sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Para o desespero dos reaças, O PT vem com tudo em 2014 !
Estamos na frente, e vamos ganhar o governo de São
Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas, e outros!!! Vamos reeleger os nossos
governadores, e eleger sucessores, além, claro, vamos reeleger a nossa
Presidenta Dilma! No Pará, dependendo da articulação politica, vamos tirar os
tucanos do comando! E devolver o governo ao seu legitimo dono, o povo!
Pq o PT é assim! Não foge da fera! e enfrenta o
leão! Quem vive verá!
Saudações petistas!
“Relatório do PNE deve sair entre os dias 10 e 14 de março”, declara Fátima Bezerra
Nesta terça-feira (25), no plenário
da Câmara, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) fez um apelo para que a Casa
aprove o mais breve possível o PL nº 8.035/2010, que cria o Plano Nacional
de Educação (PNE).
Fátima também informou a tramitação
do projeto, o qual está sendo analisado por Comissão Especial e, disse que hoje
ocorreu mais uma importante reunião, desta vez uma audiência pública com mais
de 24 entidades representantes da educação pública e privada, que
apresentaram seus pontos de vista em relação ao texto.
“A nossa expectativa é que o Deputado
Angelo Vanhoni apresente seu relatório entre os dias 10 e 14 de março para que,
em seguida, possamos trazê-lo aqui para o plenário da nossa Casa e, se Deus
quiser, concluir a aprovação deste importante projeto para o País e, que em
seguida, vá à sanção da Presidenta Dilma Rousseff”, afirmou.
Fátima
também deu conhecimento da 21ª Nota Pública do Fórum Nacional de Educação, do
qual demostra sua preocupação diante das mudanças que o Senado Federal fez em
relação ao texto. “O Fórum Nacional de Educação considera que o texto do
Senado Federal representa um retrocesso em relação ao debate realizado no
contexto da discussão do Projeto de Lei 8035, que resultou no substitutivo do
Deputado Angelo Vanhoni. O Fórum Nacional de Educação reitera,
portanto, a necessidade de respeito ao direito da sociedade civil, garantindo
constitucionalmente a participação democrática na discussão sobre o referido
projeto de lei, alertando Deputados e Deputadas Federais da necessidade de
optarem pelo texto da Câmara em detrimento ao texto substitutivo do Senado, bem
como celeridade”, disse.
Fiquem por dentro.Após
discurso, Fátima foi imediatamente para a Comissão Especial que analisa o
PL nº 8.035/2010, que cria o Plano Nacional de Educação (PNE).Na reunião,
Fátima disse que é desejo da sociedade brasileira, dos movimentos sociais, dos
professores, dos estudantes e dos gestores de todo país concluir a aprovação do
PNE. “Insisto, não se trata de um projeto a mais. Pelo seu caráter estratégico,
é o projeto mais importante para o país”, defendeu.
Mineiro: Vitória de Dilma no 1º turno depende da militância
Por Fernando Mineiro
Na semana passada foram publicadas quatro pesquisas feitas por
diferentes institutos e todas elas apontam favoritismo de Dilma na corrida
presidencial de 2014. Guardadas as diferenças decorrentes das metodologias
adotadas, as pesquisas da CNT/MDA (18-02), Ibope/Estadão (21-02), Datafolha
(22-02) e Vox Populi/Carta Capital (23-02) apresentam percentuais semelhantes,
tanto em relação à intenção de votos, como em relação à avaliação positiva do
Governo Dilma.
A despeito dos percentuais favoráveis à Dilma, é preciso lembrar que a
realidade não estará congelada até outubro próximo. Ao contrário, viveremos uma
das mais quentes e acirradas disputas política-ideológica da história recente
de nosso país. Aliás, já estamos vivendo. Basta ver as movimentações e o posicionamento
das oposições e da mídia partidarizada.
A disputa se dará em torno de projetos para o país e as pesquisas
apontam que a sociedade brasileira quer mudanças. A maioria dos entrevistados
acredita que as mudanças desejadas serão possíveis com a reeleição da
presidenta Dilma, não com os candidatos da oposição. Esse é, talvez, um dos
dados mais relevantes dos levantamentos recentes de opinião pública e nos
desafia a ir além da comparação dos feitos dos governos Lula e Dilma com os dos
governos FHC. Estamos desafiados a apresentar à sociedade brasileira projetos
que consolidem conquistas, corrijam rumos, superem limites e apontem para o
futuro. E, principalmente, a disputar e conquistar corações e mentes das
juventudes de nosso país.
Se acomodar com os números das pesquisas é o que de pior pode acontecer
neste momento. Transformar as (boas) intenções anunciadas hoje pelas pesquisas
em votos no dia 5 de outubro próximo deve ser nossa prioridade absoluta. Para
isso, não há outra coisa a fazer a não ser reinventar a militância e botar o
bloco nas ruas.
Deputado Estadual pelo PT-RN.
PIB do Brasil cresce mais do que o de nações desenvolvidas
Senadores do PT comemoram resultado e o vigor da economia brasileira que cresceu 2,3% no ano passado; todos os setores alcançaram índice positivo
O discurso uníssono da oposição de que a economia brasileira vai
de mal a pior esvaziou mais um pouco hoje com a divulgação, pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), do resultado do Produto Interno
Bruto (PIB) de 2013.
A economia brasileira cresceu 2,3% e a produção de todas as
riquezas do Brasil atingiu R$ 4,8 trilhões. O resultado veio acima das
expectativas dos chamados analistas, maior até do que o desempenho apresentado
por países desenvolvidos. O crescimento do PIB brasileiro foi superior ao dos
Estados Unidos e do Reino Unido, que cresceram 1,9% em 2013; maior do que o
crescimento do PIB da Alemanha, que ficou em 0,4%, maior do que o do Japão, que
cresceu 1,6%, e bem melhor do que o PIB dos países da Zona do Euro, onde a economia,
na verdade, andou para trás, com a riqueza encolhendo 0,4%.
Apesar de todas as dificuldades externas, de um mundo ainda
muito conturbado pela crise de 2008, o desempenho do País mais uma vez
demonstra que os fundamentos da política econômica são sólidos e tem um rumo: a
garantia do bem estar dos brasileiros, com elevação de renda e pleno emprego.
O resultado divulgado
na manhã desta quinta-feira (27/02) foi recebido com entusiasmo pela bancada
petista no Senado. O líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo, Humberto Costa
(PE) disse que, mesmo diante das condições extremas da economia mundial, o
Brasil mostrou vigor, enfrentou as adversidades e cresceu – e não foi só a
economia do País que aumentou, a riqueza dos brasileiros também.
“É uma resposta muito contundente da solidez do nosso
crescimento e da credibilidade da condução da nossa economia”, ressaltou
Humberto. “Essa alta do PIB vem ao encontro de uma série de outros indicadores
muito positivos que têm sido divulgados, e que corroboram, decisivamente, para
o aumento da confiança no nosso País”, afirmou.
O líder do PT no Senado avalia que a recuperação econômica
mundial tem se dado num processo lento, e o Brasil – mesmo diante de um
ambiente de pessimismo criado por alguns setores internos – tem apresentado
crescimento acima da média global. “O PIB ainda não é aquele que queremos. Mas
está gradualmente aumentando. Poucos países no mundo têm crescido como o
Brasil”, observou.
Para o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), a leitura atenta dos
números é reveladora: todas as áreas cresceram, o agronegócio 7%, a indústria
1,3% e a área de serviços 2%. Segundo ele, também é um alento o percentual de
6,3% da taxa de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), sinalizando que os
empresários, mesmo diante dos discursos de que a economia vai mal, estão
apostando no crescimento e, na prática, estão realizando investimentos na
produção.
“Esse resultado reverte a tentativa de algumas pessoas de criar
um cenário negativo em relação ao ritmo da economia brasileira. Os números
comprovam que essa visão está errada e, na vida real, a economia está indo bem;
tem reagido às medidas adotadas pelo governo da presidenta Dilma Rousseff. O
crescimento do agronegócio, de 7%, é um exemplo da recuperação e mostra a
vocação do Brasil nessa área. E meu estado deu expressiva contribuição para o
resultado final”, comemorou o senador Delcídio do Amaral (PT-MS).
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) enfatizou o resultado ao
analisar a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) que cresceu 6,3% e a taxa de
investimento que foi de 18,4% do PIB, acima do percentual de 18,2% do PIB em
2012. “Nosso crescimento vem sendo gerado pelo investimento e não pelo consumo,
como alguns observadores afirmam. Não veio a recessão tão alardeada pela
oposição. Melhor do que isso, o surpreendente crescimento das exportações no
último trimestre de 2013, da ordem de 4,1%, revela que a economia responde aos
estímulos da política macroeconômica conduzida pela presidenta Dilma Rousseff.
Na realidade e na direção contrária o PIB não deu guarida aos pessimistas de
plantão”, salientou.
Mesma avaliação tem o líder do Governo no Congresso, senador
José Pimentel (PT-CE), para quem os pessimistas amanheceram mais tristes nesta
manhã ao saber que o PIB brasileiro cresceu 2,3% e ficou bem acima do que o
resultado de diversos países. “Os pessimistas amanheceram tristes. O País
continua em ritmo de crescimento, ao mesmo tempo em que gera empregos e aumenta
a renda das famílias. Esse é que é o Brasil. Seria bom que esses analistas se
desculpassem com a nação”, recomendou.
Para o senador Jorge Viana, o crescimento do PIB brasileiro foi
substancial se comparado ao do ano passado, quando ficou em 1,1%. Avaliando o
desempenho de outros países, Viana destaca que o resultado brasileiro só ficou
atrás apenas do PIB da China (7%) e da Coreia do Sul (2,8%). Portanto, o Brasil
foi a terceira economia que mais cresceu no planeta.
O senador Wellington Dias (PT-PI) recordou que o Brasil saiu
ileso da maior crise de todos os tempos iniciada em 2008 e de lá para cá, o
País continuou gerando empregos ano após ano, diferentemente do que via em
outros países. As principais economias do mundo, nesse período, queimaram cerca
de 60 milhões de empregos, enquanto o Brasil gerou aproximadamente dez milhões
de novos postos de trabalho. “Em 2012 o crescimento da nossa economia ficou num
patamar de 0,9% e crescer 2,3% no ano passado, dentro desse ambiente de crise
mundial, significa dizer que ao contrário do pessimismo pregado por alguns as
medidas adotadas pela presidenta Dilma surtiram efeitos. Sou otimista e digo
que neste ano continuaremos crescendo. Acredito que é possível o PIB chegar a
3,5%, consolidado a retomada porque outras regiões começam a sair da crise”,
avaliou.
Números.
O agronegócio cresceu 7% no ano
passado influenciado diretamente pelo desempenho positivo de algumas culturas
que aumentaram a produção ao mesmo tempo em que se registraram ganhos de
produtividade, com destaque para a soja (24,3%), cana de açúcar 10%), milho
(13) e trigo (30,4%).
Na indústria, o crescimento teve contribuição da atividade do
setor elétrico, gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,9%). A indústria de
transformação e o setor da construção civil cresceram 1,9% em relação a 2012 e
na área de serviços, todas as atividades cresceram: serviços de informação (5,3%),
transporte, armazenagem e correio (2,9%), comércio (2,5%), serviços
imobiliários e aluguel (2,3%), administração, saúde e educação pública (2,1%),
intermediação financeira e seguros (1,7%) e outros serviços (0,6%).
(PT no Senado)
LULA: "POR QUE O BRASIL É O PAÍS DAS OPORTUNIDADES"
No momento em que crescem os rumores sobre o
"Volta, Lula", ex-presidente publica artigo exaltando a economia
brasileira; "Que país atravessou a pior crise de todos os tempos
promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?", indaga;
"A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de
acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm
mercado consumidor em expansão tão vigorosa?", prossegue; intenção do
ex-presidente parece ser a de injetar ânimo entre os empresários e garantir a
retomada da confiança.
Via 247 - O ex-presidente Lula
tem uma mensagem para os empresários: invistam! Ela é o ponto central do artigo
"Por que o Brasil é o país das oportunidades", que acaba de ser
disponibilizado pelo Instituto Lula. "Que país atravessou a pior
crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da
população?", indaga. "A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17
trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo.
Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?",
prossegue.
Leia, abaixo, a íntegra:
Artigo de Lula: Por que o Brasil é o país das oportunidades
Por Luiz Inácio Lula da Silva.
Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda
enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de
crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil.
Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo
investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o
país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.
Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e
social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O
comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país
tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje
somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio,
aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.
Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos
trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a
inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento
da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida
praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal,
juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.
Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas,
dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de
empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões
alcançaram a classe média.
Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com
democracia plena e instituições estáveis?
A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e
tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é
por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto
de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente
especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com
elas.
A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas
análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao
PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o
país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as
grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o
esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em
2014.
Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em
2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país,
além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações?
Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas,
ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é
necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o
desempenho das contas externas.
O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de
crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o
universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$
2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram
expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?
O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A
taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em
poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e
desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia,
continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social
que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez
tanto em apenas 11 anos.
Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas
mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos?
Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é
a terceira maior do mundo?
Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil
para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou
eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3
milhões de moradias populares e já entregou a metade?
Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o
investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e
financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e
duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil
jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas
técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou
mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo
para a educação.
E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais
como exemplo de combate à desigualdade?
O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem
os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se
mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas
neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E,
mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que
tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.
O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62
milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil
criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não
vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.
Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o
pleno emprego e aumentando a renda da população?
Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os
reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as
críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado:
concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado.
Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100
quilômetros de linhas de transmissão de energia.
O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A
Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai
nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos
países oferecem oportunidades como estas?
A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013,
de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm
mercado consumidor em expansão tão vigorosa?
Recentemente estive com investidores globais no Conselho das
Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos
ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles
têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões
pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de
oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar
ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.
Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e
presidente de honra do PT.
Fátima apresenta parecer favorável ao PL que considera Mossoró Capital do Semiárido
Nesta semana, a deputada Fátima Bezerra (PT-RN) apresentou seu parecer
favorável ao Projeto de Lei Nº 6.164 de 2013, de autoria da deputada Sandra
Rosado, que denomina capital do Semiárido a cidade de Mossoró (RN). A
proposição se encontra em tramitação na Comissão de Cultura
Em seu parecer, Fátima
disse que “Mossoró pertencente à mesorregião do Oeste Potiguar, sendo a segunda
cidade mais importante do Estado e constitui inegável expoente da região do
Semiárido nordestino”,
Fátima afirmou ainda que “
a cidade é a maior produtora em terra, de petróleo e de sal marinho do País e ,
vive atualmente um intenso período de desenvolvimento econômico e social”.
Rui Falcão: "caiu farsa da formação de quadrilha"
Presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou,
nesta quinta-feira (27), que "agora, é preciso estender essa decisão justa
aos embargos do companheiro João Paulo Cunha"; ex-deputado foi condenado
pelos crimes de peculato e corrupção passiva e cumpre pena de seis anos de
prisão; se a condenação por lavagem for mantida, sua pena ultrapassará os oito
anos e ele irá para regime fechado e não poderá trabalhar durante o dia.
Via 247 - O presidente
nacional do PT, Rui Falcão, afirmou, nesta quinta-feira (27), que "caiu a
farsa do crime de formação de quadrilha" no julgamento da Ação Penal 470.
"Caiu a farsa do crime de formação de quadrilha. Agora, é preciso estender
essa decisão justa aos embargos do companheiro João Paulo Cunha", disse
Falcão por meio de sua assessoria de imprensa.
O ex-deputado João Paulo foi condenado
pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público) e corrupção passiva e
cumpre pena de seis anos de prisão. Se a condenação por lavagem for mantida,
sua pena ultrapassará os oito anos –chega a 9 anos e 4 meses– e o ex-deputado
terá de deixar a prisão em regime semiaberto, quando é possível trabalhar fora
durante o dia, desde que autorizado pela Justiça, e ir para o regime fechado.
Embargo de João Paulo ainda será julgado.
Vereador Fernando Lucena (PT) lembrará do Golpe Militar de 1964 na Câmara Municipal de Natal
No próximo Primeiro de Abril será realizada uma
sessão solene para marcar os 50 anos do Golpe Militar de 1964, levado a cabo no
primeiro dia de Abril daquele ano. O requerimento para realização da sessão,
aprovado na tarde de ontem, teve autoria do Ver. Fernando Lucena, líder da
bancada do PT na Câmara Municipal de Natal.
A
proposta visa a promover a reflexão sobre o Golpe, suas raízes e seus
desdobramentos. Faz parte também de um esforço nacional, aprovado como
resolução do V Congresso do Partido, que o PT faz para promover uma jornada de
lutas no cinquentenário do Golpe, com o objetivo de exorcizá-lo.
Para delírio da oposição. A #EconomiaBrasileira cresceu 2,3% no período, o que representa um acréscimo de 4,84 trilhões de reais.
A #EconomiaBrasileira cresceu em
2013. Só não vê quem não quer.
Segundo o IBGE, o PIB aumentou em 2,3% no período,
o que representa um acréscimo de 4,84 trilhões de reais.
Já o PIB per capita chegou aos 24.065 reais, uma
alta de 1,4% em relação a 2012.
Os resultados foram impulsionados pelos setores da
agropecuária, com avanço de 7%, seguida por serviços (2%) e, por fim, a
indústria (1,3%).
As exportações (2,5%) e as importações (8,4%) de
bens e serviços também cresceram.
Com a economia em ascensão, o consumo das famílias
também subiu pelo décimo ano consecutivo, com 2,3% em 2013.
Confira os dados na íntegra aqui http://bit.ly/1epecLh
Absolvido, Dirceu vê ação penal 470 como ficção
Escrito por Daniel Pearl Bezerra do Blog da Dilma.
Ex-ministro
José Dirceu classificou, por meio de nota divulgada por seu advogado, José Luís
Oliveira Lima, que a decisão de hoje do Supremo Tribunal Federal, que o
absolveu pelo crime de formação de quadrilha, "atinge o coração, o
cerne da acusação, demonstrando de maneira cabal a peça de ficção apresentada
pelo Ministério Público"; na conclusão dos ministros do Supremo, os
encontros dos réus acusados por esse crime não configuram quadrilha ou bando,
nem seus atos prejudicaram a "paz pública", como prevê o Código
Penal.
Brasília
247 – O ex-ministro José Dirceu classificou, nesta quinta-feira 27, a acusação
feita pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF),
transformada na Ação Penal 470, de uma "peça de ficção". Por meio de
nota divulgada por seu advogado, José Luís de Oliveira Lima, ele diz que a
decisão tomada hoje pelo plenário da Corte suprema atinge "o coração, o
cerne da acusação".
Preso
na penitenciária da Papuda, em Brasília, Dirceu foi absolvido hoje pelo crime
de formação de quadrilha, o que mantém sua pena em sete anos e 11 meses,
cumpridos em regime semiaberto – com direito a trabalhar durante o dia,
dormindo à noite no presídio. Caso fosse condenado por quadrilha, a pena
ultrapassaria os oitos anos (dez anos e dez meses), obrigando-o a cumpri-la em
regime fechado.
Na
interpretação da maioria dos ministros do STF, as reuniões realizadas entre
Dirceu e outros réus acusados por esse crime, como José Genoino, Delúbio Soares
e Marcos Valério, não configura a prática de quadrilha ou bando, nem prejudica
a paz pública, determinação do Código Penal. Os votos dos membros da corte
foram no sentido de que os crimes foram praticados apenas para benefícios dos próprios
autores.
Leia
abaixo a nota divulgada pelo advogado de Dirceu:
Nota
da Defesa de José Dirceu.
27
fev 2014/0 Comentários/ destaque equipe do blog /Por Equipe do Blog.
Após
a absolvição do ex-ministro José Dirceu, nesta quinta-feira (27.02), pelo Supremo
Tribunal Federal (STF), seu advogado José Luis Oliveira Lima divulgou a
seguinte nota:
O
STF entendeu que jamais existiu a imaginada organização criminosa e que José
Dirceu nunca foi chefe de quadrilha. A absolvição do ex-ministro José Dirceu do
crime de formação de quadrilha atinge o coração, o cerne da acusação,
demonstrando de maneira cabal a peça de ficção apresentada pelo Ministério
Público.
José
Luis Oliveira Lima
Com essa, boa noite e #BeijinhoNoOmbro dos recalques!
Contrariando os que tentam propagar que estamos enfrentando alguma
crise, o crescimento do nosso PIB foi o terceiro maior do mundo em 2013,
conforme divulgado recentemente pelo IBGE. Com um crescimento de 2,3% no último
ano, a economia brasileira está acima de nomes como Estados Unidos, Reino Unido
e África do Sul.
O resultado do último trimestre também mantém a economia brasileira na
terceira posição, mostrando que
encerramos 2013 muito bem. Essas conquistas mostram que o governo do PT está no
caminho certo, colocando nosso país entre as grandes potências do mundo,
fortalecendo nossa economia e trazendo mais emprego e renda para o povo que
mais precisa. Nosso partido está transformando o país e, com certeza, ainda
vamos melhorar muito mais. Via Face do Governador Jaques Wagner
Barroso, o Sereno, desmonta Barbosa, o Furioso
JUDICIÁRIO E JUSTIÇA
" (...) a serenidade estoica e elegante de Barroso significou uma grande vitória para nós, os solitários, os que arrostamos as truculências diárias da mídia e de seu imenso, quase infinito, exército de zumbis.
Porque encontramos um igual.
Encontramos alguém que sofre, que tenta expor uma ideia diferente, e recebe de volta uma saraivada de golpes de quem não aceita ser contestado.
Não confundamos, contudo, elegância com covardia. Não se pode exigir a um homem que derrube sozinho uma muralha desse calibre. Esse trabalho não é de Barroso. Será um esforço coletivo, que já estamos empreendendo. Barroso encontrará forças em nossas ideias."
Barbosa, a marionete do golpe, morreu pela boca
O escritor argentino Ricardo Piglia, num de seus ensaios, propõe uma tese segundo a qual um conto oferece sempre duas histórias. Uma delas acontece num descampado aberto, à vista do leitor, e o talento do artista consiste em esconder a segunda história nos interstícios da primeira.
Agora sabemos que não são apenas escritores que sabem ocultar uma história secreta nas entrelinhas de uma narrativa clássica. O ministro Luís Roberto Barroso nos mostrou que um jurista astuto (no bom sentido) também possui esse dom.
Esta é a razão do ridículo destempero de Joaquim Barbosa. Esta é a razão pela qual Barbosa interrompeu o voto do colega várias vezes e fez questão de, ao final deste, vociferar um discurso raivoso e mal educado.
Barbosa sentiu o golpe.
Houve um momento em que Barbosa praticamente se auto-acusou: “o que fizemos não é arbitrariedade”. Ora, o termo não fora usado por Barroso. Barbosa, portanto, não berrava apenas contra seu colega. Havia um oponente imaginário assombrando Barbosa, que não se encontrava em plenário, mas ele sentiu sua presença enquanto ouvia Barroso ler, tranquilamente, seu voto.
O oponente imaginário são os milhares de brasileiros que vêm se aprofundando cada vez mais nos autos da Ação Penal 470, acompanhando os debates do Supremo Tribunal Federal, ajudando alguns réus a pagar suas multas, dando entrevistas bem duras em que denunciam os erros do julgamento, e constatando, perplexos, que houve, sim, uma série de erros processuais e arbitrariedades.
Barroso contou duas histórias. Uma delas, no primeiro plano, era seu voto. Um voto tranquilo e técnico. Só que nada na Ação Penal 470 foi tranquilo e técnico, e aí entra a história subterrânea, por trás do cavalheirismo modesto de Barroso.
E aí se explica a fúria de Barbosa.
A história secreta contada por Barroso, com uma sutileza digna de um escritor de suspense, de um Edgar Allan Poe, com uma ironia só encontrada nos romances de Faulkner ou Guimarães Rosa, é a denúncia da farsa.
Aos poucos, essa história subterrânea virá à tona. Alguns observadores mais atentos já a pressentiram há tempos.
O novo ministro, antes mesmo de ingressar no STF, entendeu que há um muro de ódio e violência à sua frente, construído ao longo de oito anos, cujos tijolos foram cimentados com preconceito político, chantagens, vaidade e uma truculência midiática que só encontra paralelo nas grandes crises dos anos 50 e 60, que culminaram com o golpe de Estado.
Sabe o ministro que não é ele, sozinho, que poderá desconstruir esse muro. Em entrevista a um jornal, o próprio admitiu que estava assustado com a violência da qual já estava sendo vítima: o médico de sua mulher, sem ser perguntado, disse a ela que não tinha gostado do voto de seu marido, e suas filhas vinham sendo questionadas na escola por colegas e professores.
O Brasil vive um tipo de fascismo midiático cuja maior vítima (e algoz) é a classe média e os estamentos profissionais que ela ocupa.
É a ditadura dos saguões dos aeroportos, das salas de espera em consultórios médicos, dos shows da Marisa Monte.
Nos últimos meses, eu tenho feito alguns novos amigos, que têm me dado um testemunho parecido. Todos reclamam da solidão. A mãe rodeada de filhos “coxinhas”. O pai que é assediado, às vezes quase agredido, pelas filhas reacionárias. A executiva na empresa pública isolada entre tucanos raivosos. Alguns, mais velhos, encaram a situação com bom humor. Outros, mais jovens, vivem atordoados com as pancadas diárias que levam de seus próximos.
No entanto, o PT é o partido preferido dos brasileiros, ganha eleições presidenciais, aumenta presença no congresso e pode ganhar novamente a presidência este ano, até mesmo no primeiro turno.
Por que esta solidão se tanta gente vota no partido?
Claro que voltamos à questão da mídia, que influencia particularmente as camadas médias da sociedade, à esquerda e à direita. A maioria da classe média tradicional, hoje, independente da ideologia que professa, odeia o PT, idolatra Joaquim Barbosa, e lê os livros sugeridos nos cadernos de cultura tradicionais.
Eu conheço um bocado de artistas. Hoje são quase todos de direita, embora a maior parte se considere de esquerda. Todos odeiam Dirceu, sem nem saber porque. E me olham com profunda perplexidade quando eu tento argumentar. Como assim, parecem me perguntar, com olhos onde vemos rapidamente nascer um ódio atávico, irracional, como assim você não odeia Dirceu?
Eu tento conversar, com a mesma calma de Barroso, mas não adianta muito. Eles reagem com agressividade e intolerância.
Pessoas em geral pacatas se transformam em figuras raivosas e vingativas. O humanismo, que tanto fingem apreciar nos europeus, mandam às favas ao desejar que os réus petistas apodreçam no pior presídio do Brasil.
Eu mesmo costumo usar os mesmos termos de Barroso. “Respeito sua opinião”, eu digo. Às vezes até procuro elogiar o interlocutor, numa tentativa ingênua e canhestra de quebrar a casca de ódio que impede qualquer diálogo. Não adianta. Qual um bando de Barbosas, eles respondem, quase sempre, com grosserias e sarcasmos.
Quantas vezes não vivi a mesma situação de Barroso? Às vezes, inclusive, aceitei teses que não acreditava, violentei-me, num esforço desesperado para transmitir uma pequena divergência, uma singela ideia que foge ao script da mentalidade de um interlocutor cheio de certezas.
Entretanto, a serenidade estoica e elegante de Barroso significou uma grande vitória para nós, os solitários, os que arrostamos as truculências diárias da mídia e de seu imenso, quase infinito, exército de zumbis.
Porque encontramos um igual.
Encontramos alguém que sofre, que tenta expor uma ideia diferente, e recebe de volta uma saraivada de golpes de quem não aceita ser contestado.
Não confundamos, contudo, elegância com covardia. Não se pode exigir a um homem que derrube sozinho uma muralha desse calibre. Esse trabalho não é de Barroso. Será um esforço coletivo, que já estamos empreendendo. Barroso encontrará forças em nossas ideias.
Mesmo que ele tenha de fazer algum recuo estratégico, como aliás já fez, ao condenar Genoíno, será para avançar em seguida.
Mas a função de um juiz do STF não é defender uma classe. Não é defender a rapaziada que frequenta o show da Marisa Monte e lê os editoriais de Merval Pereira. Não é se tornar celebridade ou “justiceiro”. A função de um juiz é ser justo e defender tanto as razões do Estado acusador quanto os direitos dos réus.
Quando Getúlio deu um tiro em si mesmo, ele deixou um recado, no qual há referências algo misteriosas a “forças” que se desencadearam sobre ele.
Como que antevendo o que continuaríamos a enfrentar, durante muito tempo, o velhinho ainda tentou, em sua dolorosa despedida, nos consolar:
“Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado.”
E cá estamos, Getúlio, diante das mesmas forças obscuras. Diante da mesma truculência, das mesmas arbitrariedades, que dessa vez encontraram voz na figura, trágica ironia, de um negro. Do primeiro negro que nós, o povo, nomeamos para o STF, mas que preferiu se unir aos poderosos de sempre, aos donos do dinheiro, aos barões da mídia, à turma do saguão do aeroporto…
É positivamente curioso como os ministros da mídia demonstram auto-confiança, arrogância, desenvoltura. Gilmar Mendes, Barbosa, Marco Aurélio Mello, dão entrevistas como se fizessem parte de uma raça superior. São campeões de um STF triunfante, que prendeu os “mensaleiros”.
Enquanto isso, os outros ministros agem com humildade, discrição, prudência. Barroso lê seu voto com voz quase trêmula, e pede reiteradas desculpas por cada mínima divergência. Nunca se ouviu um ministro pedir tantas vênias como Barroso. Nunca se viu um juiz fazer tantos elogios àquele mesmo que o destrata sem nenhuma preocupação quanto à etiqueta de um tribunal.
Mas o que Barroso pode fazer? Não faríamos o mesmo? A situação de Barroso é quase a de um sertanejo humilde, argumentando em voz baixa diante de seu patrão.
Sintomático que Luiz Fux, que aderiu também à Casa Grande, tenha citado Lampião para designar a “quadrilha dos mensaleiros”. O mundo dá tantas voltas, e retorna ao mesmo lugar. Virgulino Ferreira da Silva, o terror do Nordeste, o maior dos facínoras, quem diria, seria comparado a José Dirceu! É o tipo de comparação que não dá para ouvir sem darmos um sorriso triste e malicioso.
Não foi Virgulino igualmente o maior herói do sertão? Não foi ele o maior símbolo das injustiças e arbitrariedades que se abatiam, dia e noite, sobre um povo sofrido e miserável?
Evidentemente, não existe comparação mais idiota. Dirceu é um homem de paz, que acreditou na democracia e na política. Lampião foi um bandido que desistiu de qualquer solução política ou pacífica para seus problemas.
Mas também Fux, sem disso ter consciência, trouxe à baila uma história subterrânea, soterrada sob sua postura covarde de um juiz submetido aos barões de sempre: Lampião provou ao Brasil que não existe opressão sem resistência, mesmo que na forma de banditismo. Esta é a lei mais antiga da humanidade. A resistência e o heroísmo nascem da opressão e da arbitrariedade, como um filho nasce da mãe e do pai.
A campanha de solidariedade aos réus petistas foi a prova disso. Mas não vai parar aí. Ao chancelar uma farsa odiosa, arbitrária, truculenta e, sobretudo, mentirosa, o STF produziu milhares de Virgulinos. Só que não são Virgulinos por serem bandidos ou violentos. São Virgulinos exatamente pela razão oposta: a coragem de lutar de maneira pacífica e democrática.
É a coragem, sempre, a grande lição que o mais humilde dos cidadãos dá aos poderosos. É a coragem que faz alguém se insurgir contra a opinião do ambiente de trabalho, da família, do condomínio, dos saguões dos aeroportos, e assumir uma posição política independente, inspirada unicamente em sua consciência.
É a coragem, enfim, que faz os olhos de Barroso irradiarem um brilho de confiante serenidade. Sua voz pode tremer, mas não por medo. Treme antes pelo receio de escorregar um milímetro no fio da navalha por onde caminha, entre o desejo de falar duras verdades a um tratante e a determinação de manter uma elegância absoluta.
Barroso sequer consegue usar o pronome “seu” ao se referir a Barbosa, com medo de cometer um deslize verbal. Se Barbosa fosse uma figura serena, amiga, Barroso não teria esse escrúpulo. Tratando-se de um oponente sem caráter, sem moderação, e ao mesmo tempo tão incensado e blindado pela mídia, Barroso tem de tomar um cuidado máximo. Tem de tratá-lo com respeito até mesmo exagerado. Barroso sabe que Barbosa é vítima de megalomania e arrogância messiânica, que sofre de uma espécie de loucura, uma loucura perigosíssima, porque protegida pelos canhões da imprensa corporativa.
Ao contestar tão ofensivamente o teor do voto de Barroso, ao acusá-lo, de maneira tão vil, Barbosa disparou um tiro no próprio pé. Ganhará, ainda, um bocado de palmas dos saguões aeroportuários, mas haverá mais gente erguendo a sobrancelha, desconfiada de tanta fanfarronice e falta de modos.
Barroso deixou que Barbosa morresse como um peixe, pela boca.
Foi a vitória da serenidade sobre o destempero, da delicadeza sobre chauvinismo, do respeito à divergência sobre a intolerância.
Barbosa ao lado de seu patrão, um dos Marinho (eles não têm nome próprio) Publicado originalmente no blog O Cafezinho, do Miguel do Rosário.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Nota da deputada Fátima Bezerra
Nas últimas horas alguns blogueiros do estado ao divulgarem a reunião
entre o PT e o PSD, na qual avançamos na construção de uma aliança política
para as eleições 2014, avançaram em suas análises e/ou interpretações de
notícias e terminaram por acrescentarem que nós ainda nutriríamos a esperança
de apoio do PMDB ao nosso projeto de disputa para o senado ou que esperávamos
da parte da ex-governadora Wilma de Faria, a retomada de seu projeto de disputa
pelo governo. Sobre isso, temos a esclarecer:
1) Realmente avançamos na construção da aliança na reunião do PT
com o PSD e a partir de agora entramos numa fase de agendas com encontros,
visitas, reuniões programáticas e busca de outros parceiros. Nesse sentido, o
Diretório Municipal de Natal já aprovou resolução de apoio à candidatura de
Robinson Faria a governador e o Diretório Estadual deverá seguir a mesma
direção;
2) Quanto ao PMDB, entendemos que as conversas que ocorreram
durante o ano de 2013, no sentido de uma composição onde o PT indicaria o nome
para o senado e o PMDB o nome para o governo que tinha como objetivo fortalecer
o projeto nacional da chapa Dilma/Temer, foram descartadas unilateralmente por
parte do PMDB, uma vez que as informações que recebemos dão conta de um
avançado estágio na composição com o PSB, com este indicando a vaga em disputa
para o senado;
3) Também foi divulgada uma “reunião” que eu teria com o
Presidente da Câmara e do PMDB/RN, deputado Henrique Eduardo, e o ministro
Garibaldi Filho. Na verdade, na semana passada o deputado Henrique me convidou
para tomarmos um café na manhã de hoje (terça-feira, 25/02), mas ontem
aconteceram dois imprevistos, tanto da minha agenda quanto da dele,
inviabilizando o compromisso;
4) Quanto às especulações de aliança com o PSB disputando o
governo em composição com o PT para o senado, entendemos que é natural que as
bases de ambos os partidos nutram esperanças nesse sentido, afinal PT e PSB
foram aliados nacionalmente desde a primeira campanha do presidente Lula em
1989 e aqui no estado, desde os segundos turnos de 2002 e 2004 (governo do
estado e prefeitura de Natal) e aliados de primeira hora em 2006, 2008 e 2010.
Porém, o que se desenha para 2014 é uma disputa entre PT e PSB, tanto
nacional quanto local, com candidaturas para a presidência da república e para o
senado respectivamente.
Feitos os esclarecimentos, quero deixar claro que defendemos que nós, PT
e PSD, agora em bloco, continuemos a fazer conversas com os demais partidos
políticos, à exceção do DEM e PSDB por entendermos que esses são os principais adversários
no nosso projeto de desenvolvimento e justiça social que vem sendo implantado
no país desde os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, além de
lideranças empresariais e do movimento social.
Essas conversas têm como objetivo a construção de um projeto para o Rio
Grande do Norte que tenha consonância com o governo da presidenta Dilma, que
não é meu nem do vice-governador Robinson Faria, mas que deverá recuperar o
estado desse caos administrativo e político implantada pelo Democratas e seus
parceiros.
Da parte do PT, consolida-se a disposição de disputar a vaga do senado,
ampliar o espaço na assembléia Legislativa mantendo a vaga Câmara Federal. A
determinação é prosseguir na construção de uma frente verdadeiramente popular,
com vistas às eleições de 2014.
Deputada Fátima Bezerra – PT/RN
Rosalba é condenada por improbidade administrativa na Prefeitura de Mossoró
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) foi
condenada por improbidade administrativa por ter contratado servidores sem
concurso público quando era prefeita de Mossoró, entre 1997 e 2004. De acordo
com o Ministério Público, Rosalba admitiu os servidores em situação que não
caracteriza necessidade temporária de excepcional interesse público. A decisão
é do juiz da Vara da Fazenda Pública, Airton Pinheiro.
Rosalba foi condenada a pagamento de multa civil
no valor de R$ 30 mil e proibição de contratar com o Poder Público ou receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de três anos.
Para o Ministério Público, a conduta da
ex-prefeita caracteriza ato de improbidade administrativa, justamente porque as
contratações temporárias realizadas pela gestora não se enquadram na situação
de temporariedade, muito menos de excepcionalidade.
O MP alegou que os servidores contratados
temporariamente promoviam atividades em diversos setores da Administração
Municipal, cujas atribuições públicas possuem "natureza permanente,
obrigatória e imprescindível diante das responsabilidades constitucionais dos
Municípios".
Para o juiz Airton Pinheiro, as funções
desempenhadas pelos profissionais contratados, essencialmente da área de saúde,
eram de caráter permanente e fundamentais ao município. Não poderiam, portanto,
ser desenvolvidas de forma transitória.
Mais denúncias
O Procurador Geral de Justiça do RN, Rinaldo Reis
Lima, anunciou o ajuizamento de uma ação civil pública contra a governadora
pela prática de improbidade administrativa. O pedido tem como base o caos no
sistema socioeducativo do estado, cuja responsabilidade compete à Chefe do
Poder Executivo. Além de Rosalba, a ação pede, ainda, a condenação do
secretário estadual de Planejamento, Obery Rodrigues. Fonte: Assessoria do Mandato, com informações do
TJ-RN.
Mais médicos, mais saúde, mais cidadania, por Fátima Bezerra
Fátima Bezerra
DO NOVO JORNAL
DO NOVO JORNAL
Lançado em julho de 2013
pela presidenta Dilma Rousseff, o programa Mais Médicos foi um verdadeiro pacto
em defesa do SUS, prevendo investimentos em infraestrutura dos hospitais e
unidades de saúde, contratação de médicos brasileiros e estrangeiros para as
regiões mais carentes e desassistidas, bem como a ampliação da oferta de vagas
nos cursos de medicina e de residência médica.
Inicialmente o programa foi alvo de muitas críticas, amplificadas por setores da mídia empresarial, embora na maioria das vezes as críticas fossem extremamente corporativistas e/ou preconceituosas. Hoje, não restam dúvidas de que foi extremamente importante realizar aquele enfrentamento, confrontar os interesses corporativos e transformar o Mais Médicos em realidade.
O programa já abrange mais de dois mil municípios, com mais de seis mil médicos atuando, atendendo aproximadamente 23 milhões de brasileiros e brasileiras, especialmente nas periferias das cidades de médio e grande porte, nos municípios das regiões Norte e Nordeste, bem como em distritos indígenas e comunidades quilombolas. De acordo com as metas do Planalto, a intenção é contratar 13 mil médicos até março ou abril de 2014, para todas as regiões do país que solicitaram, beneficiando aproximadamente 45 milhões de pessoas.
Após um longo processo de sucateamento dos serviços públicos que se estendeu por toda a década de 90, ameaçando diversas universidades públicas brasileiras de fechar as portas por falta de verba para custeio e investimento, inauguramos um novo período no Brasil. Pouco a pouco vamos pintando a universidade brasileira de povo e potencializando sua função social, o que significa construir uma nação cada vez mais soberana e democrática.
O plano de expansão da oferta de vagas em cursos de medicina, ainda que anunciado no âmbito do programa Mais Médicos, e por essa razão já meritório, pode ser mais amplamente entendido se situado no contexto das ações voltadas ao alcance das metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação. A questão deve ser posta nessa perspectiva na medida em que o rápido acesso dos nossos jovens ao ensino médio em período recente exige do estado brasileiro providências efetivas com vistas a lhes assegurar o direito de alcançar o ensino de nível superior.
Dessa forma, o RN foi contemplado com a criação de mais 200 vagas para o curso de medicina. A UFRN com 80 vagas (Natal - 40, e Seridó - 40), UFERSA com 120 vagas (Mossoró - 60, e Assú - 60), e também a UERN que vai ampliar.
Tenho muito orgulho de ter sido a primeira parlamentar do Rio Grande do Norte a defender o programa Mais Médicos e de fazer parte da bancada do partido que em nenhum momento recuou no Congresso Nacional, pois sabia que se tratava de uma iniciativa importante para a maioria da população brasileira.Fonte: Novo Jornal
Inicialmente o programa foi alvo de muitas críticas, amplificadas por setores da mídia empresarial, embora na maioria das vezes as críticas fossem extremamente corporativistas e/ou preconceituosas. Hoje, não restam dúvidas de que foi extremamente importante realizar aquele enfrentamento, confrontar os interesses corporativos e transformar o Mais Médicos em realidade.
O programa já abrange mais de dois mil municípios, com mais de seis mil médicos atuando, atendendo aproximadamente 23 milhões de brasileiros e brasileiras, especialmente nas periferias das cidades de médio e grande porte, nos municípios das regiões Norte e Nordeste, bem como em distritos indígenas e comunidades quilombolas. De acordo com as metas do Planalto, a intenção é contratar 13 mil médicos até março ou abril de 2014, para todas as regiões do país que solicitaram, beneficiando aproximadamente 45 milhões de pessoas.
Após um longo processo de sucateamento dos serviços públicos que se estendeu por toda a década de 90, ameaçando diversas universidades públicas brasileiras de fechar as portas por falta de verba para custeio e investimento, inauguramos um novo período no Brasil. Pouco a pouco vamos pintando a universidade brasileira de povo e potencializando sua função social, o que significa construir uma nação cada vez mais soberana e democrática.
O plano de expansão da oferta de vagas em cursos de medicina, ainda que anunciado no âmbito do programa Mais Médicos, e por essa razão já meritório, pode ser mais amplamente entendido se situado no contexto das ações voltadas ao alcance das metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação. A questão deve ser posta nessa perspectiva na medida em que o rápido acesso dos nossos jovens ao ensino médio em período recente exige do estado brasileiro providências efetivas com vistas a lhes assegurar o direito de alcançar o ensino de nível superior.
Dessa forma, o RN foi contemplado com a criação de mais 200 vagas para o curso de medicina. A UFRN com 80 vagas (Natal - 40, e Seridó - 40), UFERSA com 120 vagas (Mossoró - 60, e Assú - 60), e também a UERN que vai ampliar.
Tenho muito orgulho de ter sido a primeira parlamentar do Rio Grande do Norte a defender o programa Mais Médicos e de fazer parte da bancada do partido que em nenhum momento recuou no Congresso Nacional, pois sabia que se tratava de uma iniciativa importante para a maioria da população brasileira.Fonte: Novo Jornal
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