001, em Porto Alegre. “O FSM será um espaço fundamental de diálogo, intercâmbio de experiências e de resistência. Será um espaço de acúmulo de reflexões que contribuirão para o fortalecimento da luta contra o imperialismo, o capitalismo, o racismo, o machismo e a LGBTfobia. Será o momento de reafirmar que outro mundo é possível, liberto de toda e qualquer forma de opressão. Que venha o Fórum Social Mundial com muita resistência e luta". Via Equipe Fátima Bezerra.

ACAMPAMENTO DO MST É ATACADO A TIROS EM TABATINGA, MUNICÍPIO DE MACAÍBA/RN

As 50 famílias do Acampamento “Independência Camponesa” do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), localizado na Barragem de Tabatinga, no município de Macaíba (RN), foram surpreendidas na noite da última sexta-feira (23) com a chegada de quatro homens encapuzados, com roupas camufladas, atacando o acampamento com tiros contra os barracos, e também disparando para o alto, anunciando ameaças como as de que “as famílias tinham uma semana para sair do acampamento”

Na noite da última sexta-feira (23), por volta das 21h, as 50 famílias do Acampamento “Independência Camponesa” do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), localizado na Barragem de Tabatinga, no município de Macaíba (RN), foram surpreendidas com a chegada de quatro homens encapuzados, com roupas camufladas, atacando o acampamento com tiros contra os barracos e um carro, que servia de ambulância para o acampamento, atingindo os vidros e pneus, e também disparando para o alto, anunciando ameaças como as de que “as famílias tinham uma semana para sair do acampamento”.
O acampamento está localizado em uma área de conflito entre as famílias que estão ocupando uma área pública, para que possam viver, trabalhar e produzir alimentos saudáveis para a região, e entre dois fazendeiros da região que a invadiram. Importante situar que as famílias não estão sob nenhuma ordem judicial de reintegração de posse, como afirma o advogado popular Hélio Miguel.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) os conflitos no campo aumentaram de 1.217, em 2015, para 1.536, em 2016, e seguem crescendo no Brasil, representando 26% de aumento na ultima pesquisa, sendo a maior estatística de violência realizada pela entidade nos últimos 30 anos. Marcado pelo crescente número de despejos e assassinatos, a coleta de informações mostra que o conflito agrário torna-se cada vez mais presenta em nossa realidade.
O movimento e as famílias acampadas denunciam e reivindicam que o Poder Judiciário e o Ministério Público, cumpram com o seu dever constitucional de apurar os fatos, punam os responsáveis e assegurem as famílias, assim como o Governo Federal, através do INCRA, destine a área para as famílias acampadas que reivindicam o direito a terra e moradia.
Confira a nota completa do MST-RN:
O MST vem a público denunciar e convocar os órgãos competentes, organismos de defesa dos direitos humanos e a sociedade, para que se manifestem sobre mais uma ação de violência contra os povos do campo, dessa vez, cometida contra mais de 50 famílias do acampamento Independência Camponesa, localizado as margens da Barragem de Tabatinga, no município de Macaíba (RN).
Na noite do dia 23, por volta das 21h, as famílias foram surpreendidas com a chegada de quatro homens encapuzados, com roupas camufladas, atacando o acampamento com tiros contra os barracos e um carro – que servia de ambulância para o acampamento, atingindo os vidros e pneus, e também disparando para o alto, sob anúncio de ameaças, que as famílias tinham uma semana para sair do acampamento. Uma típica ação de violência do latifúndio do nosso país.
O acampamento está localizado em uma área de conflito, entre as famílias que estão ocupando uma área pública, que já foi desapropriada, e não cumpre nenhuma função social, com o objetivo que seja destinada a Reforma Agrária, para que possam viver, trabalhar e produzir alimentos saudáveis para a região; e dois fazendeiros da região que a invadiram. Ademais as famílias não estão sob nenhuma ordem judicial de reintegração de posse.
Os conflitos no campo vem de longa data no Brasil, presente em todo o território nacional, e os dados de violência, mostram que com a ruptura democrática, promovida pelo golpe que rasgou a Constituição Federal de 1988, promovido pela Rede Globo, o Congresso Nacional – com um forte bancada ruralista, e a conivência do Poder Judiciário, libera-se e aprofunda-se as forças mais reacionárias do latifúndio e do agronegócio.
Nesse sentindo, atribuímos o perduramento desse conflito e o aumento da violência do campo, ao governo golpista, que também violenta as milhares de famílias acampadas – sujeitando-as a permanecerem em baixo de lonas preta e ações de truculências como a ocorrida, quando o Estado brasileiro bloqueia a Reforma Agrária no Brasil, desmonta políticas públicas, e criminaliza a luta dos povos do campo.
Por isso, denunciamos e reivindicamos que o Poder Judiciário e Ministério Público, cumpram com o seu dever constitucional de apurar os fatos, punam os responsáveis e assegurarem as famílias, assim como o Governo Federal, através do INCRA, destine a área para as famílias acampadas.
O MST continuará organizando as famílias na luta por Reforma Agrária Popular, para que a terra seja democratizada, respeitando a natureza, e produza alimentos saudáveis para o povo do campo e da cidade.
Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!
25 de Fevereiro de 2018
Movimento das/os Trabalhadoras/es Rurais Sem Terra – RN
Com informações de Janaína Lima, do coletivo de comunicação do MST – RN

Pagamento do 13º continua indefinido

É um absurdo o Governo do Estado vetar um projeto que ele mesmo criou. E o servidor público continua sem saber quando receberá o 13º salário.
O Governo vetou o projeto aprovado da Assembleia Legislativa do RN, onde todos os servidores públicos que não receberam o 13º, em dezembro, teriam direito a receber um abono de aproximadamente 12% do valor do 13º salário.
Com esse veto o Governador Robinson Faria, mais uma vez diz claramente que NÃO RESPEITA OS SERVIDORES e não prioriza os servidores públicos em sua gestão. O Governo paga terceirizados, fornecedores, faz viagens e inaugura obras, mas não permite que o servidor público vá ao supermercado ou pague suas contas em dia. É certo que a conta de luz do Governador Robinson Faria foi paga em dia, que a escola dos filhos dele não está em atraso.
O veto do abono sobre o 13º, o Governador mostra claramente a falta de credibilidade de sua gestão e a grande desordem que é o seu governo. É lamentável que a população do RN vai continuar sofrendo com serviços públicos precários, com a insegurança e com crise econômica, pois se não há salários, não há dinheiro girando na economia local.
Queremos respostas! Até quando o Governo do Estado vai continuar descumprindo a lei? O 13º é garantido por lei, receber o salário em dia é lei. Quando os servidores públicos receberão o que lhes é de direito? Quando receberemos o 13º e os salários em dia? Via http://www.sinsprn.org.br/index.php

Governo do RN quebra acordos e veta projetos de interesse social

O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) afirmou, em sessão plenária nesta quinta-feira (22), que vai propor ao seu bloco parlamentar que “tranque” a pauta de votação da Assembleia Legislativa enquanto não forem votados os vetos do Governo do Estado aos projetos de lei da Casa.
O Executivo vetou projetos importantes para o RN, muitos deles aprovados à unanimidade pelos/as parlamentares. “Isso impacta no funcionamento da Casa e na relação com a sociedade”, disse Mineiro (foto). “Tem veto a projetos que o próprio Governo enviou, inclusive pactuados com todos/os os/as deputados/as. Ele vetou sem dialogar, sem ver o impacto”, criticou.
Mineiro citou como exemplo dois projetos de lei importantes de sua autoria que foram aprovados à unanimidade no ano passado: a criação das Políticas Estaduais para a População em Situação de Rua e o Incentivo à Formação de Casas Comunitárias de Sementes de Cultivares Crioulas e Mudas Crioulas.
“O projeto das sementes crioulas é pioneiro no Brasil e foi construído em diálogo com agricultores/as familiares, entidades que atuam no meio rural e pesquisadores/as”, destacou o deputado. “Ele é fundamental pois trata sobre a questão da alimentação do país”.
Já o projeto da população em situação de rua, que visa assegurar os direitos sociais dessas pessoas, recebeu veto parcial do Governo por meio de decreto. “Esse projeto é voltado para o setor mais desprotegido e vulnerável da sociedade”, disse Mineiro. Via Equipe Mineiro

Ezequiel oferece 89 prefeitos e 14 partidos para Fábio Dantas concorrer ao Governo

Ezequiel Fábio Dantas
Deputado Ezequiel Ferreira (PSDB) e vice-governador Fábio Dantas (PCdoB)

Proposta de Ezequiel é apoiar Fábio Dantas para o Governo e ser candidato a senador. Seu companheiro de chapa, tendo em vista duas vagas em disputa, seria Luiz Roberto Barcelos.

Redação

O desgaste político enfrentado pelo governador Robinson Faria (PSD) e a indefinição do empresariado fizeram, nos últimos dias, com que uma eventual candidatura do vice-governador Fábio Dantas à sucessão estadual ganhasse musculatura. De saída do PCdoB, Dantas tem conversado com diversas lideranças políticas e já confessou a interlocutores a pretensão de ser candidato ao Governo do Estado.

Nos bastidores, um dos maiores entusiastas da candidatura de Fábio Dantas a governador é o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB). Para seduzir o vice-governador, o deputado tem oferecido vantagens de uma possível aliança entre os dois para o pleito de outubro.

Ezequiel tem dito a Fábio Dantas que pode lhe garantir o apoio de 89 dos 167 prefeitos do estado. Além disso, o parlamentar, que é presidente do PSDB no Rio Grande do Norte, assegura uma coalizão com 14 partidos, o que garantiria razoável tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

Segundo o Agora RN apurou, a proposta de Ezequiel é apoiar Fábio Dantas para o Governo do Estado e ser candidato a senador. Seu companheiro de chapa, tendo em vista que haverá duas vagas para o Senado em disputa, seria o empresário Luiz Roberto Barcelos, da Agrícola Famosa, que negocia filiação ao PSDB.

Fábio Dantas recebeu na semana passada, em Brasília, um convite para se filiar ao PSB. Segundo interlocutores, a proposta agradou ao vice-governador, mas há convites também para aderir ao PSDB. A assessoria de Dantas disse que não há nada definido em relação à próxima eleição e que haverá um comunicado oficial sobre o assunto assim que possível.

POSIÇÃO DO GOVERNADOR


Na semana passada, em entrevistas concedidas a emissoras de rádio e TV, Robinson Faria negou a existência de “racha político” com Ezequiel e Fábio Dantas. O governador disse que a relação com o deputado e o vice-governador é de “harmonia” e que ele não descarta, inclusive, apoiar uma eventual candidatura de Fábio Dantas ao Governo caso o nome do aliado seja mais viável. Via http://agorarn.com.br/destaques/ezequiel-oferece-89-prefeitos-e-14-partidos-para-fabio-dantas-concorrer-ao-governo/

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